A Sociologia clássica e os debates advindos da pós-modernidade, pós- colonialismo e do pós- desenvolvimentismo

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A ideia do moderno na sociologia é coloca em cheque, mas mesmo assim não se produz um consenso sobre a pós-modernidade. A grande questão é: qual o parâmetro para partir para pós-modernidade? Daniel Bell vai dizer que a sociedade é pós-industrial e seu argumento é que essa sociedade pós-industrial é uma sociedade de serviço. Nesse aspecto, meu ver, muda todo o “fazer sociológico” porque Marx e Durkheim tinham uma noção material do trabalho que agora não se explica nessa teoria de Bell.

Fredric Jameson vai dizer que a mudança é cultural, já Bauman vai destacar que tem aspectos culturais, mas voltado ao consumo. Para o autor, o indivíduo em sociedade interage com os outros e com o seu ambiente, sendo assim, é muito importante para que ele sobreviva neste espaço, que ele se sinta pertencente ao meio social. A sociedade de consumidores representa o tipo de sociedade que promove, encoraja ou reforça a escolha de um estilo de vida e uma estratégia de existência consumista. A partir desses conceitos, ocorro a decorrente sociedade do espetáculo no sentido de reforçar os estilos de vida, em grande parte de padrões amplamente aceitos e replicados.

Pensando na pós-modernidade em uma perspectiva dos teóricos sociológicos, como dito anteriormente, não há consenso, mas a síntese (não que seja um consenso ainda) é que o modo como se utiliza o tempo e espaço, a velocidade da informação no mundo globalizado e a rapidez de tudo, inclusive do capital que agora é financeiro, rápido, parece-me um adequado parâmetro para a sociedade depois do modernismo, do desenvolvimentismo. É a nova forma do capitalismo que tem uma capacidade explicativa que pode contribuir para as análises do “fazer sociológico”

*Certamente o debate sobre a pós-modernidade renderia uma longa discussão, mas para este trabalho, considerando que as avaliações são individuais e a demanda quantitativa é expressiva, encerro por aqui a minha análise.