Sobre brasilia

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As formas de Brasília

A cidade de Brasília teve sua forma inspirada pelo sinal da Cruz, e é popularmente comparado ao de um avião, no entando Lúcio Costa denfende a tese de que a capital se compare com uma borboleta. Este formado se consiste basicamente no seu eixo norte-sul, o eixo rodoviário e lete-oeste no eixo monumental, que é o nome dado a uma avenida localizada no centro do Plano Piloto de Brasília, conhecido popularmente como “corpo do avião”, estende-se por aproximadamente dezessei quilômetros fazendo a ligação entre a rodoferroviária (oeste) e a praça dos três poderes (leste). As “asas do avião” são compostas básicamente de superquadras residenciais, quadras comerciais e entrequadras de lazer, onde também se situam igrejas e escolas. Brasília foi projetada para facilitar a locomoção e a localização de pessoas, mesmo que não residentes da mesma, a cidade não conta com esquinas, alguns dizem que para evitar aglomerações, outros que por puro capricho da estética de Lúcio Costa e Niemeyer, ou até mesmo para que sua atenção fosse inteiramente política, tornando motívo de discussão até os dias atuais, fato comentado por estudiosos, arquitetos, historiadores e até filósofos, fazendo com que a cidade desperte cada vez mais a curiosidade de seus visitantes.

A situação atual da cidade

Com uma promessa tão convincente de progresso passada por uma imagem de gradiosas obras de âmbito futurista, Brasília chamou a atenção de muitos brasileiros que buscavam mudar de vida, por reflexo dessa busca afobada por melhores condições, Brasília vive um surto de favelas e moradias irregulares, hoje dententora da maior favela da américa latina, a Sol Nascente, que fica a 35 quilômetros da Praça dos Três Poderes, é alvo constante de gangues e grileiros em uma área com sérios problemas de saneamento básico, acúmulo de lixo, esgoto a céu aberto, e violência, onde se registrou em 2013 23% dos assassinatos e 20% dos roubos do DF. Em um senso de 2010 identificou-se que o número de moradores em favelas subiu cerca de 5 milhões em relação a 2000, chegando a marca de mais de 11,5 milhões de pessoas residentes em favelas na capital, em sua grande maioria imigrantes Nordestinos, sobretudo do Maranhão e Piauí.

Brasília hoje vive com uma das maiores estratificações sociais do país, onde há o contraste entre os servidores públicos com uma renda elevada e o pobre, morador da favela que é forçado indiretamente a permanecer em subempregos por falta de educação ou oportunidade.