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DEPARTAMENTO DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS E CURRÍCULO

Por:   •  19/6/2018  •  1.723 Palavras (7 Páginas)  •  278 Visualizações

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Partindo desse conhecimento, inferimos que teríamos pouco tempo de vida após um determinado período de tempo sem o oxigênio e realizamos alguns cálculos a partir de coletas de dados, onde nesta coleta vimos que um adulto inala e exala cerca de 7 a 8 litros de ar por minuto, isso levando em consideração todos os gases que estão na superfície terrestre. Ou seja, num dia há 1440 minutos, isso resultará em torno de 11000 litros de ar diários. Considerando que o ar tem cerca de 20% de oxigênio e que é expirado 15% dele, um adulto em média consome cerca de 550 litros de oxigênio puro por dia. Utilizando esse valor e dividindo por 24 horas, teríamos 23 litros de oxigênio puro por hora, aproximadamente. O volume de oxigênio na atmosfera tem em torno de 8x1020 litros; desconsiderando os animais e outros processos que consomem oxigênio e arredondando o número de habitantes da Terra, temos essa quantidade em litros de oxigênio para 7 bilhões de pessoas. Com essas informações, pode-se afirmar que sem as plantas o oxigênio na Terra acabaria em 208 milhões de dias ou 570 mil anos.

Depois de termos feito isso, pensamos também no oxigênio armazenado que podemos encontrar em hospitais, dentro daqueles cilindros, inclusive o ar comprimido possui as mesmas características do ar atmosférico, ou seja, é composto por 79% de nitrogênio e 21% de oxigênio, sendo obtido através da mistura do oxigênio e do nitrogênio. Para armazenar o oxigênio nesse cilindro tem que ser feita uma hidrólise para que ele possa ser obtido gasoso puro, nisso se passa uma corrente elétrica na água e ela quebra em hidrogênio e oxigênio, onde só é necessário captar o gás e pressurizar ele em cilindros. Ao fim desses 570 mil anos iríamos em busca desse oxigênio, só que muitos não iriam conseguir chegar a tempo e iriam perecer pelo caminho devido ao desgaste de energia e que não teria como produzir. Com isso vamos supor que utilizando esse cilindro um adulto necessite de 2 litros de oxigênio por minuto, a equação será: (2200 x 0,28)/2, isso seria igual a 308 minutos de oxigênio, transformando esse resultado em horas, seria aproximadamente 5 horas até o oxigênio chegar ao fim e não haveria mas como consumir. Esses dados foram pensados para um cilindro pequeno tamanho “E” que contém 623 litros de oxigênio quando está cheio. O valor da pressão presente no próprio cilindro é de 2200, esse valor da pressão sempre será multiplicado a 0,28, e por fim divide o resultado pela quantidade em litros por minuto que será usada pela pessoa, no nosso caso usamos 2 litros de oxigênio.

O oxigênio também é encontrado na água sob duas formas: a) dissolvido na água: é esse o oxigênio que os peixes separam da água e utilizam para sua respiração, entretanto, conforme a temperatura da água aumenta, diminue a concentração de oxigênio dissolvido nela e b) compondo as próprias moléculas da água: esse oxigênio, por sua vez, só pode ser separado das moléculas de hidrogênio por meio de um processo conhecido como eletrólise, porém a água pura sofre eletrólise com muita dificuldade tornando necessárias grandes quantidades de energia para a quebra de suas moléculas, para facilitar o processo são adicionados à água sais, acidos ou bases (FOGAÇA, 2017).

Porém, depois que todo o oxigênio armazenado fosse consumido, não teria mais como armazenar o oxigênio, pois necessitaria de água para tal situação, mas não encontraríamos água devido ao superaquecimento da terra, os mares e oceanos iriam evaporar, pois a temperatura do ar iria aumentar a tal ponto que as águas virariam vapor.

Não obstante a questão da obtenção de oxigênio, não podemos esquecer da destinação do CO2, o qual é produzido pela respiração dos animais e retirado da atmosfera pelas plantas. O gás carbônico pode ser retirado da atmosfera de forma artificial, entretanto, diferente da fotossíntese, não é produzido O2.

É de conhecimento de muitos que os animais também em sua sobrevivência necessitam das plantas, tanto para sua respiração, abrigo, bem como para sua alimentação. Diante disso, sem plantas em sua matéria orgânica através da Fotossíntese, estaria extinta uma fonte de alimento para alguns animais gerando assim um descontrole na cadeia alimentar, uma vez que esta começa nas plantas.

Podemos tomar como exemplo os animais Herbívoros, que sem as plantas, sua principal fonte de alimento, não sendo possível substituição, morreriam e os animais subsequentes procurariam outra forma de alimento; ou seja comprometendo toda uma cadeia alimentar. “Por consumirem grandes quantidades de vegetação, esses mamíferos ajudam a moldar a estrutura dos ecossistemas, prestando serviços como ciclagem de nutrientes, dispersão de sementes e controle de fogo.” Ou seja, não se trata de algo isolado, um fato leva a outro; o desaparecimento das plantas > Extinção dos herbívoros por falta de alimento e de fonte de oxigênio > Falta de recursos que estes animais possibilitam para os demais > Animais carnívoros a procura de outras fontes de alimentos> o homem.

Diante de todos os acontecimentos aqui citados, uma consequência do desaparecimento das árvores seria a perda da maior parte do planeta, a água; que compreende aproximadamente 70% da superfície terrestre, esta também atua como regulador térmico da atmosfera. Sem as árvores, acarretaria um superaquecimento das águas, sendo que quanto maior a temperatura da água, menos oxigênio dissolvido ela terá, dificultando a vida marinha como vemos a seguir:

“Com o aquecimento dos mares, as águas frias, ricas em nutrientes não conseguem aflorar. Sem que as águas frias subam, não há nutrientes para as algas, que diminuem. Sem elas, ou melhor, com a diminuição das algas, base da cadeia alimentar, todo o sistema de vida fica comprometido Atingimos o motor-perpétuo ao contrário: quanto mais pessoas consumindo no mundo, mais liberação de dióxido de carbono. Quanto mais CO2, mais aquecimento global, e maior acidificação. Com mais aquecimento e acidificação, menores chances para a vida marinha.”

Considerações finais

Referências

“Essentials of Respiratory Therapy”;

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