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A Tecnologia das Contruções

Por:   •  5/3/2018  •  1.811 Palavras (8 Páginas)  •  304 Visualizações

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4- Cite dois fatores que afetam o tempo de início de pega de um cimento portland e explique por quê e como afetam. O lançamento de água no cimento ate o instante em que a pasta apresenta grande perda de plasticidade. Grau de moagem do cimento;quanto mais fimo o cimento, menor o TIP.

5- Que se entende por calor de hidratação do cimento portland? É o calor produzido durante o desenvolvimento das reações químicas de pega e de endurecimento do cimento.

6- Quais os tipos básicos de cimentos disponíveis no mercado? Dê as suas características.

O CIMENTO PORTLAND COMUM CP-I, é o tipo mais básico de cimento Portland, indicado para o uso em construções que não requeiram condições especiais e não apresentem ambientes desfavoráveis como exposição à águas subterrâneas, esgotos, água do mar ou qualquer outro meio com presença de sulfatos. A única adição presente no CP-I é o gesso (cerca de 3%, que também está presente nos demais tipos de cimento Portland). O gesso atua como um retardador de pega, evitando a reação imediata da hidratação do cimento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

O CIMENTO PORTLAND CP I-S, tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém com adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em massa). Este tipo de cimento tem menor permeabilidade devido à adição de pozolana. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5732.

O CIMENTO PORTTLAND COMPOSTO COM ESCÓRIA CP II são ditos compostos pois apresentam, além da sua composição básica (clínquer+gesso), a adição de outro material. O CP II-E, contém adição de escória granulada de alto-forno, o que lhe confere a propriedade de baixo calor de hidratação. O CP II-E é composto de 94% à 56% de clínquer+gesso e 6% à 34% de escória, podendo ou não ter adição de material carbonático no limite máximo de 10% em massa. O CP II-E, é recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.

O CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM POZOLANA CP II-Z contém adição de material pozolânico que varia de 6% à 14% em massa, o que confere ao cimento menor permeabilidade, sendo ideal para obras subterrâneas, principalmente com presença de água, inclusive marítimas. O cimento CP II-Z, também pode conter adição de material carbonático (fíler) no limite máximo de 10% em massa. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.

O CIMENTO PORTLAND COMPOSTO COM POZOLANA CP II-E é composto de 90% à 94% de clínquer+gesso com adição de 6% a 10% de material carbonático (fíler) em massa. Este tipo de cimento é recomendado desde estruturas em concreto armado até argamassas de assentamento e revestimento porém não é indicado para aplicação em meios muito agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 11578.

O CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO contém adição de escória no teor de 35% a 70% em massa, que lhe confere propriedades como; baixo calor de hidratação, maior impermeabilidade e durabilidade, sendo recomendado tanto para obras de grande porte e agressividade (barragens, fundações de máquinas, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, obras submersas, pavimentação de estradas, pistas de aeroportos, etc) como também para aplicação geral em argamassas de assentamento e revestimento, estruturas de concreto simples, armado ou protendido, etc. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5735.

O CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO CP IV contém adição de pozolana no teor que varia de 15% a 50% em massa. Este alto teor de pozolana confere ao cimento uma alta impermeabilidade e consequentemente maior durabilidade. O concreto confeccionado com o CP IV apresenta resistência mecânica à compressão superior ao concreto de cimento Portland comum à longo prazo. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5736.

O CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTENCIA INICIAL CP V-ARI assim como o CP-I não contém adições (porém pode conter até 5% em massa de material carbonático). O que o diferencia deste último é processo de dosagem e produção do clínquer. O CP V-ARI é produzido com um clínquer de dosagem diferenciada de calcário e argila se comparado aos demais tipos de cimento e com moagem mais fina. Esta diferença de produção confere a este tipo de cimento uma alta resistência inicial do concreto em suas primeiras idades, podendo atingir 26MPa de resistência à compressão em apenas 1 dia de idade. É recomendado o seu uso, em obras onde seja necessário a desforma rápida de peças de concreto armado. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5733.

CIMENTO PORTLAND RESISTENTE A SULFATOS (RS)

Qualquer um dos tipos de cimento Portland anteriormente citados podem ser classificados como resistentes a sulfatos, desde se enquadrem dentro de uma das características abaixo:

- Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente;

- Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa;

- Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa;

- Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.

7- Cite algumas diferenças entre o cimento CP-III (Cimento Portland de Alto Forno) e o Cimento CP-V (Cimento Portland de Alta Resistência Inicial). CP III pode ser utilizado em ambientes agressivo e o CP-V não pode ele não é resistente a sulfatos. Ambos não podem ser utilizado em revestimentos.

8- Apresente, pelo menos, uma característica de cada um dos componentes do clinquer do cimento portland.

Silicado tricalcico- importante papel no endurecimento e na resistência mecânica do cimento

Silicado Bicalcico- resistência mecânica do cimento em longa vida.

Aluminato tricalcico- pouca resistência mecânica e ação de águas agressivas

Aluminoferrato

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