RELATÓRIO ANALÍTICO - Alto Tietê Cabeceiras
Por: kamys17 • 28/9/2018 • 1.411 Palavras (6 Páginas) • 298 Visualizações
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densidade demográfica
Município Densidade (hab./km²) 1 Poá 6.172,24 2 Ferraz de Vasconcelos 5.692,55 3 Itaquaquecetuba 3.935,75 4 Suzano 1.275,43 5 Arujá 767,77 6 Mogi das Cruzes 533,90 7 Santa Isabel 139,59 8 Guararema 95,60 9 Biritiba Mirim 90,21 10 Salesópolis 36,72
Município População[3] 1 Mogi das Cruzes 416.000 2 Itaquaquecetuba 321.854 3 Suzano 262.568 4 Ferraz de Vasconcelos 180.326 5 Poá 106.033 6 Arujá 74.818 7 Santa Isabel 51.464 8 Biritiba Mirim 28.573 9 Guararema 25.861 10 Salesópolis .
- Considerações finais
A BHAT cabeceiras apresenta particularidades que a distingue das demais UGRHIS do Estado. Os 10 municípios que compõem a bacia, abrigam uma população de Cerca de milhões de habitantes. Para atender de forma adequada essa população com os serviços de saneamento, os recursos hídricos sofrem grande pressão. A seguir são sumarizadas as considerações quanto ao aspecto do saneamento na bacia. Esgotamento Sanitário O sistema principal de esgotamento sanitário da RMSP conta com cinco grandes Estações de Tratamento de Esgoto – ETEs: ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano. Juntas essas unidades apresentam capacidade nominal de 18 m³/s, sendo que em 2010 a vazão média tratada foi de 15,67 m³/s (SABESP, 2011). Em 2010 a ETE Barueri e a ETE Parque Novo Mundo receberam uma vazão próxima e até acima da sua capacidade nominal, funcionando sem folga operacional. Para garantir a confiabilidade do processo, a SABESP está realizando ações de reabilitação nessas estações que possibilitarão elevar o índice de conformidade do efluente final. Ao analisar os dados do Censo do IBGE quanto ao atendimento com coleta de esgoto em 2010 na RMSP, verifica-se que 77,3% dos domicílios estão conectados à rede geral de esgotamento. Quanto ao tratamento do esgoto verifica - se um 157atendimento mais baixo ainda, dos 34 municípios que a compõem a BHAT, 20 apresentam menos de 50% de atendimento com tratamento. O fato mostra a necessidade do investimento em obras para ampliar tanto a coleta como o tratamento dos esgotos gerados nos municípios. Resíduos Sólidos Os serviços de coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos são estritamente municipais, organizados e vêm atendendo a população urbana. Ao analisar os dados do Censo IBGE, verifica-se que o atendimento com coleta de resíduos sólidos nos municípios vem crescendo e encontra-se com bons índices de cobertura, mais da metade está acima de 99%. De maneira geral, a quantidade total de resíduos gerados em 2013 na BHAT foi de 21.250 t/dia, o que representa uma produção per capita de 1,06kg/hab./dia. A quantidade de resíduossólidos produzidos está diretamente associada aos padrões de consumo, o modo de vida da população e as atividades econômicas realizadas. Também tem forte impacto a educação da população ao separar os diferentes tipos de resíduos, reutilizáveis ou não, e aestrutura do serviço de limpeza pública disponibilizado.
PLANEJAMENTO III
De acordo com a atual Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios precisam propor meios de reduzir a geração “per capita” e a separação dos reutilizáveis e a coleta seletiva são meios adequados para alcançar essas metas. A coleta seletiva de resíduos ainda é pequena e precisa ser aumentada. Dos 34 municípios da BHAT, 15 municípios responderam ao formulário de coleta de dados especialmente desenvolvido para este trabalho, sendo que 11 informa ram que realizam coleta seletiva, atendendo mais de 300 mil pessoas.
- Conclusão A maior dificuldade encontrada atualmente é a falta de áreas para a implantação de novos aterros sanitários em consequência da crescente urbanização e as restrições a mbientais em 48% do território da BHAT que se encontra em áreas de proteção aos mananciais. Com isso, os resíduos precisam ser transportados para locais cada vez mais distantes para a disposição final, implicando maiores custos. Além disso, os aterros em uso estão em fase de esgotamento, não mais atenderão as demandas dos municípios, gerando um problema complexo para a região. Também há dificuldades em encontrar áreas adequadas para a implantação de unidade de tratamento térmico, como a atualmente denominada Unidade de Recuperação Energética – URE e mais difícil ainda é encontrar áreas para a compostagem da fração orgânica do lixo
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