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AVALIAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DA APLICAÇÃO DE NOVAS METODOLOGIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA QUÍMICA

Por:   •  3/10/2018  •  2.715 Palavras (11 Páginas)  •  415 Visualizações

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É importante que o docente procure diversificar suas aulas com a utilização de outros recursos, como o por exemplo, uso de tecnologias, de revistas e jornais, de metodologias ativas, de aulas práticas, jogos, música, passeios educativos entre outros. No entanto, a diversificação das aulas depende da criatividade e da disposição do professor. É nesse contexto que, para Cunha (2012, p. 92), o jogo didático ganha espaço como instrumento motivador para a aprendizagem de conhecimentos químicos, na medida em que propõe estímulo ao interesse do estudante. Se, por um lado, o jogo ajuda-o a construir novas formas de conhecimento, desenvolvendo e enriquecendo sua personalidade, por outro, para o professor, o jogo o leva à condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.

As funções lúdicas e educativas são atribuídas a um jogo quando possui papel educativo, tornando-se uma atividade prazerosa, que causa satisfação e divertimento. Para isso o jogo deve possuir conceitos necessários para a aprendizagem, e desta maneira solucionar a dificuldade de encontrar maneiras para que o conhecimento dos alunos torne-se mais completos (SOARES, 2008).

Outra forma de metodologia que pode ser usada é uma aula expositiva, com diálogo entre o professor e o aluno. Metodologias simples como a aula expositiva, podem ser redescobertas pelo professor, e incorporadas à sua prática cotidiana, sendo necessária boa vontade do profissional em proporcionar um ensino de qualidade a seus alunos. Atualmente, têm-se lançado mão da utilização de metodologias ativas, onde o aluno interage de uma maneira mais efetiva na realização das atividades e na busca pelo conhecimento e, consequentemente, aprende. Lima Filho (et al. 2006, p. 167) propuseram o uso da temática construtiva para que o ensino se torne mais dinâmico, pois ela propicia que o aluno se torne participante na construção do conhecimento, investigue, busque, associe o tema com sua realidade, pois só assim será possível

desenvolver o conhecimento com um alicerce sólido, o que é bem descrito na frase de Freire, (2007, p 85) “Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”, mas para que o aluno consiga exercer essa função ativa, é necessário que o professor proporcione condições para ela, fazendo com o aluno seja investigador da realidade.

A atividade experimental pode converter-se em uma atividade criadora através da utilização de experimentos; as tarefas devem ser construídas de forma investigativa e produtiva. O trabalho experimental deve ser uma atividade motivadora, que possibilite aos alunos construir metodologias que revelem o caráter contraditório do conhecimento para comprovarem suas presunções, em função de um determinado fundamento teórico, e assim a experimentação deixa de ser uma simples comprovação de conhecimentos, por proporcionar ao educando a oportunidade de questionar suas próprias ideias (SILVA; NÚNES. 2002,p.1197).

Por intermédio de um ensino que questiona e utiliza a educação para a mudança da realidade, os atuais educadores formam pesquisadores, proporcionado satisfação para quem ensina e para os que aprendem (CHIARATTO,2002, p.85). E assim, os métodos ativos de ensino contribuem para o desenvolvimento de diversas formas de avaliação e construção do ensino-aprendizagem, demonstrando à importância de adequar as metodologias com a necessidade dos educandos. Portanto, a metodologia tradicional deve ser usada como um auxílio, e não como base, oferecendo ao aluno autonomia, que por sua vez tornará as aulas dinâmicas (DIMENSTEIN, 2005).

Os sentidos como o tato, olfato, paladar, audição e visão também podem ser aguçados por meio da percepção com a intenção de promover uma metodologia de ensino em que ocorra a interação dos participantes de maneira prática e significativa.

A aprendizagem deve começar a partir dos sentidos, da percepção, das experiências do aluno, e não a partir de teorias abstratas, pois desta forma as escolas irão formar pessoas que normalmente só conseguem repetir nomes e conceitos sem compreenderem do que estão falando ou ainda onde esses conhecimentos se aplicam fora do contexto escolar (FREIRE, 1984).

A escola exerce o papel de levar ao aluno o conhecimento e a compreensão dos problemas que estão a nossa volta, é um espaço ideal para despertar nos alunos o interesse de compreender os problemas ambientais por meio da educação ambiental, possibilitando ao aluno a correlação que existe entre a química e a natureza, e o quanto está disciplina é importante na solução de impactos ambientais.

Para MININI (2000), a Educação Ambiental deve propiciar às pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente. Esclarecer valores e desenvolver atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa dos recursos naturais, para a melhoria da qualidade de vida e a eliminação da pobreza extrema e do consumismo desenfreado.

DIAS (2000), acredita que Educação Ambiental seja um processo onde as pessoas apreendam como funciona o ambiente, como dependemos dele, como o afetamos e como promovemos a sua sustentabilidade.

Para VASCONCELLOS (1997), a presença, em todas as práticas educativas, da reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes é condição imprescindível para que a Educação Ambiental ocorra.

Dentro da escola deveremos encontrar meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

A escola dentro da Educação Ambiental deve sensibilizar o aluno a buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando-o a analisar criticamente os princípios que tem levado à destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. Tendo a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital.

2.2 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento da proposta que consiste na aplicação de conceitos da química utilizando diferentes metodologias, foram realizadas pequenas atividades práticas onde os instintos

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