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O PROFESSOR COMO MEDIADOR NA VISÃO DE DELEUZE

Por:   •  24/3/2018  •  1.678 Palavras (7 Páginas)  •  252 Visualizações

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Os mandamentos do professor não são exteriores nem se acrescentam ao que ele nos ensina. Não provêm de significações primeiras, não são a consequência de informações: a ordem se apoia sempre, e desde o início, em ordens ( . . . ). A unidade elementar da linguagem - o enunciado - é a palavra de ordem. Mais do que o senso comum, faculdade que centralizaria as informações, é preciso definir uma faculdade abominável que consiste em emitir, receber e transmitir as palavras de ordem. A linguagem não é mesmo feita para que se acredite nela, mas para obedecer e fazer obedecer (Deleuze e Guattari, 1997a, p. 1 1-12)4.

O sucesso de um trabalho docente esta baseado sempre na preparação de um conteúdo filosófico e pratico da realidade década aluno que participa das aulas, e a partir dai se tem a noção de que o aprendizado é um intercâmbio com o saber e que acontece de uma forma dinâmica na construção desses conceitos, mostrando que a realidade em que se vive é diversificada, é algo que sempre esta em movimento e requer uma pratica compreensiva no que já foi visto.

Nestas circunstâncias , de criar para si o conhecimento e para o entendimento dos outros, fica claro em Deleuze esta percepção de que ele, o docente nunca esta só, tendo por base suas fontes de conhecimento, experiências, afirmações e negações, isso por si só controle se conjunto de praticas pedagógicas que o leva a vivenciar a sua própria realidade de professor a realidade do aluno.

O professor precisa ante de tudo se fascinar por aquilo que faz, diante dessa realidade na rotina do filosofo, era compreensivo que Deleuze-professor, tinha um método interessante ao preparar suas aulas com longas horas de encontro e desvios de pensamentos, sem métodos nem regras, simplesmente usava-se o entusiasmo para ler algo sobre o conteúdo ministrado. Neste tempo ele costumava achar, encontrar aquilo que queria depois de muita persistência e costumava a dizer.[2] Antes de tudo é necessário ensaiar, preparar, a fim de criar uma maneira adequada de apresenta o assunto como uma porta que não conseguimos atravessar em qualquer direção.

E é sempre louvável quando as horas de estudo e de preparo do professor não se torna em vão, pois essa interação professor /aluno, o docente proporciona uma aula magnificente, e o aluno questionador e conhecedor do assunto depois de algum tempo, após refletir, pesquisar consegue entender melhor aquilo que o professor com maestria elaborou. Quando chega á uma situação desse tipo, a aula é mesmo que ir ao êxtase numa situação de amor, um tom harmonioso entre ambas as partes, que precisa de uma audição sem que alguém interrompa para que se possa chegar ao entendimento, para que feche a linha de raciocínio.

Levando por essa linha de raciocínio, o professor como aquele que leva o aluno a pensar, criticar, mas muitas vezes esse mesmo mestre se torna culpado pelo fracasso de seus alunos, que na maioria não conseguem obter resultados nos trabalhos e provas, pois é debitado sobre ele a não preparação dos seus alunos, e que este deveria saber mais e que esta realidade coloca em cheque todo um trabalho muitas vezes cansativo e demorado.

E nossa realidade educacional nos da pena de ver e pensar, numa escola sem professores. Deleuze vai dizer:

Tristeza das gerações sem 'mestres '. Nossos mestres não são apenas os professores públicos, embora tenhamos grande necessidade de professores. ( ... )Os 'pensadores privados' se opõem, de uma certa maneira, aos 'professores públicos '. Também a Sorbonne precisa de uma anti-Sorbonne e os estudantes só escutam direito seus professores quando eles têm também outros mestres.

Nietzsche, na sua época, tinha deixado de ser professor para se tornar pensador privado; Sartre fez a mesma coisa, em um outro contexto, com um outro resultado (Deleuze, 2002b, p. 1 09 - 1 1 0).

Todo professor na essência de sua vocação é bom, e não é diferente de outro ser humano, é um ser que vivem as mesmas realidade de um mundo capitalista contemporâneo ,mas é preciso cuidado no seu ato de trazer o entendimento ao aluno. È necessário fazer o aluno pensar por si só, ouvir os outros, entender e ser entendido. Assim sendo, o docente precisa mesmo ao discorda de uma ideia de algum aluno, tenha a paciência de perguntar. Não entendi bem, pode ser mais claro nas suas afirmações? E elogiar atitudes e louvável para um profissional tão importante na formação das pessoas.

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3- OBJETIVOS

- Mostrar a importância da presença do professor na formação humana do aluno

- Apontar como Deleuze visualizava a educação sobre sua ótica de ministrar suas aulas.

- Examinar como uma boa escolha de conteúdo a serem ministrados em sala podem surtir efeito na cotidiano dos alunos.

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4-ESTRUTURA PROVISÓRIA DO TRABALHO

Introdução

1º Capitulo: A concepção Deleuziane da educação , sendo ele um professor

2º capitulo : Os desafios enfrentados pelo docente para se ter êxito no seu trabalho

Considerações finais

Bibliografia

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5- METODOLOGIA

Os trabalhos escolares e ate mesmo acadêmicos do conteúdo de filosofia, sempre tem por base a leitura de obras relacionadas aos autores no qual esta se escrevendo sobre. Diante desta realidade, este trabalho não é diferente. Este conteúdo foi escrito através de leitura de obras, textos e artigos relacionados á visão do filósofo Gilles Deleuze sobre o papel do professor como mediador e incentivador no processo de construção do conhecimento. Varias obras foram lidas e pesquisadas ,mas a principal obra foi uma entrevista denominada o Abecedário de Gilles Deleuze, onde na letra “P” descreve , como ele professor do ensino médio, e depois professor universitário, entende a papel do professor na pratica do conhecimento e como é importante estabelecer um elo de ligação com o aluno através deu uma aula bem organizada.

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6-CRONOGRAMA

Ano

2015

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