A Moradia Estudantil
Por: Ednelso245 • 5/9/2018 • 1.461 Palavras (6 Páginas) • 313 Visualizações
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como um recinto com alta vitalidade, estimulando a
integração e a continuidade espacial entre espaços internos, jardins e a
paisagem. Um acesso principal na cota elevada se desenvolve a partir de uma
rampa suave que mergulha e acede à área de acolhimento e convívio, de onde
partem os acessos às duas barras. De outro lado, na cota baixa, junto à área
de convivência onde se propõe implantar a quadra esportiva, um acesso
28/03/2017 Arquitetos Associados » Moradia Estudantil UNIFESP – São José dos Campos » Print
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alternativo favorece a integração futura com a fase de expansão, e estimula o
uso da área de convivência como extensão natural da moradia. Usos: clara
diferenciação entre público e privado Os núcleos de moradia se organizam a
partir de nós de circulação vertical que abrigam também os espaços de uso
coletivo intermediário a cada pavimento. Esses nós de circulação vertical se
interligam em diferentes cotas, por sob as lajes ajardinadas que abrigam os
espaços de convívio, e também ao ar livre, propiciando o usufruto daqueles
espaços abertos (5). A estrutura ambiental das circulações, que irradiam a
partir das áreas de convívio ocultas sob o redesenho do chão e se distribuem
linearmente em cada uma das barras a partir desses dois pontos focais em
cada barra, contribui para diferenciar claramente os espaços de convívio
coletivo e equaciona o escalonamento das barras. Sempre que possível, as
demarcações entre circulações e espaços de permanência são eliminadas ou
reduzidas ao mínimo, de modo a reforçar um sentido de continuidade e
integração que favoreça a interação entre os moradores. Uma rica
justaposição de percursos de sol e sombra, sob e sobre as lajes ajardinadas e
com espelhos d’água, com desníveis aos modos de bancos, estimulam a
apropriação das áreas livres como extensão dos espaços de convivência. Em
todos os casos, o pleno atendimento à acessibilidade universal se coloca como
princípio fundamental, tanto para os espaços de uso coletivo como para as
áreas comuns e livres, e ainda para os espaços privados que pretendem
acolher portadores de necessidades especiais. Os núcleos de moradia:
isonomia, qualidade ambiental, privacidade, flexibilidade Um princípio
fundamental que orienta o desenho dos núcleos de moradia é a oferta de
condições rigorosamente iguais quanto à área disponível e à qualidade
ambiental para todos os moradores, constituindo um sentido de isonomia que
evita privilegiar uns em detrimento de outros. O rigoroso dimensionamento
das unidades e a abertura de todos os quartos aproximadamente para leste,
gerando a possibilidade de ventilação cruzada em todos os apartamentos e
assegurando a privacidade em relação às circulações de acesso, constitui um
núcleo duro, sob o ponto de vista conceitual, dessa isonomia. Reforça esse
sentido a padronização de elementos como mobiliário e o núcleo sanitário
com uso independente das peças sanitárias nos apartamentos de quartos
simples e duplos. A esse núcleo duro, que iguala a oferta, se sobrepõe a
diversidade ambiental do sistema de circulações, que assegura variedade
espacial e ambiental nas áreas de convívio e evita a constituição de espaços
excessivamente funcionalizados. A clara diferenciação entre os elementos
permanentes e de natureza infraestrutural – a concentração dos
equipamentos e instalações prediais – favorece o rearranjo interno das
unidades a longo prazo. Nos apartamentos para PMR e PCR, o mesmo núcleo
de infraestruturas se redesenha com sanitário totalmente adaptado e
equipado, e o mobiliário e as portas internas se dimensionam para assegurar a
plena mobilidade sem barreiras. Áreas de serviço e áreas para preparo e
alimentação abrem‐se generosamente para a face oeste, com vedações
translúcidas que equilibram a farta iluminação e ventilação com a necessária
privacidade dos espaços internos. A qualidade ambiental desses recintos
voltados para a face oeste é assegurada pelo intervalo da circulação e pelo
brise vertical que caracteriza os extensos pavilhões, atuando em conjunto
com a circulação como um buffer que reduz a insolação e a transmissão de
calor para o espaço interno da moradia. Construção: industrialização e
sustentabilidade A construção da Moradia Estudantil foi inteiramente
pensada a partir da racionalização construtiva e da industrialização,
objetivando a redução de custo e tempo de implantação, a redução de custo
de manutenção e a redução
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