Suicídio, livro III
Por: Carolina234 • 26/1/2018 • 967 Palavras (4 Páginas) • 314 Visualizações
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No entanto, como o autor afirma: “se em casos os dois fenômenos são concordes, pelo menos parcialmente, em outros eles se opõem claramente” (p.452). Como em países que acumulam suicídio e homicídio, estes nunca atingem proporções iguais ele diz ser uma regra geral: Onde o homicídio é muito desenvolvido, ele confere uma espécie de imunidade contra o suicídio. (p.456). Ele aponta também a influência da guerra, não só no suicídio, como também no homicídio, mas que em um certo período, quando este diminui, há uma elevação nos casos de suicídios. Outro apontamento sobre essa questão, é de que o catolicismo diminui tendência ao suicídio, no entanto o protestantismo aumenta. Inversamente os homicídios são mais frequentes em países católicos dos que protestantes.
Durkheim afirma: “Em resumo, portanto, ora o suicídio coexiste com o homicídio, ora eles se excluem mutuamente; ora ambos reagem em sentido contrário, e os casos de antagonismo são os mais numerosos.” (p.462).
Já no terceiro capitulo do livro III, Durkheim fala sobre as consequências práticas, as atitudes as quais a sociedade deve ter sobre o suicídio. Ele questiona como é atribuído o suicídio sendo um ato normal ou anormal, entre povos civilizados. A partir daí, Durkheim procurou estudar o suicídio como fato social e que se encaixa tanto em fato social patológico quanto normal. O restabelecimento da ordem moral não é possível de forma rápida. Atualizar a educação moral não é algo instantâneo. O autor deixa claro que a relação individuo-sociedade afeta os tipos de suicídios.O autor afirma: “em resumo, assim como o suicídio não decorre das dificuldades que o homem possa ter para viver, o meio de deter seu avanço não é para tornar a luta menos dura e a vida mais fácil” (p.506).Durkheim, afirma que o suicídio no tempo atual e fruto da falta de moral vigente na sociedade. Ele também afirma que deve ter uma reforma na estrutura social.
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