O QUE É PODER, DE GERARD LEBRUN
Por: eduardamaia17 • 16/8/2018 • 889 Palavras (4 Páginas) • 422 Visualizações
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Liberalismo X Absolutismo: Thomas Hobbes defende a soberania absoluta do soberano e Jean-Jacques Russeau defende a soberania absoluta do povo. O Liberalismo vem se opor aos dois modos de Absolutismo (soberania absoluta) por dois critérios.
a) através de instituições representativas tendo em vista o povo ser o mandatário do poder.
b) a ausência de soberania absoluta não leva, necessariamente, à anarquia: existe “sociabilidade fora da esfera política”.
O autor critica o Liberalismo por desprezar o poder político. Há contradição pra Lebrun. Ao mesmo tempo em que defende cada vez menos a intervenção do Estado, cada vez mais exige a presença do Estado em nome da segurança e da liberdade.
O Estado Liberal não é mais dominador e sim manipulador. Quer regular as relações privadas e de famílias. Lentamente o Estado Liberal impõe sua disciplina. Liberdade é ilusão no Liberalismo.
Comédia Liberal: o Estado precisa atuar para garantir a liberdade, algo contraditório quando se quer a liberdade em si.
Lebrun cita Alexis de Tocqueville: “as pessoas querem menos Estado, mas recorrem sempre ao Estado.”
5) O Último Chefe
Para Lebrun, em qualquer sistema político (liberal, socialista, ditatorial ou democrático) haverá sempre o último chefe a exercer o poder.
Para Tocqueville, a omissão dos cidadãos leva que apenas alguns mandem, mesmo havendo eleições.
Isso é o Despotismo Democrático: a solução seria reorganizar a sociedade em comunidade orgânica; mecanismo para levar o interesse do cidadão.
Outra questão seria não deixar o interesse econômico prevalecer.
Lebrun critica o fato não de o Estado mandar, mas do Estado tirar do cidadão a participação política.
O Socialismo e o Liberalismo não são democráticos. No Socialismo a revolução proletária não é capaz de trazer participação política, enquanto o Liberalismo deixa de envolver com a coisa pública e foca no interesse econômico.
Último Chefe: o próprio Estado busca o que bem governar.
Conclusão: para Lebrun, nunca se poderá pressupor o fim do poder político.
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