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Resenha do livro - Dos meios às mediações

Por:   •  9/12/2018  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  337 Visualizações

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Segundo Bell a nova democracia é possível através da mudança da conduta das massas e esse estilo de vida é ensinado pelos meios de comunicação em massa, é o consumo que valida a liberdade não mais a produção. A partir deste ponto as mudanças no controle da massa são feitas através da cultura não na política e as diferenças sociais não são mais associadas apenas às riquezas, mas sim à possibilidade de acesso às experiências culturais.

Shils atribui a cultura de massa a função de incluir socialmente todo individuo permitindo-lhe uma revitalização e afloramento de sua identidade individual, a cultura de massa também permite a circulação cultural através da comunicação entre os extratos sociais.

No livro ‘A multidão solitária’, Riesman revela a caracterização da sociedade de consumo como a segunda revolução, essa sociedade de consumo é caracterizada em três classes, a classe média - que dá a direção tradicional – a classe que depende da direção interna – através do fluxo de comunicação massiva – e a classe que se baseia nas outras classes - baseado em uma análise do homem médio americano. A classe que coordena as outras faz isso através dos meios de comunicação de massa, Rosemberg diz que a cultura de massa confunde diversão com cultura e mistura o genuíno com o bastardo, até torna-los indistinguíveis. Essa cultura não surge necessariamente da democracia ou do capitalismo , mas sim do próprio estilo de vida americano, reafirmando o que foi dito anteriormente sobre o estilo americano de vida.

Mesmo com capacidade de observação sensível às mudanças e uma decisiva percepção do peso e da força da sociedade civil, obtida pelo trabalho dos filósofos, ainda existe o idealismo liberal que desvincula a cultura do trabalho. Ainda existia o senso de que a democracia estava em crise e em direção à sua morte, em contradição com a escola estadunidense que entendia a cultura do consumo como ferramenta de controle das massas.

A cultura popular é um dispositivo de mistificação histórica e também uma possibilidade de pensar em positivo o que se passa culturalmente com as massas, os críticos agora devem analisar o popular como aquilo que é produzido e consumido pelas massas, sempre com o sentido de complexidade e diversidade, diferente do seu passado rural – simples.

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