Intervençoes urbanas na Ámerica Latina

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Abertura para novas questões

- A cidade não foi feita para dar lucro para ninguém

O ideal do texto não se da em concordar ou não com a ideia do autor, ou discordar de alguma utopia da evolução e revitalização das cidades citada pelo mesmo. O enfoque do capitulo é expandir nosso conhecimento e ideal de cidade e acreditar em que local gostaríamos de pertencer. Em uma cidade influenciada pelo interesse das grandes empresas onde tudo gira em torno do capital e o poder das grandes decisões é resolvido por poucos ou em uma cidade influenciada pelos interesses do povo, onde as decisões são feitas pela maioria, resolvida por quem mais vivencia a cidade em sua forma.

No fundo, a essência de toda decisão é uma certa política de como fazer: que materiais usar, se interessa à economia e se de fato é acessível a todos. Mas não deveria ser assim, o interesse do povo deveria vir em primeiro lugar, à cidade é feita para o povo, vivenciada por ele. Nossos interesses, nossas opiniões referente ao rumo em que a cidade toma, as decisões de planejamento e investimento público deveriam ser consultadas por nós.

A cidade não pode ser mercado de coisas. A cidade é do povo e suas decisões deveriam ser feitas pelo mesmo, quem sofre com a má organização das cidades, com a falta de planejamento urbano, falta de recursos básicos e falta de acessibilidade é a grande massa que não detém do poder de escolha. Vivemos em um país/cidade democrático onde nosso governante é escolhido pelo povo, mas ate onde essa “escolha do povo” é consultada? Nossos governantes são eleitos por nós uma maioria gigantesca e sendo assim deveriam representar nossos interesses, não os interesses de grandes empresas ou grandes veículos de mídia.

Fica a real pergunta então “Como reverter essas políticas?” O conhecimento e a educação é que vão mudar o mundo, porque permitem o entendimento. A cidade tem virtudes incomensuráveis. A cidade não foi feita para dar lucro para ninguém. E, sim, para desfrutar da possibilidade de conversar. Para amparar a imprevisibilidade da vida. Quero pertencer a uma geração inquieta de arquitetos e urbanistas que questionam e propõem soluções para os problemas das cidades.

Dúvidas conceituais e terminológicas

- Fragmentação urbana

- Segregação urbana

- Gentrificação

Referência Bibliográfica

RIVIÈRE D’ARC HÉLÈNE, Maurizio Memoli.Intervenções Urbanas na América Latina viver no centro das cidades. Senac São Paulo,2012,127pg.

VAINER CARLOS. Planejamento Urbano Democrático no Brasil Contemporâneo.