ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
Por: Carolina234 • 5/10/2018 • 5.207 Palavras (21 Páginas) • 364 Visualizações
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- OBJETIVOS
- Objetivo Geral
Analisar o potencial eólico como alternativa na matriz energética no Nordeste Brasileiro.
- Objetivos Especícicos
- a) Levantar o potencial eólico brasileiro fazendo uma analise dos recursos disponíveis, através de estudos realizados sobre as condições dos ventos;
- b) Identificar a utilização de energia eólica como fonte alternativa de geração de energia elétrica como uma opção no contexto da matriz energética no setor elétrico brasileiro;
- c) Identificar os desafios existentes na implantação deste sistema renovável de produção de energia elétrica.
- INTRODUÇÃO
Com a evolução da Pesquisa Cientifica e da Tecnologia, proporciona ao mesmo tempo o avanço e o bem estar de muitas pessoas, e deste modo, têm gerado uma série de dúvidas e anseios. Estima-se que até o ano de 2050, haverá um acréscimo de 30% da produção mundial atual, e com isso acarretará maiores consumo de energia nos anos seguintes.
Entende-se que o intensivo uso de combustíveis fósseis, hoje utilizada como maior fonte de energia, é a grande causadora das mudanças climáticas que ameaçam as condições de manutenção do planeta. Assim, o grande desafio dos campos atuais será em promover o desenvolvimento sustentável. Para isso, faz-se necessário a inserção de alternativas que possibilitem a garantia desse crescimento e sobrevivência da população. Considerando a incapacidade das fontes de recursos energéticos não renováveis, ao atendimento dessas novas demandas de consumo, tem-se o surgimento das chamadas energias alternativas, e em especial a energia eólica, como meio de novas perspectivas na substituição e inversão da atual matriz energética mundial.
A preocupação com as questões ambientais e a busca pela migração das mudanças climáticas levaram a uma corrida pelo desenvolvimento e inserção de tecnologias de energias renováveis na matriz elétrica em diversos países, dentre eles as tecnologias, a quase 15 vezes entre 2000 e 2011. A adoção de políticas de incentivo, muitas vezes baseada em subsídios, levou a discussão dos benefícios sociais e econômicos trazidos por esta tecnologia, principalmente sobre o impacto no nível de empregos. Diversos estudos têm sido realizados para quantificar os empregos gerados pelas tecnologias de energias renováveis, chegando à conclusão de que estas são mais intensivas em empregos que as tecnologias tradicionais a combustíveis fósseis. No entanto, os estudos que buscam a avaliação da geração de empregos por estas tecnologias diferem em metodologias e premissas adotadas e apresentam os resultados de maneira agregada, não permitindo a comparação entre eles, além de não haver estudos disponíveis para mercados eólicos na América Latina.
No Brasil, o crescimento da energia eólica passou por um longo período de lento crescimento, porém nos últimos três anos, a contratação de projetos eólicos deverá elevar a capacidade instalada em operação em quase cinco vezes em apenas cinco anos, fazendo-se necessária a avaliação do impacto deste crescimento no nível de empregos no país. Os resultados obtidos permitem afirmar que a energia eólica pode oferecer uma contribuição significativa para a geração de empregos, gerando até 330 mil empregos – ano até 2020. Os empregos diretos correspondem a cerca de 70% dos empregos totais. Há a criação de empregos locais em diversas localidades rurais.
- Energia Eólica
A energia eólica é aquela produzida a partir da força dos ventos, onde, há vento em abundancia o sistema se torna renovável, limpo e disponível em varias localidades. Este recurso energético é gerado através de aerogeradores, e pela força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A energia transferida por estes geradores consiste desde a função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.
O balanço técnico com relação ao potencial eólico estabelece um conhecimento planejado do comportamento dos ventos. Os dados com relação a esse comportamento, no qual é auxiliado pela determinação do potencial eólico de uma região, são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para a obtenção desses dados, é mister também analisar as questões que influenciam o regime dos ventos na localidade onde o empreendimento será construído. Entre eles, podemos citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região (SC MAIS ENERGIA, 2011).
Abaixo, (figura 1) como funciona a configuração de um sistema eólico de injeção na rede:
[pic 2]
Fonte: Evolução Energia Eólica[2]
Assim, para que a energia eólica seja atendida tecnicamente por seu aproveitamento, é imprescindível que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 metros, pois sua capacidade requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB; MEYER, 1993). De acordo com Organização Mundial de Meteorologia, o vento proporciona velocidade média igual ou superior a 7 m/s, a uma altura de 50 m, em apenas 13% da superfície terrestre. Essa extensão varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na Europa Ocidental.
O emprego dessa fonte para produção de eletricidade, isso em escala comercial, deu-se início na década de 1970, quando se acerou a crise internacional de petróleo. Os EUA e alguns países da Europa se zelaram pelo incremento de fontes alternativas para a geração de energia elétrica, procurando diminuir sua vinculação com o carvão e o petróleo (CCEE, 2013).
Quanto ao aproveitamento desse tipo de energia renovável no Brasil, é mister dizer que as grandes centrais eólicas podem ser vinculadas à rede elétrica uma vez que possuam um bom empreendimento para atender o Sistema Interligado Nacional (SIN). As pequenas centrais, por sua vez, são designadas para o fornecimento de eletricidade a comunidades ou sistemas isolados, ofertando um grande processo de universalização do acolhimento de energia. Em relação ao local, a instalação pode ser feita em terra firme (on-shore) ou mesmo no mar (off-shore) (MME, 2007).
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil possui 248 megawatts (MW) de capacidade abrigada pela energia
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