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AÇÃO ANALGÉSICA E OS EFEITOS DE DOSES DIFERENTES COM O USO DE HIPNOANALGÉSICOS

Por:   •  26/10/2017  •  1.462 Palavras (6 Páginas)  •  475 Visualizações

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Legenda:*N= Normal; **E= Excitado; ***D= Deprimido.

(+) = Presente; (+/-) = Diminuído; (-) = Ausente

Antes de serem injetadas as substâncias contidas nos frascos A, B e C, os animais apresentaram comportamento normal e excitado, como pode ser visto na tabela 01. 62,5% dos animais do grupo A apresentaram comportamento normal e 37,5% excitado, do grupo B 50% tiveram comportamento normal e 50% excitados e do grupo C 87,5% tiveram comportamento normal e 12,5% excitados.

Os animais que receberam a substância contida no frasco A foram avaliados após 20 minutos e foi observado que ocorreu alteração quanto ao parâmetro de comportamento, já que 50% apresentaram comportamento normal e 50% apresentaram comportamento deprimido.

Os animais que receberam a substância contida no frasco B também apresentaram mudanças no comportamento, pois depois de 20 minutos 12,5% estavam normal, 75% excitados e 12,5% deprimidos. Os animais que receberam a substância contida no frasco C, após decorrem 20 minutos, 37,5 % estavam deprimidos e 62,5 % normais.

Quanto a frequência respiratória os animais antes de receberem as injeções A, B e C tiverem as seguintes medias: grupo A 124 movimentos por minuto (mm), grupo B 117,25 mm e grupo C 125mm.

Após a administração das injeções os animais apresentaram os seguintes resultados para frequência respiratória. Grupo A apresentou redução a media ficou em 106,5 mm, grupo da substancia B apresentou um aumento para 129,5 mm, e do grupo C apresentou uma redução para 115.

O parâmetro reflexo doloroso (RF) como o esperado 100% de todos os animais dos grupos A, B e C antes de receberem as substâncias, tiveram resposta ao estimulo doloroso presente.

Após serem injetadas as substancias contidas nos frascos (A, B, C) os animais apresentaram, conforme a tabela 01, os seguintes resultados: Substância A apresentou o maior potencial de analgesia, pois, apenas 25% apresentaram resposta ao estimulo doloroso. Substância B: 12,5% não apresentaram resposta ao estimulo doloroso, e 62,5% ainda apresentaram resposta ao estimulo. Substância C: 75% apresentaram reflexo quando tiveram a raiz da calda pinçada, e 12,5% não apresentaram resposta ao estimulo doloroso.

Quanto ao reflexo de Straub foi ausente em 100% dos animais antes de serem administradas as substâncias A, B e C. Após a injeção da substância contida em A 75% dos animais apresentaram reflexo, os animais que lhes foram injetada a substância contida em B, 100% tiveram reflexo negativo. Quantos aos animais que foram injetados com a substância contida em C 25% apresentaram reflexo positivo, como pode ser visto na tabela 01.

4. DISCUSSÃO

Entende-se que devido ao comportamento e os demais parâmetros observados, os animais que receberam a injeção da substância contida no frasco B permaneceram inalterados ou pouco alterados, sugerindo-se que a substância contida em B se tratava do controle.

Quanto aos animais que receberam a substancia contida em C apresentaram comportamento normal ou excitado, já os animais que receberam a substancia contida em A apresentaram-se deprimidos ou excitados, segundo Silva (2002), o comportamento excitado pode ser explicado devido a ativação de receptores sigma, o que pode ocasionar alterações no comportamento como euforia, alucinações. O comportamento deprimido era esperado, visto que, a morfina causa elevada sonolência e diminuição da capacidade cognitiva podendo levar a sedação devido ativação de receptores capa.

Conforme Rang, et al (2003), A depressão respiratória, resultando na pressão parcial arterial aumentada de dióxido de carbono (PC02)' ocorre com uma dose normal analgésica de morfina. O efeito depressor está associado com uma diminuição na sensibilidade do centro respiratório à PC02. Os neurônios no centro respiratório bulbar, eles próprios não parecem estar diretamente deprimidos, mas os opiáceos aplicados na superfície ventral do bulbo, na região onde a quimiossensibilidade ao dióxido de carbono é máxima, têm efeito depressor poderoso sobre a respiração. O que explica a redução na frequência respiratória observada nos animais os quais foram injetados as substancias contidas em A e C.

Assim como é antinociceptiva, a morfina também reduz o componente afetivo da dor, o que reflete a sua ação de analgesia supra-espinhal, possivelmente ao nível do sistema límbico, que está provavelmente envolvido no efeito produtor da euforia. Alem do mais em animais de experimentação, a ativação de receptores delta potencializa a analgesia induzida pela ligação dos opióides a receptores mu (SILVA, 2002).

O que explica o fato de 37,5% dos animais do grupo A e 12,5% do grupo C não apresentarem resposta ao estimulo doloroso. A diferença do número de animais com resposta ao estimulo doloroso está relacionada com a concentração de morfina nas injeções, uma concentração maior em A e menor em C.

O espasmo da musculatura eretora da calda (Straub) foi observado na maioria dos animais, 75%, que receberam morfina em maior concentração (grupo A) e 25% dos que receberam morfina em menor concentração (grupo C), segundo Silva (2002), a rigidez do tronco é um efeito adverso frequente dos pacientes que recebem opióides. O mecanismo pode estar relacionado com a ativação de receptores para ácido ʸ-aminobutírico, serotonina, e opióides no locus ceruleus e núcleo da rafe. Também podendo ser observado em alguns animais de experimentação, efeito paradoxal dosedependente, ocorrendo excitação do sitema nervoso central, agitação, mioclonia e convulsões.

5. CONCLUSÃO

Tendo em vista o exposto ao longo do trabalho pode-se concluir que dentre as substâncias contidas nos frascos A, B e C tratavam-se respectivamente da morfina em maior concentração, controle e morfina em menor concentração. Os efeitos analgésicos, depressão respiratória, Straub e modificação do comportamento foram mais evidentes em uma dose mais concentrado do hipnoanalgésico.

REFERÊNCIAS

RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; MOORE, P. K. Farmacologia. 5ª ed. Elsevier: Rio de Janeiro, 905p, 2003.

SILVA, N. S. F .; SAKATA, R. K.; ISSY, A. M. Efeitos Observados com Diferentes Doses de Morfina Subaracnóidea em Ratos. Revista Brasileira de Anestesiologia, Vol.54, Nº1, Janeiro-Fevereiro,2004

SILVA, P. Farmacologia. 6ª ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, p.1326,

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