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PIM VII Gestão de TI

Por:   •  12/12/2018  •  4.323 Palavras (18 Páginas)  •  359 Visualizações

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Neste trabalho efetuaremos uma análise de quais processos serão implementados na empresa, de forma a melhor sua gestão e encontrar soluções para falhas que forem encontradas no decorrer da análise.

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GOVERNANÇA DE TI

Neste capítulo descrevemos a Governança de TI, suas definições segundo alguns dos principais nomes da área de Governança de TI e as vantagens adquiridas com sua adoção. Logo após apresentaremos os conceitos de Governança Corporativa e o modo que a mesma agrega valores à empresa. Após os conceitos apresentaremos as principais ferramentas e técnicas para a governança de TI, que compõem o “Framework” de Governança de TI. E, finalmente, abordaremos o COBIT, suas funcionalidades, moldes e a metodologia de GAP Analysis.

Um grande número de empresas vem adotando modelos de gestão, procurando obter sucesso na administração e no alinhamento do negócio com a TI, pois realizam um grande investimento esperando obter vantagens empresariais frente a seus concorrentes e, consequentemente, lucros maiores.

Conforme a ISACA (2000), a Governança de TI trata-se de relacionamentos e processos para dirigir e controlar a empresa para alcançar os seus objetivos pela adição de valor, ao mesmo tempo em que equilibra riscos versus retorno sobre a TI e seus processos.

A Governança de TI é essencial para garantir melhorias nos processos da empresa. Ela fornece uma estrutura que liga os processos, recursos e informações às estratégias e objetivos de negócio, porém, compor uma governança significa assegurar que as informações empresariais e a tecnologia aplicada suportam os objetivos do negócio, permitindo que a empresa tome o melhor proveito das informações, trazendo maiores benefícios que podem ser capitalizados em melhores oportunidades vantagem competitiva.

Também encontramos algumas outras definições como “um sistema formado por regras, processos e estruturas que busca garantir efetividade nas tomadas de decisão relacionadas a TI” (ROSSI, 2004) e “uma estrutura de relações e processos que dirige e controla uma organização a fim de atingir seu objetivo de adicionar valor ao negócio, através do gerenciamento balanceado dos riscos com o retorno sob os investimentos (ROI) em TI” (FAGUNDES, 2004). Há uma busca pelos papéis e responsabilidades do CIO, controle de riscos de negócios, identificação de uma cadeia de valor, definição de processos e alinhamento com as estratégias e os mecanismos que permitem realizar e controlar o sistema. Isto pode podem levar não apenas a vantagem competitiva, mas também:

- Maior agilidade e capacidade para gerir modelos de negócio;

- Maior ênfase na relação entre custos de TI e o valor da informação;

- Maior ênfase na importância da área de TI para a continuidade do negócio;

- Medição e melhoria contínua das entregas de TI;

- Definição de condições para o exercício eficaz da gestão com base em conceitos consolidados de qualidade (BRODBECK, 2004).

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

Há algum tempo a governança corporativa vem ganhando espaço e por isso podemos defini-la como uma nova forma de organizar as relações empresariais com o mercado.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC, 2003), a governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade.

Semelhantemente a governança corporativa é o sistema pelo qual se executa e monitora o controle das corporações. Este sistema está intimamente vinculado à estrutura de propriedade, às características do sistema financeiro, à densidade e profundidade dos mercados decapitais e ao arcabouço legal de cada economia (RABELO e SILVEIRA, 1994).

A expressão Governança refere-se aos assuntos relativos ao poder de controle e direção de uma empresa, bem como as diferentes formas de sua execução e os diversos interesses que, de alguma forma, estão conectados à vida das empresas.

Governança corporativa não cria, por si só, mas pode ser definido como um valor. Só podemos impor valor a governa quando também temos um negócio de qualidade, lucrativo e bem administrado. Neste caso governança irá permitir uma administração ainda melhor, em benefício de todos os acionistas e daqueles que lidam com a empresa.

Podemos avaliar que os objetivos do titular nem sempre estão alinhados com os interesses dos administradores, assim surge a necessidade de criar mecanismos de monitoramento para garantir que o comportamento administrativo esteja alinhado com os interesses dos acionistas (OLIVEIRA 2005).

Suas características tendem a serem modificadas conforme o meio no qual a empresa está inserida. O modelo de governança corporativa costuma variar bastante entre diferentes países devido a variação das definições legais e financeiras impostas pelo Estado, que modela a formação do mercado de capitais local e o grau de proteção dos investidores (SILVEIRA, 2002).

O IBGC propõe no Brasil um “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, onde é definido uma série de princípios e objetivos para guiar as empresas sobre seus passos na governança corporativa, por objetivo de:

- Melhorar seu desempenho;

- Aumentar o valor da sociedade;

- Contribuir para sua perenidade;

- Facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos.

Destacam-se entre os princípios do código a transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa:

- Para agregar um clima de confiança no relacionamento empresarial é necessário, além de informar, ter a vontade de informar não só os resultados financeiros, mas também demais fatores que levam à criação de valor. Isto é a transparência;

- A equidade define a eliminação de qualquer diferenciação entre diferentes grupos, sejam eles majoritários ou não, estabelecendo uma relação justa entre

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