Impactos da Crise Econômica Sobre o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Por: Kleber.Oliveira • 29/1/2018 • 1.126 Palavras (5 Páginas) • 482 Visualizações
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Com a dificuldade na disponibilização do FIES, assim como os alunos as faculdades também tem se prejudicado, com a intenção de ingressar no ensino superior, estudantes se matriculam e ficam na expectativa de fazer o financiamento do curso, como estão encontrando serias dificuldades acabam desistindo no primeiro semestre, adquirindo dívidas referentes aos meses que não foram pagos, saindo das instituições frustrados e ate mesmo inadimplentes, as instituições de ensino privado têm sido afetadas em meio a tais situações, pois segundo a Serasa (Centralização de Serviços dos Bancos) a inadimplência cresceu 16,5% em 2015 frente ao ano anterior, isso geram tomadas de atitudes, onde as Faculdades Privadas criam financiamentos de crédito estudantil privados, onde estudantes quando não tem recursos para pagar optam por eles quando não conseguem o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) ou não tem bolsas parciais ou ate mesmo integrais, com isso visam estabelecer seu equilíbrio referente a novas matrículas que tem caído cerca de 25% diz o analista da Hoper, consultoria especializada no mercado de educação, Pedro Mena Gomes.
O Financiamento de Crédito Estudantil privado é um recurso que tem sido bem discutido, pois oferecem taxas de juros altas em consideração ao Fies, que mesmo com o aumento possui taxa de 6,5% ao ano, enquanto o financiamento privado pode chegar ate 2,23% ao mês chegando a quase 30% ao ano, sem falar de juros de mora de 1% , como também 2% para os dias referente aos atrasos, algumas das instituições vinculadas as faculdades que oferecem esse financiamento são Bradesco, Santander, Fundaplub e o mais conhecido PraValer, o estudante paga 50% da mensalidade mensalmente com a taxa de juros de até 2,19%. Os únicos grupos educacionais que pagam o total de juros são Estácio e Ânima, mas a instituição tem convênio com cerca de 200 universidades. Cada mensalidade do curso é dividida em duas parcelas. É necessário ter fiador com renda a partir de um salário mínimo e sem restrições nos órgãos de proteção ao crédito.
Mesmo com essa disponibilidade de crédito privado, especialistas diz que esse financiamento deve ser considerado em última hipótese, devido aos juros altos, os estudantes podem correr sérios riscos de terminar sua graduação e mesmo recém-formado ter serias preocupações para continuar pagando sua dívida referente ao financiamento, que vale ressaltar não tem período de amortização assim como o Fies.
Nesse caso, os dados utilizados na elaboração deste Pré Projeto estão sendo da atualidade, levando em conta a progressão alcançada com o passar dos anos, o intuito é apresentar soluções que melhor atendam as necessidades dos estudantes, como também as Faculdades de Ensino Superior Privado diante deste cenário de crise e recessão que o Brasil se encontra atualmente, para que assim possa se restabelecer um equilíbrio e o índice de jovens cursando o ensino superior continue a crescer.
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