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PÓS-BRASILIA RUMOS DA ARQUITETURA BRASILEIRA SÃO PAULA PERSPECTIVA

Por:   •  9/2/2018  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  313 Visualizações

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Para alguns o projeto -para o pavilhão brasileiro da feira Internacional de Osaka em 1970 reúne os princípios da arquitetura de São Paulo no período. Para outros ele reflete o discurso ideológico dominante na arquitetura moderna brasileira na época, brasileira na época, de valorização dos espaços coletivos.

O edifício por sua vez, se presta a esse discurso ideológico próprio da arquitetura paulista, herdeira das formulações de Artigas: o despojamento e o grande vão simbólico da integração social, virtuosismo no emprego da tecnologia, mostrando o compromisso da arquitetura com o desenvolvimento tecnológico e conseqüente emancipação tecnológica e cultural do país.

É possível fazer uma associação formal entre o Pavilhão de Osaka e a Garagem de Barcos do Santa Paula Iate Clube 1961, de Vilanova Artigas, que consiste numa cobertura auto-portante simples pouca da sobre juntas metálicas, com total continuidade espacial, os locais destinadas a funções distintas são separados por diferenças de nível e muretas.

Os anos de ditadura militar no Brasil vieram reforçar um isolamento da arquitetura brasileira em relação ao cenário internacional de arquitetura. Esse isolamento teve uma origem ideológica, quando a arquitetura paulista de concreto, desenvolvida a partir dos anos de 10950-1960, em nome da emancipação cultural e soberania nacional, havia se isolado deliberadamente.

O isolamento atingiu toda a arquitetura nacional, que por fim se institucionalizou, nos anos do milagre econômico, comodamente afastada da critica e das discussões internacionais.

Esse período se caracterizou por aspirações desenvolvimentistas, porém com um caráter tecnocrático diferente do nacional-desenvolvimentismo de Juscelino Kubitschek, que se propunha democrático e progressista.

A intervenções urbanísticas nas metrópoles se centraram em em vias de circulação para desafogar o transito.

O edifício sede da Petrobrás no Rio de Janeiro foi típico de uma fase megalomaníaca da arquitetura nacional, nos anos do milagre econômico, quando se construía para um novo Brasil, e especialmente para uma nova demanda, num país que estava se urbanizando num ritmo vertiginoso.

A critica ao edifício foi construído muitos anos depois, já a luz das revisões do movimento moderno e apontaram para a distorção dos seus princípios.

O momento do milagre foi caracterizado por um movimento monumentalista e ufanista, entretanto a grande escala foi buscada pelo movimento moderno, especialmente a partir do segundo pós guerra. O objetivo de atender as massas, o entendimento de uma mudança na sociedade, o surgimento de grandes metrópoles acabou levando a grandes empreendimentos, algumas vezes totalmente inadequados.

A arquitetura do inicio dos anos de 1970 parece profundamente marcada pela demanda de massa, pelo nível técnico atingido pela construção civil, aparelhada para construir grandes estruturas e pelo otimismo gerado pelo desenvolvimento do país. Mas aparentemente, é especialmente a demanda de massa a responsável pela distorção observada nos edifícios da época.

Essa preocupação com a demanda de massa, característica desta produção arquitetônica tecnocrática e distanciada do dia a dia, teve um paralelo no incremento da noção de planejamento urbano em substituição ao urbanismo ou desenho urbano.

O planejamento, pela sua própria característica trabalha em escala elevadas, com proposições quanta a densidade , uso do solo, áreas verde, zonas de incentivo a determinado uso.

- CITAÇÕES: (seleção de dois trechos comentados pelo aluno)

"total, material e espiritualmente: ele se manifesta tanto no emprego sistemático dos materiais nus, quanto na evidenciação dos conflitos com que se choca todo artista criador"

O brutalismo paulista esta muito presente atualmente , vemos eles diariamente em vários locais, são características marcantes, vemos essa pureza dos matérias, exatamente essa obra que pousa no terreno, que apesar de ser tão bruta, pousa com leveza sobra chão.

"No Pavilhão embora reapareça o tema da laje apoiadas em juntas metálicas, embora o concreto seja aparente, a expressão é suave, o perfil que sobressai."

A obra se forma por contorno dos pilares o que trás leveza, por mais que se enquadre dentro das obras do brutalismo paulista. Trabalha com lajes, característica que aparece em outras diversas obras.

- Conclusão (opinião do aluno sobre o texto)

O texto traz uma compreensão muito clara sobre o que foi o Brutalismo Paulista, traz historias de Arquitetos nomeados e muito importantes para o estudo, com exemplo de obras com características marcantes, o que nos faz guarda mais precisamente as suas características. Também nos propõe uma conclusão sobre o papel que a arquitetura tem no espaço político e social, qual a sua importância e criticas precisas sobre o assunto.

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