O USO DE MODELOS DIDÁTICO NO ENSINO DE GENÉTICA: ESTRUTURA DO DNA E REPLICAÇÃO.
Por: Evandro.2016 • 18/12/2017 • 1.575 Palavras (7 Páginas) • 509 Visualizações
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A terceira etapa consistiu-se na aplicação de uma aula expositiva utilizando-se de Datashow e com o auxílio dos modelos construídos para melhor compreensão dos conteúdos. Este momento foi finalizado com aplicação de um questionário, afim de avaliar o nível de conhecimento adquirido com a aula expositiva auxiliada do modelo didático. Segue o questionário:
- Explique a afirmação: a síntese de DNA é semiconservativa.
- Defina ácidos nucleicos e bases nitrogenadas.
- Descreva sobre o DNA.
- Em que direção ocorre a replicação?
- O que é enzima? Quais são as enzimas envolvidas na replicação do DNA?
- A utilização de modelos na aula de biologia molecular contribui para uma aprendizagem mais significativa? Justifique sua resposta.
As questões de 1 a 5, foram corrigidas e atribuído notas de 0 a 5, levando em consideração a correta colocação de cada resposta. Os resultados obtidos através das perguntas de 1 a 5 foram colocados em um gráfico separando dos resultados obtidos na questão 6 para uma melhor interpretação e discussão final, visto que essa questão é pessoal.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Segundo Borges (1997), um modelo pode ser definido como uma representação de um objeto ou uma ideia, de um evento ou de um processo. A modelização no ensino de ciências surge da necessidade de explicação que não satisfaz o simples estabelecimento de uma relação causal. Dessa forma, o professor passa a fazer o uso de modelos, esquemas, gráficos, para fortalecer suas explicações de um determinado conceito, proporcionando assim uma maior compreensão da realidade por parte dos alunos (Paz et al, 2006).
Observamos que o uso dos modelos de DNA e replicação prenderam a atenção dos alunos durante a explicação destes, acompanhando passo a passo as analogias feitas entre o material e o processo de replicação, evidenciando que a utilização dessa modalidade didática contribui na construção do conhecimento facilitando o aprendizado.
Gráfico 1.
[pic 2]
De acordo com o gráfico 1, o nível de entendimento da maioria dos alunos pode ser considerado boa, pois responderam de forma satisfatória a maioria das questões abordadas no questionário. Num total de vinte e um alunos, treze tiveram bom rendimento, considerando as notas a partir de 3 e considerando que são 5 questões no total. Oito alunos obtiveram a nota inferior a 3, portanto consideramos que nestes alunos não conseguimos alcançar o objetivo desejado no trabalho com modelos didático, pois os mesmos tiveram um rendimento ruim perante o questionário.
Gráfico 2.
[pic 3]
De acordo com o gráfico 2, podemos concluir que 100% dos dezoito alunos que responderam essa questão (questão 6 de cunho pessoal) concordam com o uso de modelos didáticos para o ensino da estrutura do DNA e de seus processos como a replicação, visto que é um conteúdo abstrato e que dessa forma sua compreensão é facilitada passando a ser vista em formato 3D.
Neste tipo de aula como em qualquer outra, existem os pontos positivos e negativos, listados na tabela abaixo:
Pontos positivos
Visualização, propiciando um melhor entendimento. Busca da atuação dos estudantes, praticidade, confecção com materiais de baixo custo. Abordagem do assunto teórico de forma prática e clara, auxiliando na aprendizagem. Matérias utilizados de fácil aquisição e aplicação.
Pontos negativos
Turma grande e pouco tempo para apresentar os modelos e interagir melhor com a turma. Visualização limitada dos modelos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O segredo do bom ensino é o entusiasmo pessoal do professor. Este entusiasmo pode e deve ser canalizado mediante planejamento e metodologia adequados visando sobretudo, a incentivar o entusiasmo dos alunos para realizarem por iniciativa própria os esforços intelectuais e morais que a aprendizagem exige.
Aprender genética é a base para o entendimento de questões que, hoje, estão nos mais variados meios de comunicação como, por exemplo, a importância do DNA na transmissão das características hereditárias, a descoberta e localização de genes que predispõem a formação de determinados tumores, uso terapêutico de células-tronco, melhoramento animal e vegetal, entre tantos outros. Assim o ensino de genética proporciona aos alunos a compreensão dos avanços tecnológicos e suas repercussões na sociedade (GRIFFITHS et al.,2001).
As metodologias usadas nas aulas de ciências devem incluir elementos que despertem a atenção e o interesse dos alunos, buscando aproximar o conteúdo didático com a realidade cotidiana de cada um. Para isso é necessário o uso de modelos didáticos e aulas práticas, onde os alunos possam investigar e formular suas próprias ideias a respeito do que está sendo trabalhado. O uso de modelos didáticos é importante pois fundamenta o conhecimento teórico sobre os assuntos estudados, porém, é importante também que o próprio aluno participe das construções de modelos pois ao confeccioná-los, além de tirar eventuais dúvidas, reforça os conceitos já adquiridos.
Os objetivos e o nível de aprendizagem da turma com a utilização desse recurso didático na aula de genética, serão alcançados dependendo da forma que o professor explorará os modelos. Assim, o processo de educar é campo de estudo que busca compreender e melhorar a arte de ensinar de forma significativa aos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brandão RL, Acedo MDP. Modelos didáticos em genética: a regulação da expressão do operon de lactose em bactérias. In: Congresso Nacional de Genética, 46. São Paulo, 2000. Genetics and Moleculary biology.2000;23(3):179.
CARVALHO, A. M. P. de. A pesquisa
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