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A Modernidade Liquida na Filosofia

Por:   •  23/6/2018  •  1.003 Palavras (5 Páginas)  •  446 Visualizações

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valor) ou espaços vazios ou seja, sem nenhum significado. Na modernidade o tempo tem uma história associada. O tempo e espaço num mundo fluido ganham amplitude e, tanto um como outro, ficam maiores. Com o advento e desenvolvimento de tecnologias, mais e mais coisas são possíveis dentro do tempo ampliando também o espaço. A metáfora utilizada pelo autor é a de que modernidade sólida modernidade pesada seriam como o hardware fixo e limitado. Já a modernidade liquida seria o software, em constante mudança e evoluções. A criação de um espaço virtual seria a possibilidade de ir qualquer lugar sem a limitação do espaço convencional, rígido. O poder, assim, se liquefaz, ocupa mais espaço e livre para movimentar-se em qualquer espaço e tempo. Trabalho Apesar de poder gerar algumas controvérsias, a abordagem de Bauman sobre o trabalho recai sobre a dicotomia presente e futuro. Enquanto na Modernidade Sólida o trabalho estava relacionado à rigidez, controle e pouca ou nenhuma mobilidade, agora, na Modernidade Líquida, o tempo é um bem mais precioso, precisa ser consumido e usufruído com rapidez, uma oportunidade não aproveitada é uma oportunidade perdida. Esse tipo de comportamento faz com que a flexibilidade seja a característica principal dos antigos trabalhadores, atualmente colaboradores. Não há mais a preocupação com o longo prazo, com planejamentos de vida mas sim com o momento, não necessariamente ligados ao capital. Como resultado desse afastamento dos funcionários de suas empresas, o autor cita a procrastinação (ato de adiar uma ação para o futuro) como atitude comum aos colaboradores e esse comportamento também é uma forma de se satisfazer nesse novo ambiente fluido e momentâneo. Tal satisfação instantânea é uma maneira de tornar secundária a preocupação com a insegurança. Comunidade A comunidade é a forma que o indivíduo encontra para se apoiar e interagir com pares que também tenham interesses semelhantes e possam interagir. Surge aí o espírito coletivo, uma individualidade compartilhada na forma do “nós”, da divisão de responsabilidade e na potencial força de uma ação coletiva. As ações, responsabilidades e consequências são divididas. Se por um lado a individualidade e insegurança da transitoriedade, fluidez e momentaneidade, o engajamento numa comunidade onde é possível dividir responsabilidades faz com que o indivíduo a entenda como uma ilha tranquila rodeada por um “mar revolto e traiçoeiro”. Referências BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. 258 pg.

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