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A Moradia Estudantil

Por:   •  5/9/2018  •  1.461 Palavras (6 Páginas)  •  322 Visualizações

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como um recinto com alta vitalidade, estimulando a

integração e a continuidade espacial entre espaços internos, jardins e a

paisagem. Um acesso principal na cota elevada se desenvolve a partir de uma

rampa suave que mergulha e acede à área de acolhimento e convívio, de onde

partem os acessos às duas barras. De outro lado, na cota baixa, junto à área

de convivência onde se propõe implantar a quadra esportiva, um acesso

28/03/2017 Arquitetos Associados » Moradia Estudantil UNIFESP – São José dos Campos » Print

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alternativo favorece a integração futura com a fase de expansão, e estimula o

uso da área de convivência como extensão natural da moradia. Usos: clara

diferenciação entre público e privado Os núcleos de moradia se organizam a

partir de nós de circulação vertical que abrigam também os espaços de uso

coletivo intermediário a cada pavimento. Esses nós de circulação vertical se

interligam em diferentes cotas, por sob as lajes ajardinadas que abrigam os

espaços de convívio, e também ao ar livre, propiciando o usufruto daqueles

espaços abertos (5). A estrutura ambiental das circulações, que irradiam a

partir das áreas de convívio ocultas sob o redesenho do chão e se distribuem

linearmente em cada uma das barras a partir desses dois pontos focais em

cada barra, contribui para diferenciar claramente os espaços de convívio

coletivo e equaciona o escalonamento das barras. Sempre que possível, as

demarcações entre circulações e espaços de permanência são eliminadas ou

reduzidas ao mínimo, de modo a reforçar um sentido de continuidade e

integração que favoreça a interação entre os moradores. Uma rica

justaposição de percursos de sol e sombra, sob e sobre as lajes ajardinadas e

com espelhos d’água, com desníveis aos modos de bancos, estimulam a

apropriação das áreas livres como extensão dos espaços de convivência. Em

todos os casos, o pleno atendimento à acessibilidade universal se coloca como

princípio fundamental, tanto para os espaços de uso coletivo como para as

áreas comuns e livres, e ainda para os espaços privados que pretendem

acolher portadores de necessidades especiais. Os núcleos de moradia:

isonomia, qualidade ambiental, privacidade, flexibilidade Um princípio

fundamental que orienta o desenho dos núcleos de moradia é a oferta de

condições rigorosamente iguais quanto à área disponível e à qualidade

ambiental para todos os moradores, constituindo um sentido de isonomia que

evita privilegiar uns em detrimento de outros. O rigoroso dimensionamento

das unidades e a abertura de todos os quartos aproximadamente para leste,

gerando a possibilidade de ventilação cruzada em todos os apartamentos e

assegurando a privacidade em relação às circulações de acesso, constitui um

núcleo duro, sob o ponto de vista conceitual, dessa isonomia. Reforça esse

sentido a padronização de elementos como mobiliário e o núcleo sanitário

com uso independente das peças sanitárias nos apartamentos de quartos

simples e duplos. A esse núcleo duro, que iguala a oferta, se sobrepõe a

diversidade ambiental do sistema de circulações, que assegura variedade

espacial e ambiental nas áreas de convívio e evita a constituição de espaços

excessivamente funcionalizados. A clara diferenciação entre os elementos

permanentes e de natureza infraestrutural – a concentração dos

equipamentos e instalações prediais – favorece o rearranjo interno das

unidades a longo prazo. Nos apartamentos para PMR e PCR, o mesmo núcleo

de infraestruturas se redesenha com sanitário totalmente adaptado e

equipado, e o mobiliário e as portas internas se dimensionam para assegurar a

plena mobilidade sem barreiras. Áreas de serviço e áreas para preparo e

alimentação abrem‐se generosamente para a face oeste, com vedações

translúcidas que equilibram a farta iluminação e ventilação com a necessária

privacidade dos espaços internos. A qualidade ambiental desses recintos

voltados para a face oeste é assegurada pelo intervalo da circulação e pelo

brise vertical que caracteriza os extensos pavilhões, atuando em conjunto

com a circulação como um buffer que reduz a insolação e a transmissão de

calor para o espaço interno da moradia. Construção: industrialização e

sustentabilidade A construção da Moradia Estudantil foi inteiramente

pensada a partir da racionalização construtiva e da industrialização,

objetivando a redução de custo e tempo de implantação, a redução de custo

de manutenção e a redução

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