Introdução a arte do ocidente
Por: Sara • 3/4/2018 • 833 Palavras (4 Páginas) • 266 Visualizações
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Arte universal, arte enciclopédica, não é apenas a expressão superior do Medievo, mas dá a ele a sua significação orgânica, o seu valor de ciclo na série de civilizações. É no Ocidente que, com materiais antigos e distantes, se elaboram novas formas, que se coordenam rigorosamente umas às outras, desenvolvem as suas possibilidades, geram os elementos e os esquemas que lhes são necessários. Por meio da concatenação das experiências define-se uma nova noção dos estilos.
No século XII veem-se surgir dois sistemas, um em plena floração clássica – a arte românica –, o outro distinguido por um vigor e por uma precocidade de experiências que o levam às suas decisões essenciais – a arte gótica. A arte românica sobrevive na Alemanha, Itália e Espanha, já o gótico em algumas igrejas francesas.
O homem e o tempo nos seus diversos itinerários, nos seus elementos fixos – os ambientes (cidade, território, estado feudal) –, e nos elementos móveis – as trocas –, colaboram com a força interna dos estilos. A indagação sobre o homem, que se afasta da concepção ornamental do universo e da plástica, renuncia ao tipo monumental para interessar-se pelo gracioso, pelo acessório. O fim do Medievo constitui um período à parte. Pode parecer que a arte rebuscada seja consequência natural e necessária do princípio gótico, mas é o seu desvio. Na Europa, surge uma nova concepção da forma, do espaço e da cor. Envolvem com uma luz quente e misteriosa os últimos pensamentos do Medievo, mas atrás dele aprofundam o horizonte, apossando-se de um novo mundo mais vasto e mais transparente. É o início de outra época de civilização.
Para São Tomás de Aquino o belo supremo é o belo da alma. O belo tem integridade (objeto), justa proporção (harmonia) e claridade (razão).
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