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Discurso do método Descartes

Por:   •  1/10/2018  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  331 Visualizações

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Expondo sua opinião sobre as máquinas, afirma que o homem racional é mais complexo que o autômato. Também afirma que é moralmente impossível existir máquinas com disposição para agir em todas as ocorrências da vida[6].

A alma racional não pode ser separada do corpo, ela não é um piloto em seu navio, pois o piloto em seu navio é uma relação exterior, e entre a alma e o corpo há uma relação interior. Para René, o que afasta o espírito dos fracos do caminho certo é acreditar que a alma dos animais é da mesma natureza dos homens, e que nada temos a temer e nem a esperar depois da vida.

Descartes encerra a quinta parte de seu discurso afirmando que a alma do homem é imortal, ele pensa que a imortalidade é possível, porém não é demonstrável.

2 SEXTA PARTE

Na sexta parte Descartes se preocupa em descrever os motivos pelos quais não publicou seus tratados, também explica por qual razão decide escrever seu discurso e publica-lo. Com medo de que acontecesse o mesmo que ocorreu com Galileu (ser julgado pela inquisição), ele questiona as opiniões aceitas e tudo o que escreveu.

A crença na descoberta pessoal do sábio para Descartes é importante, pois é um dos motivos pelos qual faz ele não querer publicar suas obras. Além disso ele afirma que quando explica suas teorias para as pessoas dotadas de entendimento, parecem entender perfeitamente seus conceitos, porém, quando elas repetiam a explicação, perdia o sentido original e ele não aceitava mais estas explicações como suas. "Jamais creiam nas coisas que lhes forem apresentadas como minhas, se eu mesmo não estiver divulgando.” (DESCARTES, 2001. p. 77).

Descartes declara que nunca escondeu suas ações (talvez entendamos que ele queira dizer seus escritos e concepções), como se fossem crimes, porém, é algo que causa grande dúvida, pois o Discours aparece sem o nome do autor, e ele se desloca constantemente pela Europa sem deixar endereços.

Uma característica única de sua obra é que ele não a escreveu em latim, língua que apenas falavam os sábios e as pessoas cultas. O “Discurso do método” foi o primeiro escrito filosófico a ser escrito em francês, expandindo seus leitores a um grande número. Descartes afirma que apenas aqueles que tem a razão natural inteiramente pura[7] poderão melhor julgar sua obra.

Ele afirma que existem muitas outras coisas de seus escritos que não colocou no discurso, porém evitou colocar muitas delas. Mesmo com toda essa apreensão, ele decide que suas descobertas poderiam ajudar outros pesquisadores se as compartilhasse para serem aplicadas na vida cotidiana.

A medicina tem grande importância para ele, que, acredita que a mesma depende sempre da física. Sendo assim, ele dedica parte de sua vida para criar uma medicina infalível, mas ao fim da vida afirma que no lugar de encontrar meios para preservar a vida, encontrou outro meio, que é de não temer a morte.

Ele faz a distinção entre as experiências empíricas e as mais complicadas. Aquelas se apresentam aos sentidos, estas são difíceis de serem observadas, e para que se consiga observá-las, devemos começar das mais fáceis.

Descartes afirma não ser possível distinguir rodas as formas ou espécies de corpos, pois estas são todos os corpos químicos existentes.

REFERÊNCIAS

DESCARTES, R. Discurso do método. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001

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