Discurso do método - René Descartes

...

de que quando resolve pensar que tudo é falso, era necessário que ele, o que pensava, fosse alguma coisa. A partir daí Descartes adota a verdade ¬– penso logo existo como firme e certa e a admite como o primeiro princípio da filosofia que buscava.

Conclui que nós somos seres imperfeitos, por isso não podemos ser os criadores da perfeição, ou seja, a perfeição ou ideia do ser perfeito foi criado por uma natureza mais perfeita do que a nossa, Deus. Sendo assim ele conclui: "...é para mim tão certo que Deus, que é esse ser perfeito, é ou existe, quão certa poderia ser qualquer demonstração da geometria." .

Capítulo 5

Esse capítulo trata a respeito de investigações e conceitos sobre a física, decorre sobre a criação do mundo e Deus, e explica que investigou as plantas, animais para por fim chegar ao homem. Explica detalhadamente a anatomia do coração humano e seu funcionamento, comparando o movimento ao de uma máquina, da mesma maneira que ocorre com os animais. Porém, ao chegar nesse ponto, Descartes explica que em sua concepção os animais não tem razão, diferentemente dos humanos e também não possuem uma alma como a nossa, pois se possuissem, seriam capazes de se comunicar e pensar racionalmente como os homens.

Capítulo 6

Na última parte de seu livro, Descartes se preocupa se sua obra irá ofender o Estado ou a Igreja de algum modo, assim como aconteceu com outros colegas seus. Trata também da dupla corpo e espírito, o primeiro essencial para o pensamento e razão, e o Segundo como objeto de estudo e podendo ser explicada por teorias científicas.

O capítulo seis, sendo o grande desfecho de uma das obras que mudou a história fortemente e sendo suporte para diversas revoluções que viriam a ocorrer na Europa, tem como base o preceito a razão, e que só deve se considerer verdadeiro o que for evidente, claro e preciso.

Referências Bibliográficas:

DESCARTES, Rene. Discurso sobre o Método. Tradução de Paulo M. de Oliveira. 6. ed. São Paulo: Atena