Metodologia científica

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O experimento foi instalado nas mesmas parcelas de um experimento que já vinha recebendo LE por 9 anos consecutivos. O Milho, cv. AG2060 foi semeado em 8 de dezembro de 2006, utilizando-se 8 a 10 sementes por metro, deixando após desbaste, 7 plantas por metro. As parcelas experimentais (10 x 6 m) constaram de seis linhas de semeadura espaçadas de 0,90 m e a área útil da parcela foi 32 m2 (8 x 4 m).

O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, constituído por quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos constaram da aplicação de doses de LE, a saber: T1 (testemunha) = 0; T2 = 5; T3 = 10 e T4 = 20 Mg ha-1, em base seca, admitindo-se que 30% do N contido no LE estaria disponível para o milho e sendo T1 adubado com fertilizante mineral (NPK). As taxas acumuladas de LE após dez anos de aplicação são T1 = 0; T2 = 50; T3 = 100 e T4 = 147,5 Mg ha-1. O LE foi aplicado em área total com distribuição manual nas parcelas e incorporado por meio de grade convencional a uma profundidade aproximada de 0,20 m em 1/12/06. No caso dos tratamentos com LE, a diferença entre o teor de N e K exigido pela cultura e o fornecido pelo resíduo foi suplementada por meio de fertilizantes minerais convencionais. Foi realizada adubação de cobertura aos 37 dias após a semeadura (DAS) com Uréia (45% N) e KCl (58% K2O) e uma segunda adubação nitrogenada de cobertura aos 47 DAS (Tabela 1).

A colheita foi realizada manualmente nas duas linhas centrais de cada parcela eliminando-se 1m de cada extremidade, para evitar o efeito bordadura. Antes da colheita contou-se o número de plantas e de espigas por planta. As espigas foram trilhadas e os grãos pesados, obtendo-se então o rendimento de grãos, corrigido para 13% de umidade.

Os dados foram submetidos a analise de variância (α = 0,05) pelo teste F e utilizou-se o teste de Tukey para a comparação de médias (α = 0,05).