Contextualização Matematica
Por: Evandro.2016 • 7/4/2018 • 1.701 Palavras (7 Páginas) • 350 Visualizações
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O processo de ensino e de aprendizagem implica em co-responsabilidade do professor e do aluno. Nesse sentido, o professor deve rever sua postura em sala de aula e tornar-se um professor criador de ambientes que propiciem a aprendizagem dos alunos, relacionando, sempre quando possível, as experiências presentes no contexto do aluno com o conhecimento científico. Esta nova postura em sala de aula vem despertar interesse nos alunos para o ensinoaprendizagem da matemática, não ficando somente na resolução de problemas e exercícios de algoritmo presentes no livro didático, mas sim atividades desafiadoras que instiguem os alunos a pensar e a resolver. Uma maneira de responder a esta expectativa é a aplicação de projetos de trabalho, pois contribui para a construção e o despertar da criatividade e potencialidades.
Objeto de aprendizagem digital e contextualização com a
Matemática.
É indiscutível o fato de que a proliferação do uso dos computadores trouxe novas perspectivas para o ensino. No entanto, a realidade das escolas nas quais é freqüente a escassez de recursos para aquisição de software, dificulta o emprego efetivo das novas tecnologias. Restam de qualquer modo algumas alternativas. Repositórios livres de objetos de aprendizagem1 brotam pelo, em iniciativas das universidades e instituições públicas para promover o uso do computador nas escolas. Nestes, os desenvolvedores das aplicações são incentivados a disponibilizar seus materiais educacionais para uso público, sem custo algum.Outra possibilidade também explorada por alguns professores mais ousados consiste no desenvolvimento de material educativo original, empregando software de autoria ou mesmo linguagens de programação tradicionais (C, Java, etc). Dada a complexidade e multidisciplinaridade normalmente envolvida neste tipo de projeto, os resultados nem sempre são satisfatórios. De qualquer modo, tanto no desenvolvimento de objetos de aprendizagem quanto na seleção de software adequado do ponto de vista pedagógico, é importante que os educadores saibam reconhecer e avaliar características importantes nestes materiais, características que podem atestar ou não sua a qualidade. Pesquisadores já vem se preocupando com o projeto e avaliação de objetos de aprendizagem desde a década de 1980. Seus esforços resultaram em publicações para apoio ao projeto de objetos de aprendizagem, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de um conjunto de diretrizes para guiar o processo de avaliação de objetos de aprendizagem.
O objeto Matemática com sorvetes apresenta formas diferenciadas de sorvetes, a fim de elencar o estudo dos cones e troncos de cones, apresenta o assunto de geometria espacial, com definições e exemplos além de propor situações-problemas e métodos de resolução. Quanto à necessidade curricular específica na área da matemática o objeto pode ser utilizado para o estudo de geometria espacial mais especificamente resoluções de atividades envolvendo cone e tronco de cone. Observamos como elementos motivacionais a forma como relaciona uma situação prática ao estudo da geometria. A disposição dos textos, figuras, ajuda, botões de navegação da tela estão dispostos de forma adequada. Cada tela possui um botão ajuda auxiliando na execução da atividade, além do fornecimento adequado de feedback (respostas, dicas ou avisos mostrados quando o aluno coloca algum dado). Além da funcionalidade e seqüência de apresentação estar adequadas.
Assim eu como professor usaria este meio para auxiliar nas aulas de matemática.
Plano de Aula
I. Plano de Aula: Área e Perímetro
II. Dados de Identificação:
Professor (a): Marcio Anghinoni
Disciplina: Matemática
Turma:601
III. Conteudo:
IV. Objetivos: Introduzir intuitivamente conceitos de área e perímetro aos alunos do sexto ano.
VI. Desenvolvimento do conteúdo:
Propor aos alunos a seguinte problematização:
Danilo é um fazendeiro. Ele quer cercar uma região retangular dentro de sua propriedade, abrangendo uma área de 36m². Porém ele não quer gastar muito com a compra de arame. Quanto será a quantidade mínima, suficiente que dê para Danilo cercar toda essa área?
Distribuir 36 quadradinhos de papel, fazendo referência a região da problematização. Pedir aos alunos a dispor os quadradinhos com o objetivo a formar a região retangular.
Utilizando um quadradinho de papel como unidade de medida, juntamente com os alunos registrar todas as formas encontradas por eles. Por exemplo, regiões retangulares 4 x 9, 2 x 18, 3 x 12, entre outros. Visualmente pedir que identifiquem qual das regiões haverá um gasto maior para cercar, e qual haverá um gasto menor. Com o auxílio de um barbante, confirmar as respostas obtidas. Com esse resultado, intuitivamente formamos o conceito de área e perímetro e eles mesmos podem perceber que com mesma área podemos obter diferentes perímetros de acordo com a figura formada. Voltar ao problema apresentado no início da aula, e concluir quais as dimensões da região retangular obtém-se menor perímetro.
No quadro negro desenhar todas as formas encontradas registrando a quantidade de quadradinhos utilizados na linha da base com a linha da coluna. Induzir a percepção de “o contar quadradinhos” com a operação de multiplicação, base x altura, fixando o conceito de área. Se achar necessário, repetir o processo da construção de um retângulo com outras quantidades. E para finalizar, com o auxílio da malha quadriculada, pedir aos alunos a construção de um quadrado 4x4 e pedir para traçar a diagonal deste quadrado. Com uma das metades adquiridas, colorir. Contar os quadradinhos
VII. Recursos didáticos: quadro, filme , giz, retro-projetor, Malha quadriculada, barbante, quadrados de papel (3cmx3cm) .
VIII. Avaliação: Individual, através da participação oral na resolução de exercícios em sala de aula.
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