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Escola De Educação Especial

Por:   •  20/8/2018  •  2.026 Palavras (9 Páginas)  •  309 Visualizações

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de existirem poucas escolas com essa parceria pública, cada dia mais surgem novas e mais eficientes técnicas e avaliações para se diagnosticar o TEA, o que não ocorria alguns anos atrás e muitos eram diagnosticados com outras síndromes ou deficiências, assim cada vez mais uns números crescentes de alunos especiais necessitam não apenas das escolas regulares inclusivas, mas também das escolas de educação especial para atender e suprir as necessidades que a escolas regular não poder oferecer.

Objetivo Geral

Projeto da Escola de Educação Especial – GAPI Unidade III

Objetivos Específicos

• Evitar que as Unidades I e II, fiquem com capacidade de alunos excessiva por sala, recendo o excedente.

• Receber os novos alunos, sem condições financeiras credenciados na Secretaria de Educação e de outras escolas e instituições.

• Receber casos específicos de alunos com TEA.

Justificativa e Revisão Bibliográfica

Mesmo com o número de matriculas de alunos especiais crescendo nas escolas regulares inclusivas, mais de 300.000 alunos especiais com algum tipo de deficiência ainda são atendidos em pouco mais de 3500 escolas de educação especial, segundo dados da ABPEE – (Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial). No guia de classificação diagnóstica, Manual de Saúde Mental – DSM-5 o autismo e todos os demais distúrbios, incluindo o transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperge, uniram-se em apenas um único diagnóstico denominado Transtorno do Espectro Autista – TEA.

O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento. O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção e, às vezes, as pessoas com autismo têm problemas de saúde física, tais como sono e distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições como síndrome de déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia. Na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão. O autismo é uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo (AUTISMO E REALIDADE, 2014).

Como cada ser humano, cada pessoa com TEA é também única e muitas vezes não se adaptam as salas especiais das escolas regulares inclusivas, esses alunos especiais aprendem de outra forma e a escola deve se adequar a isso, as necessidades especificas de cada aluno. As escolas especiais, existem para isso, que esses alunos que necessitam de uma atenção especial e diferenciada devido a suas condições, tenham a real possibilidade de aprender e evoluir suas capacidades de aprendizagem, motoras e até mesmo de interação.

E por estes alunos possuírem dificuldades funcionais especificas que comprometem todo seu desenvolvimento e interação social as escolas especiais são fundamental para esses alunos que não se adaptam. Em muitos casos somente as escolas especiais tem conseguem atender as necessidades desses alunos.

Para Bossa (2000), grande parte dos conhecimentos sobre o autismo, mais especificamente no que se refere ao campo da educação, baseiam-se nos fatores relacionados com os comprometimentos dessas crianças e não com as possibilidades que esses educandos poderão vir apresentar. Assim sendo, pode-se pensar que tais indivíduos sejam estigmatizados através de preconceitos dificultando, e muito, o trabalho dos professores e educadores, que deverão compreender e entender os alunos com autismo como um todo, porém, sem jamais esquece que as particularidades de cada um deverão ser cuidadosamente manejadas. (apud LUDKE; PRATES 2011, p.12).

As unidades I e II da escola de educação especial GAPI, são referência na educação especial em São Paulo e região do ABCD, e para manter sua excelência em educação especial, a criação de mais uma unidade é fundamental e se faz necessária.

A nova unidade III irá distribuir melhor a chegada de novos alunos, mantendo assim as salas com um número reduzido de alunos, para melhor aprendizado e desenvolvimento. Esta unidade deverá também receber casos específicos encaminhados pelo corpo multidisciplinar formado por professores e terapeuta ocupacional, psicólogas, nutricionista e fonoaudióloga próprios da GAPI.

Os professores sempre têm novas ideias para ensinar e isso deve ser levado para o projeto. E o arquiteto deve fazer parte dessa discussão e conhecer as questões sobre as quais ele precisa refletir. Eu sou a favor de um processo participativo da comunidade escolar, onde alunos, pais, professores e diretores, junto ao arquiteto, discutem como deve ser essa nova escola. (Kowaltowski, 2011)

Segundo Focault (1994), as construções dos prédios, escolas... foram pensadas ou propostas com ideia de controle, a disciplinar seus usuários, de forma o poder e a dominação existentes prevalecerem.

A construção de muitas escolas ainda mesmo as mais recentes percebem-se a influência das escola-parque dos anos 50, sendo assim percebe-se que esse tipo de visão continua orientando a construção de escolas no Brasil (ANELLI, 2004)

As escolas regulares e especiais além de capacitar e educar os alunos normais ou especiais com seus professores e terapeutas, devem pensar também que o projeto arquitetônico influi diretamente na relação dos alunos com o meio escolar, ajudando-os a focar e se concentrar naquilo que realmente importa.

Não apenas seguindo normas de acessibilidade ou visando o conforto térmico ou acústico, mas sim todo um conjunto de fatores que minimizam os impactos do meio externo aos alunos. O aluno não deve se sentir preso, mas sim livre, alunos especiais com TEA, dependem dessa relação com o meio escolar para que o processo de aprendizagem seja realmente efetivo.

Metodologia

Através da revisão bibliográfica pertinente e pesquisa em diversos websites. Entrevistas com terapeutas, professores, pais e também com a proprietária da Escola Gapi, que ajudaram na coleta de dados e informações

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