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As viagens de le corbusier

Por:   •  6/11/2018  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  381 Visualizações

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[pic 7]

Plano da Cidade Universitária do Brasil, 1936, com colaboração de Lucio Costa, Niemayer, Vasconcelos, Carlos Leão, Moreira.

Em março de 1936, o engenheiro carioca Alberto Monteiro de Carvalho que conhecera Le Corbusier no Brasil em 1929, escreve-lhe a pedido do jovem arquiteto e professor Carlos Leão, sugerindo a possibilidade de vir ao Rio dar um curso de dois a três meses na Escola de Belas Artes e de ser solicitado, uma vez no Brasil, a dar um parecer sobre a nova Cidade Universitária que o Ministro da Educação, Gustavo Capanema pretendia construir na Quinta da Boa Vista.

No prazo de um mês, finaliza um anteprojeto para a Cidade Universitária, na Quinta da Boa Vista, auxiliado por Oscar Niemeyer. No entanto, o projeto não é aprovado pela Comissão do Plano da Cidade.

[pic 8]

Croqui de estudo, Cidade Universitária,

- A ideia de implantar autoestradas no Rio

[pic 9]

Rio de Janeiro visto do corcovado, 1936

A beleza e a grandiosidade dessa paisagem continuava a impressionar Le Corbusier. Com um grande número de croquis que dedica as sinuosidades do relevo e aos recortes do litoral do Rio. A série de desenhos publicados na Obra Completa, onde expõe a construção progressiva do diálogo entre os espaços habitados e a natureza, toma essa paisagem do Rio como ideal.

[pic 10]

Outra proposta de Le Corbusier para o plano piloto do Rio de Janeiro, 1936

A idéia, segundo o arquiteto Lúcio Costa, era deixar tal qual o que havia e fazer uma cidade nova, uma cidade alta que não afetasse a existente. Fazer aquele viaduto a cerca de 15m de altura, com uma estrutura robusta e sobre uma estrutura de concreto ou metálica, leve, para criar os terrenos artificiais. Depois, cada um faria dentro desse arcabouço arquitetonicamente definido o que entendesse, dando possibilidade tanto à iniciativa privada quanto à municipalidade de atacarem a obra, por segmentos de prumadas.

[pic 11]

Croqui da implantação da Auto-Estrada do Rio, 1936

Segundo, ainda, o arquiteto Lúcio Costa, Le Corbusier já havia visto que fatalmente o problema da habitação iria surgir. Com esse empreendimento se resolvia parte da ligação viária, como se fosse um metrô aéreo, tendo de espaço em espaço as descidas, com elevadores de grande porte, em estações que estivessem de 500 em 500 metros ou de um em um quilômetro e rampas de acesso.

Não havia, então, nenhum prédio de apartamentos, era uma visão prospectiva. Para tornar-se praticável, o tráfego na cidade alta seria eletrificado, bondes e metrô aéreo, e junto com o comércio, instalado na primeira plataforma e nunca na cobertura. Os carros ficariam em estacionamentos térreos e subterrâneos, nas prumadas de acesso. Não haveria automóveis nem ônibus na cidade alta.

Na cidade de Le Corbusier há o princípio de um espaço urbano regulado pelos ritmos da circulação. A periferia é integrada pela superestrutura viária que, pairando sobre a cidade existente, cria, ao mesmo tempo, novas superfícies edificáveis de habitação.

[pic 12]

Perspectiva aérea do plano de edifícios em laminas curvilíneas, Le Corbusier, 1929

- O foco principal de Le Corbusier, o novo Ministério da Educação e Saúde Publica (MEC)

Desde o começo o arquiteto não foi chamado para opinar sobre a construção da nova sede do Ministério da Educação e Saúde Pública (futuro MEC). Um novo projeto para o edifício estava àquela altura sendo estudado por uma equipe de arquitetos dirigida por Lucio Costa (Carlos Leão, Affonso Reidy, Oscar Niemayer, Jorge Moreira e Ernâni Vasconcellos), desde que Capanema anulara os efeitos de um concurso anterior. Desde a primeira carta de Le Corbusier, ele mostrava interesse no projeto do MEC. Antecipando-se a qualquer solicitação nesse sentido chega mesmo sublinhar que o essencial seria sua participação na construção do no Ministério.

[pic 13]

Primeiro projeto de Le Corbusier para o Edificio do MEC. “A fachada da para a baia do Rio”

Para Le Corbusier, a construção do Ministério tem que ser construído em um terreno que ele propôs a beira mar por causa da bela paisagem do Rio, mas foi recusado pelo ministro Gustavo Capanema, que optou por construir em um terreno anterior escolhido no interior do Rio em uma área comercial, Le Corbusier ficou muito desapontado com a recusa do ministro, o mesmo já tinha partido para Paris. Depois de ter voltado para a França ele enviou para Lucio Costa seus projetos da Cidade Universitária e MEC.

[pic 14]

Desenho de Le Corbusier para o novo prédio do MEC

- Conclusão

Concluindo sua visita, Le Corbusier teve muitas ideias sobre o Rio de Janeiro, ou seja, ele se encantou com suas belas paisagens e principalmente com suas colinas a beira mar e com o litoral, se interessou muita em modernizar

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