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A CONTRIBUIÇÃO DO USO DE PRONTUÁRIOS ELETRÔNICOS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS UNIDADES DE SAÚDE

Por:   •  26/12/2018  •  5.063 Palavras (21 Páginas)  •  504 Visualizações

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Com ascensão das indústrias na Europa no século XIX, também houve a época do grande crescimento exponencial provocado por várias catástrofes ambientais que tiveram grandes repercussões, seja local, regional ou global. Já no Brasil, com o intenso ritmo de industrialização na década de 1960 e com o aumento da população para o território urbano, provocou também o intenso impacto ao meio ambiente. A contaminação se deu no ar, água ou solo. Reinaldo Dias. Já nessa época se pensou em como reduzir os impactos ao meio ambiente e se chega a duas conclusões: instalar tecnologia no final do processo produtivo para reter a contaminação gerada, ou realizar atividades de prevenção da contaminação ao longo de todo processo produtivo. As instalações tecnológicas demandam altos custos. Já a prevenção, além de resultar na melhoria da qualidade do produto gera benefício para empresa com a diminuição dos custos dos produtos. (Reinaldo Dias)

Com o passar dos tempos, a maioria das empresas já estão buscando meios para contribuir com o meio ambiente, sua qualidade e capacidade de suportar a vida humana. A relevância dessa preocupação se reflete na relação sociedade e meio ambiente. Nesse processo mútuo, a sociedade pode se tornar mais ou menos preocupada em função da forma como as organizações melhoram ou pioram a qualidade do meio no qual vivemos. (Ana Beatriz)

Com a maior conscientização da sociedade, mais será exigida o termo de desempenho ambiental. A década de 1980 foi marcada pela maior conscientização ambiental devida aos grandes acidentes ambientais ocorrido na década. Por conseguinte, nos anos de 1990 surgiram termos como proatividade ambiental e perspectiva ambiental, o famoso ‘ganha-ganha’, propostas essas que se beneficiam o meio ambiente e as organizações, além da criação do termo ecoficiência. Já no século XXI se inicia o posicionamento da gestão ambiental como um dos principais objetivos das organizações, no qual é marcada pela difusão de práticas e instrumentos de gestão ambiental, inserindo temas ambientais nas várias áreas das organizações.

Na gestão ambiental são definidas algumas práticas, são elas: gerenciais (organização e planejamento) gestão operacional (desenvolvendo produtos e processo) e práticas de comunicação que tem o papel de melhorar a relação entre a organização e o meio ambiente, reduzindo assim os impactos ambientais e aproveitando os benefícios associados à melhoria do desempenho eleitoral. Adotando o enfrentamento dessas práticas, serão gerados vários benefícios nas organizações.

Quanto maior o comprometimento de uma organização em relação à gestão ambiental, maior será sua intensidade e diversificado os benefícios auferidos. As vantagens na implantação da gestão ambiental estão associadas a dois tipos de benefícios: interno e externo. O benefício interno está associado na melhoria do desempenho operacional, desempenho em inovação e de mercado. Já o benefício externo está relacionado na contribuição que se estende à sociedade de forma mais ampla, com a influência sobre a regulamentação ambiental, contribuição de desenvolvimento sustentável e as parcerias com outras organizações. São exigidos na gestão ambiental quatro pilares semelhantes ao da administração em geral, são elas: planejar, dirigir, controlar e organizar.

Existe a regulamentação ambiental que norteia o desempenho no setor organizacional. Para Reinaldo Dias “a regulação ambiental, coercitiva, pode afetar a decisão das empresas.” E complementando o que disse o autor citado acima, José de Lima Albuquerque fala que “as existências de leis ambientais cada vez mais rigorosas cria um imperativo de cumprimento às exigências legais, sob a pena de pagamento de multas e revogação de licenças.” Mas, no entanto, os dirigentes não precisam aguardar o recrudescimento da regulamentação ambiental para se adequar ambientalmente. Ao contrário, as organizações podem agir antecipadamente em busca de um desempenho ambiental superior. Essa postura faz com que a organização se diferencie das demais concorrentes, gerando benefícios. (Ana Beatriz)

O nível de competição entre as empresas depende de vários fatores que se inter-relacionam e são bastante dependentes. Com isso, nos últimos anos a gestão ambiental tem adquirido destaque entre as posições de competição. A importância que a empresa dá para variável ecologia e sua decisão dependerá dos seguintes critérios: ambiente natural externo e próximo à unidade produtiva, dos recursos naturais de que necessita e do grau de contaminação ambiental que seu processo produtivo gera.

Não só em organização privadas existe o processo de gestão ambiental, também se vincula em instituições públicas (prefeituras, governos estaduais e federal) As normas que são fixadas na elaboração do processo de gestão dão limites aceitáveis de emissão de substância poluentes, definem em que condições serão despojados os resíduos, proíbem a utilização de substância tóxicas, definem a quantidade de água que pode ser utilizada, volume de esgoto que pode ser lançado, etc. (Reinaldo Dias)

Em qualquer organização, a equipe faz toda diferença no desenvolvimento de seu processo. Funcionários que estão inseridos em uma organização que apresenta elevação em relação ao meio ambiente, apresentam maior satisfação na realização de suas atividades e motivação em seu trabalho. Essa motivação se dá porque a organização frequentemente oferece premiações por sugestões realizadas pelos trabalhadores com o intuito de continuar reduzindo os impactos ambientais. Essa motivação também é sentida fora do ambiente de trabalho, onde o funcionário também transfere todo seu conhecimento para o grupo no qual está inserido.

A sustentabilidade ambiental envolve muitos fatores, sobretudo quando concerne a uma instituição de saúde.

- A responsabilidade socioambiental: Conceito e importância nas organizações de saúde.

O setor hospitalar tem apresentado variedades aspectos ambiental, que em uma atividade ou outra, transforma os impactos significativos ao meio ambiente. Os usuários da unidade hospitalar consomem diariamente energia, água, gerando grande quantidade de resíduos sólidos e efluentes. Para isso os atores que compõem a organização de saúde precisam de consciência sobre responsabilidade social.

O termo responsabilidade social não pode limitar apenas em conceito restrito. No que tange o setor de saúde, em termo econômico, sua importância é cada vez maior em países desenvolvidos. Os hospitais

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