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A Importância de Ludwig Wittgenstein para a filosofia do século XX

Por:   •  15/10/2018  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  271 Visualizações

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Primeiro Wittgenstein – A linguagem e o Sentido

No primeiro momento Wittgenstein formula uma doutrina, que ficou conhecido como atomismo lógico(um termo tomado de Russel e aplicado a Wittgenstein na medida em que a filosofia de Wittgenstein pode ser considerada uma espécie que radicalização desse modelo de análise aprensentada), no final das contas ele aprensenta a linguagem como articulada a partir de proposições constituídas únicas e exclusivamente de nomes que se relacionam a objetos da realidade, além disso, nome que tem as possibilidades sintáticas, que espelham as possibilidades de combinação desses objetos na realidade.

Transição do “Primeiro Wittgenstein” para o “Segundo Wittgenstein”

A descrição desse processo é bastante técnica, pois ela envolve a análise que ele havia apresentado no Tractatus pros números, ex: há 4 pessoas numa sala, eu posso ter ideia do que significa a palavra “pessoa”, eu posso ter uma ideia do significa a palavra “sala”, mas a palavra “4” parece apresentar um problema especialmente complicado. A análise que Wittgenstein havia anunciado no Tractatus(feito de maneira incompleta) indicava que não na estrutura superficial da linguagem, mas numa estrutura profunda, quando essa linguagem fosse investigada até seus níveis mais profundos indicava que esses números iriam desaparecer, e nessa volta filosófica, Wittgenstein percebe que o Tractatus estava errado, que aquilo era insustentável e essa é a questão que marca a passagem.

O pensamento do “Segundo Wittgenstein” e sua contribuição para a filosofia ocidental do século XX

Wittgenstein rompe com uma concepção da linguagem, que não só nos seus aspectos centrais estava altamente difundinda em todo o pensamento ocidental, como também impregnou boa parte das questões filosóficas formuladas pela tradição. Mostrando que o significado não é uma coisa no outro lado da palavra, o significado não é dado por uma coisa, um objeto, ao qual a palavra estaria ligado, o significado é dado pelas regras que nós utilizamos para inserir a palavra na nossa vida e fazer com que nós nos relacionemos eventualmente com determinado tipo de objeto, mas esses objetos não cumprem função semântica nenhuma, eles não são o significado da palavra, estão no máximo ligado pelas regras que nós utilizamos no nosso cotidiano para estabelecer uma série de relações entre nós e esses objetos.

A noção de intecionalidade por Wittgenstein

A noção de intecionalidade se dá no “Primeiro Wittgenstein” e não se dá no “Segundo Wittgenstein”, no primeiro essa noção é fundamental, tem se a preposição na gramática profunda, logo se tem as preposições elementares que são concatenações de nomes e cada nome está projetado sobre um objeto, esse é o modelo básico, que forma portando uma espécie de figura de uma cena que pode acontecer ou não, se os objetos estiverem ligados a proposição é verdadeira, mas pra ligar o nome com o objeto é preciso um ato de tipo intecional, você tem que visar esse nome como nome de objeto, porque nada é nome da nada por sua própria natureza, é preciso que se faça nome de algo. Na medida em que se entende essa intecionalidade como algo inscrito na subjetividade humana no sentido muito amplo, capaz de abarcar não apenas a subjetividade empírica, mas certa subjetividade transcendental, no segundo Wittgenstein essa subjetividade não cumpre papel semantico nenhum, o sentido não é algo que sai de mim, é alguma coisa que se dá entre nós.

Logo, no ”Segundo Wittgenstein” o sentido se fundamenta às nossas regras, nossos acordos, os acordos que nos fizemos para o uso desses sons.

Bibliografia

Wittgenstein, Ludwig. Investigações filosóficas. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

Wittgenstein, Ludwig.Estética, psicologia e religião. São Paulo: Cultrix, 1970.

Wittgenstein, Ludwig. Tractatus logico-philosophicus. São Paulo:Nacional, 1968.

Wittgenstein, Ludwig. Tractatus logico-philosophicus.2.ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1994.

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