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A PAISAGEM SERTANEJA: APREENDENDO IMAGENS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO À LUZ DAS SUAS REPRESENTAÇÕES: UMA SÍNTESE DO CAPITULO DOIS DA OBRA DE CÁSSIA MARIA PERNAMBUCO PEIXOTO DA SILVA

Por:   •  28/11/2018  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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com finalidades iguais, em que o primeiro tem a analise como máquina da realidade, logo, não se aplica a construção fantasista. Enquanto o outro também contém, porém se resulta na operacionalização do método. Desta forma a autora considera os dois métodos como informados da geografia do lugar, de informação geográfica representada pela sociedade, na qual se insere nas representações sociais, cuja condição básica é sua referência espacial, como especifica dos lugares. De acordo com a ótica de Almeida, a autora interpreta a lógica do imaginário, de um a priori da representação do espaço, advinda de uma regionalização, expressa pela mídia.

A teoria do imaginário é alvo de maior atenção por parte da autora, representando mais que 50% da obra. As teorias por sua vez, esmiúçam com destreza a questão dos paradigmas imaginário e seus diversos fatores, como por exemplo, a teoria dos traços que tem por afirmação o fato “de características particulares da região nordeste, e suas perspectivas geográficas em um mesmo momento”. O bem da verdade é que a autora procurou comparar vários pontos de vista e diferentes ideias. Mas que todas ligadas ao um só imaginário: a vitimização da seca frente ao um processo político ideológico de desenvolvimento do capital, de um processo engendrador economicamente ativo desde o período colonial que se consolidou na substituição do latifúndio sertanejo nordestino.

Sobre a preponderância imaginária da seca, na obra se há o posicionamento um tanto critico, a autora apresenta os pressupostos do método, de forma que, o imaginário não se apresenta apenas nos trabalhos intelectuais e no punho político como esfera de desenvolvimento, mas que é possível vislumbrar em um contexto artístico por diversos períodos histórico temporário. E que a construção da região nordeste surgiu a partir da visibilidade de algumas obras literárias, assim como em trabalho jornalísticos. E que a contribuição desse imaginário não é de arcabouço apenas do cientifico e literário, mas, de uma totalidade quase que imperceptível. Uma caracterização fenomenológica do nordeste. A questão levantada a respeito de afirmar que o nordeste é uma consolidação construtiva a partir de um imaginário, exigindo certo grau de ideal real, é um tanto tangível, pois revela uma práxis material na história do lugar e na vida social do nordestino. Suas semelhanças dão origem apenas a uma hegemonia da palavra nordeste. A autora amplia seu conhecimento, pois como bem citado, é através da heterogeneidade intersubjetiva que a região nordeste apresenta o nordestino, o indivíduo de um antigo nordeste enraizado na história cultural do lugar, e que se afasta do completo imaginário de um atual nordeste. Revelando o nordestino a partir de uma mídia de interesses políticos ligado a regionalização de um território. A obra não se limita, é muito mais ampla, abrangem desde as ferramentas históricas, artística como as literárias, jornalísticas até a capacidade particular do geografo.

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