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A ORIGEM DO ANALFABETISMO

Por:   •  31/10/2018  •  3.565 Palavras (15 Páginas)  •  274 Visualizações

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CAPÍTULO 2

AS CAUSAS DO ANALFABETISMOS

No Brasil há uma grande taxa de pessoas analfabetos e diversos motivos que impedem o brasileiro de combater essa crise. As principais causas que levam as pessoas para o analfabetismo são:

- Classe social: muitas crianças são obrigadas, ou, até mesmo por conta própria abandonarem a escola, para trabalhar e ajudar a família.

- Motivação: A falta de apoio em casa e até mesmo a péssima estrutura dos colégios influência muito, pois muitas vezes, não possuem materiais e ambientes, como laboratórios, quadras esportivas etc, geram o desanimo.

- Região: Regiões como o interior gera um aumento ainda maior na taxa do analfabetismo, por conta dá escola ser muito longe de suas residências e os meios de transporte nem sempre estão à disposição e os que lhe são oferecidos estão em péssimas condições. O analfabetismo tem diversas consequência pois, não conseguem empregos que o os remunere bem, sem contar o preconceito que acabam sofrendo pela população que tem o conhecimento mais avançado.

A questão não se refere apenas ao processo de alfabetização, mas todo o processo de conclusão da Educação básica. São 65 milhões de brasileiros sem concluir o ensino fundamental com 15 anos ou mais. Há também 22 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais que não concluíram o ensino médio.

O Nordeste concentra grande parte dos brasileiros que não ler ou escreve. A taxa de analfabetismo mais alta do País está em alagoas (19,66 %). O maranhão aparece na sequência, com índice de (18.76 %) da população com mais de 10 anos analfabeta. A menor taxa por outro lado, é a de Santa Catarina (2,93 %), em seguida aparecem o Distrito Federal (3,15 %), São Paulo (3,51%) e Rio de Janeiro (3,52%).

A maioria dos analfabetos brasileiros vive na Área rural. A taxa de analfabetismo nesses locais chega a 19%. 47% das pessoas ainda estão no nível básico de alfabetização. Isso significa que elas lêem e compreendem textos de media extensão, lêem números na casa dos milhões e resolvem problemas simples. Outros 27 % ainda se encontram no nível de rendimentos ou são analfabetos, conseguem fazer pequenas tarefas, como anotar um telefone, sabem conferir troco e identificar textos curtos.

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CAPÍTULO 3

OS INPAQUITOS DA CRISE NO COTIDIANO DA POPUULAÇÃO

Para falarmos do analfabetismo temos que entender que existem dois tipos de analfabetismo. O absoluto que são todas aquelas pessoas que não tiveram acesso as escolas ou a algum ensino de educação. E tem o funcional que são pessoas pré-alfabetizadas por não concluírem o ensino fundamental ou o médio. Nos últimos anos houveram críticas em relação ao modelo de educação conhecida como "progressão continuada" na qual os alunos do ensino fundamental não repetem de ano, mesmo não estando preparados para o ano seguinte, assim se torna comuns alunos em séries que esperam um grau maior de conhecimento apresentando dificuldades de alfabetação, hoje há em média 33 milhões de crianças que são analfabetas funcionais. Esse modelo entre série e aprendizagem é o modelo tradicional de ensino em que os alunos que mostrem alguma dificuldade como: interpretação de textos, cálculos básicos, entre outros não conseguem passar de ano assim ter que repetir a mesma série no próximo ano levando assim um alto grau de abandono escolar.

Ao longo do tempo o governo adotou alguns programas para radicalizar o analfabetismo criando o benefício BOLSA FAMÍLIA que seria um meio de para manter a criança na escola, pois o benefício só é liberado se haver presença da criança na escola, entre outros meios como aulas de reforço escolar e alfabetização em ongs. Nos últimos anos com o crescimento da economia brasileira em taxas mais vigorosas que na década de 90, a escassez de mão de obra qualificada virou um dos maiores problemas das empresas e também no Brasil já que a falta de talentos é um dos que afeta a competitividade do país em relação ao concorrente.

Esse analfabetismo é silencioso e traz prejuízos ao país ele desestimula a criança na escola, reduz as oportunidades de inclusão social e a empregabilidade principalmente para os mais pobres. Atualmente, o analfabetismo funcional alcança um número considerável de brasileiros, cerca de 13 milhões. Refletir sobre esse preocupante índice é uma forma de estabelecer uma engrenagem para erradicar com o analfabetismo e todos os aspectos que o sustentam: discriminação, exclusão e dificuldade em comunicação.

O analfabetismo divide-se em duas vertentes: o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional. No primeiro caso, a pessoa não teve nenhum ou pouco acesso à educação. No segundo caso, a pessoa é capaz de identificar letras e números, mas não consegue interpretar textos e realizar operações matemáticas mais complexas. As duas formas de analfabetismo comprometem o desenvolvimento pessoal e social do indivíduo. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), publicada em 2014 pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o analfabetismo tem caído no país, mas ainda alcança 13 milhões de brasileiros acima de 15 anos, o que corresponde a 8,3% da população. “O ponto mais preocupante revelado pelo estudo é que o analfabetismo atinge todas as regiões do país. Isso mostra que é urgente o foco em políticas públicas para erradicá-lo, como já foi feito em outros países.

A despeito dos avanços verificados nas duas últimas décadas, o ensino brasileiro, em especial no tocante às escolas públicas, segue abaixo de um padrão de excelência congruente com a meta nacional de desenvolvimento. O analfabetismo funcional tem um impacto na produtividade e competitividade entre empresas (uma pesquisa feita pela USP no ano passado mostra a queda de US$ 6 bilhões anuais na produtividade em empresas, provocadas por essa dificuldade dos empregados, a qual essa dificuldade se resume em problemas para entender manuais de instruções, normas de qualidade e segurança e principalmente na dificuldade para ler. Outro Exemplo que ocorre na montadora de São Bernardo na qual manuais de instruções de equipamentos se tornam um enigma para 78,5% dos funcionários do setor de produtividade gerando assim alto índice de queda de produtividade. Segundo

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