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Mármore - TRANSFORMAÇÕES E APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Por:   •  10/11/2018  •  1.393 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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vai para a marmoraria para ser lapidado. Os materiais, muitas vezes refugados nas pedreiras, que não possuem dimensões apropriadas para blocos ou bloquetes, são utilizados por empresas de artesanato mineral, na feitura de mosaicos para tampos de mesa, esferas, objetos de adorno e utilidades, como abajures, cinzeiros, castiçais (NERY; SILVA, 2001)

São executados quatro passos para a finalização do procedimento.

1º passo – serraria: o bloco é serrado em chapas brutas, permanecendo embaixo do tear durante cinco ou seis dias, por vinte e quatro horas, até que todas as chapas sejam cortadas.

Figura 1: bloco de mármore no tear.

Fonte: (Cimef, 2016).

2º passo – polimento: nessa fase, as chapas são polidas, numa máquina chamada abrasivo, que pole a superfície áspera da chapa e torna a pedra em uma única cor, sai do estado bruto e ganha vida em apenas cinco minutos.

Tanto as chapas de mármores como as de granito, em geral, após a serragem são polidas. No caso do mármore, cuja superfície é mais irregular, primeiramente ocorre o processo de estucamento, que tem a função de fechar os poros existentes na superfície da chapa bruta com resinas especiais. Em seguida, o polimento dá brilho e lustre ao material (NERY, 2001).

3º passo – corte: nesse estágio, as placas chegam polidas e fatiadas. E são cortadas para receber formas para ganhar sua utilidade.

Figura 3: placas de mármore.

Fonte: (Marmoraria Rocha, 2016).

4º passo – acabamento: o processo industrial termina e entra o manual. As peças recebem um cuidado especial, são coladas e lixadas dependendo do pedido.

Existem vários tipos de acabamentos, que varia de acordo com o gosto do cliente, como: polido – apropriado para áreas internas, são lustrados, com aspecto brilhante e liso; jateado – com superfície à base de jato de areia, é indicado para áreas externas, por ter superfície áspera; cristalização – recebe uma película protetora a fim de mais durabilidade para pisos; bruto - não recebe nenhum tipo de intervenção e é usada de forma natural; resinado – recebe uma aplicação de resina líquida para cobrir os poros existentes.

Figura: Piso e escada em mármore branco.

Fonte: (Alto Vale Marmoraria, 2016).

Apesar de sua grande dureza, facilmente parte ao trabalho à flexão. Para saber se uma chapa de mármore está ou não bem assentada batendo-se sobre ela; haverá um som diferente quando se encontrar oca por baixo. O mármore aplicado nos pisos e escadas, deverá, logo a seguir, ser protegido (BORGES, 2009).

2 CONCLUSÃO

Conforme se pôde observar, há uma série de etapas para a fabricação do mármore, sendo este, derivado do calcário. Sua crescente utilização tem despertado interesse no mundo todo pelo comércio dessa pedra. Pelo fato de proporcionar beleza ao ambiente, é uma das matérias primas prediletas de arquitetos. Por ter sua matéria prima da origem vulcânica, percebe-se que são necessários alguns procedimentos que conferem ao mármore, o aspecto liso e brilhante, esteticamente agradável aos olhos. A fragilidade do material deve ser levada em conta, para que durante seu acabamento, para evitar perda do material com consequentes prejuízos.

REFERÊNCIAS

Alto Vale Marmoraria. Disponível em:<http://altovalemarmoraria.com.br/escadas/>. Acesso em: 30 abr. 2016.

BERTOSSI, A.P.A; CARDOSO, M.D.S.N; PRADO, A.C.D.A; POLIDORO, J.C; GARCIA, G.D.O; NEVES, M.A. Influência de resíduo de serragem de mármore na condutividade hidráulica do solo e na qualidade da água. Revista de Ciências Agrárias, v.34, n.1, 2011. Disponível em: < http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2011000100011>. Acesso em: 28 abr. 2016.

BORGES, Alberto de Campos. Pisos diversos. BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. 9. ed. São Paulo: Blucher, 2009. p.201-242.

Cimef Metalurgia. Disponível em:>http://www.cimef.com.br/pt/prod_teares_beka_3_convencional.php#prettyPhoto>. Acesso em: 30 abr. 2016.

COSTA, Antônio Gilberto; CAMPELLO, Marcos Santos; PIMENTA, Vitor Brugnara. Rochas ornamentais e de revestimento de Minas Gerais: principais ocorrências, caracterização e aplicações na indústria da construção civil. Revista Geonomos. [S.1], jul. 2000. Disponível em:< http://www.igc.ufmg.br/

portaldeperiodicos/index.php/geonomos/article/view/143/122>. Acesso em: 29 abr. 2016.

Marmoraria Rocha. Disponível em:>http://www.marmorariarocha.com.br/produtos.html>. Acesso em: 30 abr. 2016.

NERY, Miguel Antonio Cedraz; SILVA, Emanoel Apolinário da. Balanço mineral de rochas ornamentais 1988-2000. [S.l.], 2001. Mimeografado. Disponível em:< http://www.dnpm.gov.br/dnpm/paginas/balanco-mineral/arquivos/balanco-mineral-brasileiro-2001-rochas-ornamentais>.

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