ANÁLISE DE RISCOS NOS LOCAIS DE TRABALHO: PREVINIR PARA EVITAR

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pode operar máquinas e equipamentos o trabalhador habilitado e devidamente identificado.

Os equipamentos quando não utilizados devem ser desligados e fixados em posição que não ofereça riscos aos trabalhadores.

Não é permitido a circulação ou permanência de pessoas no setor operacional das máquinas.

As embalagens de produtos perigosos devem ser movimentadas com equipamento adequado e as mesmas devem conter informações.

A movimentação da área de carga deve ser necessariamente orientada por sinaleiro devidamente habilitado.

Trabalhador têxtil

Alguns dos riscos encontrados no ambiente de trabalho têxtil estão relacionados aos equipamentos como: máquinas que se encontram com fiação elétrica inadequada, com trabalhadores que não alcançavam os pés no chão para desempenhar suas funções e a maioria deles trabalham em pé. O ruído é constante e alguns trabalhadores não usam protetores de ouvidos ou o protetor não é adequado. O ambiente na maioria das vezes oferece risco de incêndio pela existência de matérias combustível, ou o ambiente não está sinalizado de forma adequada.

O trabalhador têxtil está exposto aos riscos físicos e ambientais: temperatura elevada, iluminação precária, ruídos excessivos, umidade e ventilação artificial. Os riscos químicos: poeiras, pós, gases, vapores e fumaças provenientes de máquinas ou de produtos químicos que afetam os pulmões e causam problemas respiratório. Podemos citar problemas referentes à ergonomia, tais como: esforços físicos repetitivos, levantamento e transporte de materiais, posição viciosa e inadequada, que podem causar estresse ou tensão emocional, monotonia, ritmos excessivos e ansiedade.

Atento a esses riscos sugerimos como medidas de proteção:

Manutenção das máquinas, com a correta substituição de peças danificadas ou substituição por maquinas silenciosas; Limpeza e assepsia constantes das áreas utilizadas; Palestras sobre riscos ambientais; Treinamento com as melhores formas de se trabalhar; Adaptações às condições de trabalho para que o operador não necessite subir ou se debruçar na mesa para cortar o tecido e a utilização de EPI adequado.

Condutor de trator

Entre os riscos físicos, o trator em si pode ser a causa de acidentes quando ele for operado indevidamente (por pessoas sem treinamento), em locais impróprios, em trabalhos para os quais não foi projetado e com manutenção inadequada.

Os riscos químicos dizem respeito ao perigo de incêndio quando o trator é abastecido de combustível com o motor ligado, podendo ocorrer explosão da bateria e ligar o motor em galpões sem a ventilação adequada, pode provocar a intoxicação do operador com os gases monóxido de carbono e outros, a exposição a produtos químicos como pesticidas a medida que o mesmo é pulverizado pelo trator.

Os riscos ergonômicos relacionam-se à inadequação da anatomia do trabalhador em relação aos comandos do trator e ao regime de trabalho, horas seguidas, sem o devido descanso.

Podemos prevenir acidente tomando as devidas precauções:

Uso de dispositivos e acessórios para tornar os tratores mais seguros cinto de segurança, cabine reforçada, vedada e às vezes refrigerada, e outros.

Curso de operação de tratores que desse ênfase, além dos aspectos de produtividade do trabalho, à segurança.

Usar protetor auricular se o trator não dispuser de cabine acústica; recusar terminantemente todo e qualquer pedido de “carona” no trator; evitar trafegar e operar próximo a valas, buracos e áreas perigosas; ao trafegar em rodovias, travar pedais de freio e usar placa de veículo lento; ter disponíveis um estojo de primeiros socorros e extintor; antes de operar, fazer uma conferência visual da máquina.

Trabalhador agrícola

No momento de pulverização das colheitas o trabalhador fica exposto aos produtos químicos que são pesticidas e herbicidas contidos nos recipientes para o controle de pragas. Muitos desses produtos não são usados devido ao seu efeito tóxico que além de prejudicar o trabalhador agrícola prejudica o consumidor. Muitas vezes, o produto é absorvido pelo corpo através da pele e pulmões provocando lesões.

Outro fator relevante é a exposição aos agentes físicos que são o sol, chuva, fogo, poeira e eletricidade muito desses acidentes podem ser evitados tomando devidas precauções:

Proteger a cabeça contra o sol com um chapéu de palha de abas largas, ou um boné de tecido; Andar sempre calçado com botas ou botinas apropriadas para cada tipo de serviço; em dia chuvoso se deslocar para abrigos contra tempestades; ao queimar restos de culturas e roçados, tomar cuidado para o fogo não espalhar; os serviços e consertos, em instalações elétricas, devem ser feitos por pessoas treinadas com isso evita-se choques, curto-circuito, incêndio e acidentes.

Os instrumentos de trabalho não devem oferecer perigo ao trabalhador e durante o uso de certas ferramentas é necessário o uso de EPI (luvas, peneiras, botas e etc.)

Trabalhador de montagem eletrônica

O trabalhador de montagem eletrônica pode vim a sofrer vários problemas dentro do ambiente de trabalho. Por isso devemos estar atento a adaptação de ambientes e a organização do trabalho como o caminho para se reduzir os agravos à saúde dos trabalhadores. É preciso garantir assentos especiais para o trabalho semisentado e bancadas de trabalho adaptadas à altura dos trabalhadores. Além disso, é indispensável reduzir o ritmo e o volume de trabalho, para que os operários não tenham de pagar com a saúde. Esse tipo de profissional pode vir a sofrer de problemas visuais por trabalhar em montagem de peças minúsculas e o ambiente não oferece iluminação adequada e o risco de respingo de material de trabalho nos olhos.

É indispensável o uso de óculos adequado para proteger os olhos de respingo de soldas ou de outros materiais, protetor auricular para redução de ruídos, mascaras para evitar a inalação de produtos químicos como solda e outros e luvas para evitar o contato direto com os materiais.

Trabalhador de escritório

Pode não parecer mais é uma profissão que oferece riscos ao trabalhador a atividade