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Pontos da Concepção Humanista

Por:   •  7/2/2018  •  2.041 Palavras (9 Páginas)  •  295 Visualizações

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unicamente através do pensamento e eventualmente dissociada da realidade existencial, única e palpável.

A partir dos elementos da essência temos uma consciência, desencadeada mediante a intencionalidade, é compreendida como atribuidora do significado para os objetos. Sem estes significados, não se poderia falar nem de objeto nem de essência do objeto. Os significados da experiência humana tanto por parte do sujeito como por parte dos pesquisadores

O espaço vivido está ligado a geografia fenomenológica,ou seja, a experiência vivida é visto como um elo para a explicação dos fenômenos.

Sauer primeiro a mencionar a fenomenologia (morfologia da paisagem) não utilizou essa expressão significava a importância que ele enbutia aos estudos das paisagens considerando o enfoque cultural.

A fenomenologia é um método busca valorizar qualquer fato cultural, somente conseguiremos respostas se compreendermos a intenções e as atitudes humanas embasadas nas experiências vividas.

Percebe-se que a fenomenologia valoriza o conceito de lugar, sendo o espaço pelo qual concentra as manifestações culturais, sociais e individuais.Dentro dessa abordagem temos o yfu Tuan que ressalta em suas obras o seguinte tripé: espaço,homem e experiência,ou seja,o sentido particular de cada cultura em relação ao seu espaço

Silva,Aldo Aloísio Dantas da.Galeano.Alex. Geografia ciência do complexus:ensaios transdiciplinaresPorto Alegre:Sulina,2004.

Nesta Resenha trataremos de intensificar o trabalho de Amélia Regina Batista Nogueira que com estudos e pesquisas e se aprofundando em citações de obras de Dardel, Ponty, Husserl, Buttimer, Ballesteros, Relph, Bailly, Tuan, Melo, Silva, e de mais geógrafos e filósofos, formulou este Arquivo sobre a Fenomenologia na geografia e o estudo do lugar.

Uma Interpretação Fenomenológica na Geografia tende a explicar o homem com suas experiências pessoais do lugar, que foi pensado pela Geografia mais logo foi sufocado pelas críticas de que seria uma análise subjetiva e individual do mundo, que pra ciência seria melhor tratar o homem como população, povo, classe, recursos humanos.

A autora do Artigo em diversas vezes cita Dardel, pois ele primava por uma compreensão: pensar a Terra, o Lugar, a partir da percepção de quem a vive. Das coisas que nos parece óbvias. É momento de restabelecermos nossas relações com os homens dos lugares, para melhor compreende-los. Coube a Dardel uma visão mais filosófica da relação geografia e Fenomenologia, foi ele quem fez a descrição mais completa das bases fenomenológicas da geografia. Ele criticou a geometrização do Espaço, “Em certo sentido podemos dizer que o espaço concreto da Geografia liberta-nos do espaço humano infinito da Geometria ou da Astronomia”. Buttimer também criticou essa geometrização, “descrever o espaço meramente em termos de sua geometria é uma abordagem inadequada ao entendimento da experiência humana”.

Neste Trabalho também são citados humanistas como Tuan e Buttimer. Tuan estuda a relação de sentimentos que o homem tem com os lugares, mostrando que o homem percebe o mundo com o corpo, com todos os seus sentidos. Também reconhece que a localização ou posição não é condição necessária ou suficiente para a constituição do lugar, este é enfatizado como mundo vivido, onde o homem mantém uma relação dialógica com ele.

Merleau-Ponty, também citado nesse trabalho, não fala de lugar, mas de mundo vivido, porém deixa claro que este mundo vivido é o lugar onde habita os homens. Mundo vivido é, por tanto, entendido como lugar vivido, lugar de vida, lugar de existência. Nós podemos trocar de lugar, mudar, mais isso é ainda a procura de um lugar. Ao ser tirado do seu lugar o homem se sente perdido, o retorno ao seu lugar, para muitos, significa o retorno a vida, todos os lugares são pequenos mundos.

Entender e diferenciar espaço e lugar a partir de muitos estudos e pesquisas foi e são os objetivos de vários geógrafos, filósofos e estudiosos da área. Neste trabalho de Amélia Regina Batista Nogueira, onde ela cita os vários estudiosos e suas idéias sobre espaço e lugar, fica fácil de chegar uma conclusão de que o lugar só é lugar, propriamente dito, quando é vivido pelo homem e que espaço pode ser lugar quando este for habitado e humanizado, surge aí à questão da fenomenologia que tende a explicar o homem com suas experiências pessoais do lugar.

O lugar está imerso na intersubjetividade, sendo para Holzer (1997, p. 79) O lugar se estrutura na relação do “eu” com o “outro”, o palco da nossa história, em que se encontram as coisas, os outros e a nós mesmos.

A idéia de intersubjetividade está no diálogo entre a pessoa e o meio, na compreensão e na aproximação de herança sócio-cultural.

Para Buttimer (1982), a identidade cultural está intrinsecamente relacionada à identidade com o lugar. As dimensões culturais, emocionais, políticas e biológicas permitem ao indivíduo possuir redes de interações baseadas no lugar.

Mesmo diante das transformações no lugar, para o indivíduo e para a comunidade, a sensação de que as características antigas permanecem, reforçam a identidade com o lugar.

CASTRO, Iná Elias de. Geografia e Política: território, escala de análise e instituições. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. GEOGRAFIA E POLÍTICA:

Discussões relativas à Globalização e ao fortalecimento da escala local, o suposto enfraquecimento do Estado-Nação, o ressurgimento dos nacionalismos, o aumento crescente do fluxo de mão-de-obra, capital e informação, entre outros temas remetem a uma valorização da Geografia Política. Dessa maneira, a relação entre espaço e política, junto com o debate acerca destes e de outros temas contemporâneos constituem o eixo central da obra “Geografia e Política: território, escala de ação e instituições

O segundo capítulo destina-se ao debate entre território e conflito, quando se apresenta um interessante estudo sobre a Geografia e suas implicações junto à política. No segundo capítulo, denominado “Relações entre território e conflito: o campo da geografia política”, as bases conceituais da Geografia Política são apresentadas sob a óptica dos interesses e das repercussões no território. Primeiramente, realiza-se a apresentação de uma série de argumentos que propiciam o entendimento da política pelo viés geográfico, passando pela consolidação da geografia como disciplina acadêmica e a consolidação do Estado moderno territorial; pelo significado do termo política e o campo de estudos da Geografia Política. Em um

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