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SINTESE DA OBRA DE HENRY JUNEUD

Por:   •  27/9/2018  •  7.191 Palavras (29 Páginas)  •  245 Visualizações

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A lua (hweti (Ro.); nʼhweti(Dzo.) era, provavelmente personificada nos tempos antigos, pois a palavra tem um fluxo feminino eti que se encontra também nyeleti, a estrela, e no nome de alguns rios. Actualmente, não se distingue qualquer traço de adoração nem concepção mitológica a propósito da lua. Os indignas percebem, nas manchas da lua a imagem de uma mulher levando a cabeça um cesto cónico ou um feixe de ramos, mas já não lhe atribuem importância.

As estrelas são chamadas tinyelete e nas ideias da tribo o seu papel e extremamente apagado. A teoria moderna segundo a qual todas as religiões derivaram do culto das estrelas, de modo algum e confirmada pelas tribos do sul de África.

As Pleades são a única constelação com nome próprio em tsonga. Chamam-lhes xirimelo, aquela que anunciam o tempo da lavra, com o efeito, nas regiões situadas no tópico de Cansei, as Pleiades aparecem em Julho ou Agosto, época de começar a lavrar os campos. Os indígenas não têm nenhuma noção de constelações. O seu espírito parece ao ter nunca sonhado agrupar as estrelas nem sem procurar no deu figuras de animais ou de objectos. A sua imaginação é bem pobre neste domínio e este estão muito para atrás dos orientais a tal respeito.

As estrelas cadentes são tidas como augúrio, quando vêem uma a cair em dada direcção no horizonte, pensam que deve ter morrido um chefe, lá nos pais para o qual a estrela caia.

Os cometas impressionam vivamente a imaginação dos Tsongas. São chamados ximusana ou nyeleti ya musana, a estrela da poeira, ou nyeleti ya nkila, a estrela de causa. A aparição de um cometa anuncia também a morte de um chefe.

Toda astronomia dos Tsonga resume-se nestas superstições. O mundo sideral quase não lugar nas suas preocupações.

III – fenómenos cosmográficos e meteorológicos

- Ventos - o vento é chamado moya, interessante palavra que significa, também, o espírito ( a respiração humana, assim como a parte espiritual do homem) e, ainda, aplicada ao aroma e o sabor de certos objectos . por exemplo: de uma bebida alcoólica que perdeu a força diz-se que perdeu o moya dela. E, também, o moya que da aos remédios a sua potencia.

Outro termo do vento e mheho. Um vento violento chama-se xidzeze e, se ele quebra as arvores e danifica o milho, e atribuído aos deitadores de sortes que se batem, a noite, nas plantações, disputando as espigas.

- Geografia indígena - as noções geográficas da tribo são pelo contrário, muito rudimentares. De facto, o indígena não educado, não acredita que seja possível conhecer uns pais ou lugar onde não tenha estado. Cada pessoa depois, fazer a sua geografia. Os caçadores e os indivíduos que se entregavam a expedições comerciais conheciam os Spelonken( Bvecha), Pietermatzburg (Umgungudlihovo), kimberley(Dayamana), e, e nos nossos dias, quase todos os Tsongas adultos estiveram em Joanesburgo(Nkombeni; Jane) mas os que nunca saíram da sua terra, principalmente as mulheres, são de uma ignorância espantosa a propósito dos próprios países.

- Tremores de terra e arco-íris – os tremores de terra não são frequentem nesta parte do mundo; por isso, raramente se fala deles. No entanto, os Tsongas têm um nome a designar: ximbeta. Não tentam explicados. Acreditam que são talvez a acção das suas divindades.

O arco-íris chama-se xikwangulailo, literalmente: o que tira perigo do céu. Nota-se que nesta palavra o radicak kwangala, que encontramos já quando falamos de arte e oilaria. O céu, após a chuva e comparado a uma panela nova cujo perigo deve ser afastado.

- O relâmpago – o relâmpago e chamado lihate e prende-se que e causado por uma ave chamada ndlati. Estas duas palavras são, evidentemente, parentes etimologicamente faladas. Ambas possuem sufixo feminino também, nkuku wa tilo, o galo do céu, entre os thongas, ou psele dra tilo, a galinha o céu, e os curandeiros sabem muto bem terminar-lhe o sexo, quando a ave cai do céu. O trovão e atribuído quer a ave quer e mais frequentemente ao “Céu”. A expressão consagrada para “esta a trovejar” e tilo dridruma: “ o céu ruge. A ideia de que o relâmpago e uma ave provem talvez, de facto que os seus movimentos, ao fulgurar, assemelham-se as evoluções de uma ave nos ares.

- O problema da chuva e a solução pelos Tsongas - de um lado ou de outro do planeta, a questão da queda das chuvas e de capital importâncias mas na África subtropical, ou seja, mais que qualquer outra parte do mundo. A chuva pode não cair durante sete meses de Abril a Outubro, e ninguém se preocupa. Mas se faltar em Novembro e Dezembro, no princípio da estação húmida terrível desgraça, a maior das calamidades. A vida de cada indivíduo consequentemente do clã fica ameaçada. Produzir-se-a a fome o que não implica apenas sofrimento e angustia, traz muitas vezes a morte ao seio da tribo primitiva completamente ignorante ao comércio com outras regiões e sem nenhum meio de transportar alimentos comprados em países distantes. Os indignos se esforçaram e encontraram vias e processos para regularizar a queda das chuvas, e recorreram a ritos, aos feitiços, a todas as potências da magia para assegurarem a tribo a preciosa chuva, no momento oportuno.

- Causas que impedem a chuva de cair - a ideia espalhada e que chuva vem dos antepassados-deuses: svikwwmbo svinisa mpfula- “os espíritos antepassados que fazem cair a chuva”. Assim se os aguaceiros primaveris não vem regar a terra, a primeira ideia e de ser necessário oferecer aos antepassados-deuses um sacrifício, sobretudo se a consulta dos ossículos revelar que e cólera delas a causa da desgraça. Os homens do clã vão ao bosque sagrado, onde os antepassados estão sepultados. Cantam um velho cântico de luto e alguns deles batem nos túmulos com os seus bastões. O sacrifício consistira de uma vítima de cor preta – pode suceder, mesmo, que se ofereça aos deuses um ser humano vivo. Todavia também o que impede a chuva de cair pode ser certo indivíduo, um ditador de sortes, possuidor dos poderes masicos, ou antes, das drogas encantadas, e que procede assim por causa da maldade no seu coração ou porque odeia os compatriotas.

Por outro lado os Tsongas estabelecem relação directa entre a seca e certos fenómenos fisiológicos, no qual ninguém mais teria pensado a tal respeito: abortos, quando o pequeno cadáver não tenha sido tratado conforme a regra, o nascimento de génios, morte de bebes ainda não agregados a tribo pela cerimónia do bahova puri e não inumados num lugar húmido – eis as grandes causas naturais que impedem a chuva de cais.

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