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VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DO AR INTERNO DO LABORATÓRIO DE SANEAMENTO AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PELO USO DO AMOSTRADOR E DA DEPOSIÇÃO LIVRE

Por:   •  28/3/2018  •  1.516 Palavras (7 Páginas)  •  454 Visualizações

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Tabela 1 - Comparação da eficiência dos métodos para a determinação da Riqueza de colônias.

Sala de Microbiologia

Riqueza Amostrador

Riqueza Deposição Livre 30’

8

10

Na Tabela 1 são apresentados os valores correspondentes à riqueza para o método do amostrador e o outro da deposição livre de 30 minutos (tempo necessário para que as partículas menores suspensas no ar pudessem se sedimentar). Para o resultado da deposição livre, utilizou-se a média das diferentes bancadas e aproximou-se o valor para 10. Os resultados deram próximos entre si, verificando a eficiência do uso de ambas as técnicas. Tal eficiência pode ser explicada pela sala de aula ser um ambiente limpo.

[pic 5]

Figura 3 - Razão entre o UFC/m³ interno de cada local com o UFC/m³ externo para a averiguação da qualidade interna comparada com a externa.

Ainda na Resolução N° 9, 2003 da ANVISA, outro valor máximo recomendado da qualidade do ar é atribuído para a comparação do ar de um ambiente interno com o externo. Esse valor de I/E (interno/externo) não deveria exceder o valor de 1,5, ou seja, o ambiente interno não deve apresentar um valor de UFC/m³ muito maior do que o ambiente externo. Como é possível observar na figura 1 e 3, todos os locais encontrarem-se dentro do padrão de UFC/m³ e I/E, conferindo a qualidade para a realização de atividade no laboratório.

[pic 6]

Figura 4 - Relação de UFC/m² da placa de Petri (meio de cultura) espalhadas pelas 5 bancadas da sala de microbiologia experimental.

As partículas em suspensão no ar possuem diferentes diâmetros que interferem em sua sedimentação. Quanto maior a partícula, mais fácil será sua sedimentação, diferentemente ocorre com as partículas menores, que precisarão de um tempo maior para sedimentação. Nas placas de deposição livre do experimento, uma placa ficou aberta apenas por 5 minutos e a outra por 30 minutos. O esperado para cada placa era que o de 5 minutos apresentasse uma quantidade menor de UFC/m² do que a de 30 minutos, isso porque, pelo curto intervalo de tempo, apenas as partículas maiores seriam capazes de se sedimentar, enquanto a de 30 minutos receberia as partículas maiores do mesmo intervalo de tempo e das menores pelo tempo restante. Os resultados são mostrados na figura 4, e, como o esperado, todas as placas apresentaram um valor maior de UFC/m² no intervalo de 30 minutos e menor no de 5 minutos. Porém, ao comparar a diferença de resultados de cada bancada, a de número 3 apresentou pouca diferença entre as duas placas. Como a bancada fica de frente para a porta, algum fator externo ou a movimentação dos alunos pela sala durante a contagem de 30 minutos pode ter interferido na deposição das partículas. Por outro lado, o valor de UFC/m² da Bancada 5 deu muito alto. Esse valor pode ser explicado pela proximidade à janela da sala de aula e a presença de um vão nas divisórias das paredes, que podem facilitar a corrente de ar no local.

[pic 7]

Figura 5 - Determinação de UFC/m³ a partir dos resultados do amostrador, da aproximação utilizando a deposição livre e por meio do volume da sala de aula.

Na figura 4 foram apresentados os valores das unidades formadoras de colônia apenas para a área da placa, porém para a compreensão da qualidade do ar, esse valor foi convertido para UFC/m³ por meio da formulação de Friberg e Bruman e depois estimado para o volume inteiro da sala. Os valores podem ser visualizados na figura 5. Tendo como base o resultado de UFC/m³ da sala de microbiologia pelo amostrador, é possível perceber que os cálculos feitos pela formulação foram muito próximos, de modo a tornar válidas e seguras o uso de ambas as técnicas. Nos últimos dois resultados de 5 e 30 minutos (volume da sala), foram encontrados valores baixos devido à relação da área da placa que é muito inferior ao volume da sala.

Os resultados da sala de microbiologia experimental também se encontram dentro do valor máximo recomendado pela Resolução N° 9, 2003 da ANVISA, e pelo cálculo do fator RSA durante a formulação de B. Frieberg é possível concluir que as quantidades de réplicas (placas) na sala de aula foram suficientes para estipular os resultados de UFC/m³ que também foram coerentes entre si.

- Referências Bibliográficas:

- MADINGAN, M.T.; MARTINKO, J. M; DUNLAP, P.V.; CLARK, D.P. Microbiologia de Brock. Artmed, 12. ed. São Paulo, 2010

- TEODORO, Guilherme, et. al. Levantamento epidemiológico de fungos anemófilos em ambientes climatizados e sistemas condicionadores de ar. São Paulo: Urbanova São José dos Campos, 2002.

- BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução nº09 de 16 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 jan. 2003(a)

- MORAIS, Gilsimeire, et al. Qualidade do ar interno

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