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Centro Econômico e Lazer.

Por:   •  27/3/2018  •  2.233 Palavras (9 Páginas)  •  323 Visualizações

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Os primeiros vestígios dos centros de comercio são citados por Salgueiro, 1989, nos dado o primeiro contato com essa nova forma de comercio,

O centro de comercio e serviço de um núcleo urbano, que tradicionalmente se desenvolvia em volta de uma praça e de uma quantas ruas, tende a ser substituído nas novas urbanizações por centro comercial coberto. Este ocupa um edifício apenas a albergar comércio e serviço ou partilha-lo com habitação e escritórios. (SALGUEIRO, p.151, 1989)

Esses critérios nos remetem as transformações e incorporação do meio urbano com o comércio, já que este foi sendo gerado a partir da infraestrutura urbana já existente e através do laser público, com isso começam a aparecer esses primeiros vestígios de uma nova forma comercial, a dos Centros Comerciais.

Entendido como espaços em que há uma reunião de pessoas com alguma finalidade econômica. O conhecimento de centro comercial está relacionado com o edifício que abriga lojas e espaços comerciais. O seu objetivo é reunir, em mesmo espaço, varias propostas para que os possíveis clientes possam realizar as suas compras com maior comodidade. (SINGER, coord., 1996)

Ao visitar um centro comercial o comprador, entende que encontrará em um mesmo espaço varias ofertas e pode satisfazer as suas necessidades de consumo sem recorrer a outros lugares. Por isso, este tipo de centro, também conhecido pelo nome de shopping (pelo inglês), inclui uma ampla estrutura em que apresenta espaços comerciais, restaurantes, salas de cinema e outros serviços.

Além de oferta comercial, os centros comerciais se destacam por apresentarem setores de lazer e entretenimento. É normal que os frequentadores façam uma visita ao centro comercial como uma saída ou em passeio, aproveitando para realizar compras, almoçar ou jantar, ir ao cinema, etc. Muitos centros comerciais apresentam grandes áreas de jogos para toda a família.

2.1.2 Instituições organizadoras de Centros Comerciais brasileiras.

No Brasil foram criadas associações que organizam e regem os centros comerciais em diversos estados brasileiros, uma voltada para a economia de maneira geral e a outra voltada para os setores varejistas, mais ambas entram em consenso quanto ao assunto em questão, é necessário associar-se as instituições competentes as quais duas apresentam maior destaque:

A primeira instituição atuante no Brasil há 40 anos é a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASE), segundo a própria associação em 1976 iniciou-se sua fundação, ano que a indústria de shopping centers passou a ser representada oficialmente no Brasil, entre os associados da ABRASCE estão os principais administradores, prestadores de serviços, empreendedores e lojistas da indústria brasileira.

Ainda segundo a ABRASCE atualmente apresenta cerca de 280 shoppings atuantes no Brasil em seu portfolio de associados. Desde sua criação até hoje se apresentou uma grande mudança, pois, deixou de ser apenas áreas de concentração exclusivamente comercial e passou a ser inseridas áreas de recreação coletiva, o que de certa forma proporcionou uma evolução positiva para associação, aumentando assim sua demanda de associados e atendendo as necessidades dos usuários.

A segunda instituição chamada Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), de acordo com está, ela é responsável por representar o setor varejista, formando um elo entre lojistas, empreendedores, poder público e demais segmentos da economia, foi criada em 1994. A ALSHOP apresenta como objetivo promover e fortalecer a capacitação do mercado de shoppings e comércio varejista brasileiro.

Segundo a instituição atualmente a ALSHOP apresenta cerca de 30 mil associados pelo Brasil, sendo estes membros de um segmento que representa 18% do setor varejista brasileiro, como benefícios para os lojistas a associação inclui acesso a informações dirigidas, envio de exemplares da associação, assessoria jurídica além de concessão de descontos em eventos e fóruns promovidos pela instituição. Estima-se cerca de 800 shoppings, que concentram mais 107 mil lojas em funcionamento.

2.1.3 O Centro Comercial e sua relação com a Cidade e o Lazer.

Com extrema relevância para a cidade os centros comerciais apresentam grande responsabilidade quanto ao crescimento de frequentadores do município, visto que de certa forma se torna um atrativo por apresentar novas infraestruturas que atendam as necessidades de consumo dos seus utilizadores. Esse fator é benéfico, pois gera capital econômico para o município e proporcionam empregos a população por tratar-se de um projeto de grande dimensão.

Para a implantação desse tipo de empreendimento é necessário um estudo detalhado sobre o histórico econômico da cidade em questão, segundo Rossi, 2001, analisar a cidade permite-nos observar também por que caminhos elas se produzem. Um exemplo seria através do estudo das propriedades nas séries históricas cadastrais, podemos levantar a evolução da propriedade com base em certas tendências econômicas.

Essa analise bem detalhada sobre as propriedades da cidade nos dimensiona a tendência de predominância no giro econômico, permitindo um melhor direcionamento ao empreendimento há ser implantado, entende-se que de certa forma este estudo seria uma espécie de termômetro medindo a necessidade e o sucesso do empreendimento comercial na cidade.

Em determinado ponto Rossi, 2001 cita a importância a foça da ordem dos fatos que agem sobre contexto urbano e fala sobre o processo de constante transformação que a cidade exerce, estas citações do autor podem ser inseridas aos estudos de um centro comercial na cidade, já que este gera transformação socioeconômica urbana. Rossi aponta alguns indicadores,

Assim o problema principal, do nosso ponto de vista, não é conhecer essas forças em si, mas saber: a) como elas se aplicam; b) como sua aplicação produz mudanças diferentes. Essas mudanças dependerão, de um lado, da natureza dessas forças, de outro da sua situação local, do tipo de cidade, etc. Devemos, pois, estabelecer uma relação entre essas forças e a cidade e conhecer os modos das transformações. (ROSSI, p.211, 2001)

De acordo com Rossi, 2001, as transformações podem ser explicadas através dos planos, já que estes manifestam forças que governam as formas de transformações da cidade. O autor faz referência ao ponto de vista construtivo, colocam-se em pé de igualdade com qualquer outro fato urbano determinado; nesse caso, eles

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