O PLANEJAMENTO

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Ele enfatiza em seu livro que a cada dia a convivência entre as pessoas diminui a cada dia, para ele a cidadania estimula a humanidade.

Richard acredita que a arquitetura, o urbanismo e o planejamento urbano podem proporcionar meios para garantir o nosso futuro, na criação de cidades sustentáveis.

Outro fator que é indicado pelo autor é a migração da população do meio rural para o urbano e que os mesmos graus de pobreza são incluídos pela sociedade e colocados em zona de favela com más condições de vida e infraestrutura, essa situação também vai agravando os problemas ambientais, trazendo assim o aumento da poluição.

A ideia de que os ricos se isolam em um meio confortável e de que a desolação que vivem os pobres não existe para eles, é absurdo, uma vez que os pobres fazem parte da mesma cidade que os ricos, todos são responsáveis igualmente por ela. .

O autor fala também do declínio de espaço multifuncionais, os quais quando observamos só está sendo estabelecida construção de empresas privatizadas, como o shopping, não se vê espaços que possam interagir pessoas de quaisquer níveis sociais, os espaços públicos estão sendo marginalizados, dito como perigosos, por isso geralmente as pessoas preferem locais fechados com bastante segurança e isto está diretamente ligado à cidadania, com a criação desses espaços ditos como monofuncionais pelo autor, as pessoas deixam de fazer projetos sociais, em fazer cidadania. O que se vê nas cidades é a dominação dos mercados, é necessário que a sociedade se imponha em relação às tomadas de decisões sobre seu habitat.

A participação da população, nas criações das cidades deve ser ensinada nas escolas, o respeito com os meios públicos, a sustentabilidade e principalmente a maturidade de responsabilidade para com esses meios. A sociedade, seu governo, instituições públicas tem a responsabilidade de confrontas os velhos valores com os novos e impor a tecnologia.

Com relação à tecnologia, Rogers é de opinião que o desenvolvimento tecnológico “excessivo” não é o causador dos problemas da cidade, mas sim sua “excessiva” aplicação equivocada.

A sustentabilidade das cidades deve ser um dos principais objetivos do desenvolvimento tecnológico. Faz-se eminente a rediscussão sobre a premência do retorno financeiro aos investidores e do mau uso da tecnologia.

Ela vem se desenvolvendo cada vez mais rápido, mas as más utilizações dela pode prejudicar toda sociedade, ou seja, como diz o Richard: “Se engana aquele projetista, ou arquiteto que constrói edifícios sem levar em conta os impactos sociais e ambientais, aquele que se preocupa somente com o seu próprio rendimento, está impacta diretamente na sociedade.”.

Portanto, o fundamento de Richard para as cidades sustentáveis, seria a mudança de comportamento do comércio, o planejamento urbano, na arquitetura, no poder público, e principalmente a mobilização do pensamento criativo e a aceitação a um uso melhor da tecnologia, para a construção de cidades melhores.