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CORRELAÇÃO ENTRE OS ÍONS CLORETO CONTIDOS NO AEROSSOL MARINHO E A CONCENTRAÇÃO SUPERFICIAL DE CLORETO PRESENTES NO CONCRETO

Por:   •  16/1/2018  •  2.595 Palavras (11 Páginas)  •  519 Visualizações

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- OBJETIVOS

- GERAL

Este trabalho tem como objetivo geral definir a correlação entre depósito de íons cloreto no aerossol marinho e a concentração superficial de íon cloreto no concreto em área de atmosfera marinha na zona portuária da cidade de Imbituba – Santa Catarina.

- ESPECÍFICOS

Para alcançar o objetivo geral foram selecionados os seguintes objetivos específicos:

- Atribuir revisão bibliográfica sobre aerossol marinho e depósito de íon cloreto em concreto;

- Definir as variáveis envolvidas;

- Determinar o traço ideal e confeccionar os corpos de prova de concreto;

- Monitorar o depósito de Clˉ no aerossol marinho pelo método da vela molhada;

- Medir a concentração superficial de Clˉ nos corpos de prova pelo método de titulação potenciométrica;

- Compilar isoladamente os resultados;

- Validar estatisticamente a correlação de ambos os resultados;

- Fornecer dados para criação de uma matriz de correlação entre depósito de íon cloreto no aerossol marinho e a concentração superficial de íon cloreto no concreto em regiões de atmosfera marinha em Santa Catarina.

- Definir de acordo com os resultados obtidos uma melhor solução de sistema de proteção de superfície conforme Medeiros (2008).

- REFERENCIAL TEÓRICO

- AEROSOL MARINHO

Para Warneck (1988), é empregado o termo aerossol para o conjunto de ar e partículas carreadas pelo mesmo, sob forma coloidal. Sendo assim, podem-se ter tipos diversos de aerossol, conforme as características do local de exposição e das partículas em suspensão, quais sejam: rurais, urbanos, marinhos e árticos. ”

Segundo Romano (2009), o processo agressivo relativo ao depósito de cloretos em área litorâneas e que atua sob edificações não afetadas diretamente pelo contato coma água do mar, dá-se pela formação de aerossol marinho.

O aerossol marinho origina-se com a agitação da superfície marinha em decorrência de maré e vento, gerando bolhas de ar que explodem formando gotículas em três diferentes formas, jorro, película ou espuma. A zona onde encontra-se a maior parte de ondas quebrando, geram uma quantidade ainda maior de bolhas consequentemente responsáveis por uma maior produção de aerossol. Ainda cabe destacar a formação de uma parcela de aerossol marinho pela evaporação direta da água do mar (ROMANO, 2009).

- CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

De acordo com Mehta e Monteiro (2014), o único material mais consumido no mundo que o concreto é a água, tal afirmação nos mostra a real escala de importância desse material, tido como mais importante material estrutural de Construção Civil da atualidade, usado a mais de um século em variadas edificações.

Têm-se como conceito aplicado por Neville e Brooks (2013) para concreto, de uma forma abrangente, como produto ou massa gerado a partir de um material cimentante. Segundo Helene e Terzian (1993) a mistura entre água, cimento Portland, rochas britadas e areia, reagindo por meio hidráulico, obtém-se o concreto de cimento Portland, comumente por eles chamado de conglomerado compacto e sólido.

Mehta e Monteiro (2014), ressaltam a evolução do uso racional dos materiais envolvidos nas cadeias direta e indireta da produção de concreto de cimento Portland, com adições minerais e aditivos químicos, agindo para que obtivéssemos maior versatilidade e maior economia, otimizando os parâmetros da construção.

- FONTES DE ÍON CLORETO PARA O CONCRETO

De acordo com Kropp (1995), são inúmeras as fontes de cloreto para o concreto, podendo inclusive estarem presentes na própria matéria-prima utilizada para a produção do mesmo. Ocorrendo porém, na maioria das vezes irrelevância na presença deste íon na matéria-prima do concreto, sendo os responsáveis pela deterioração do aço do concreto armado íons provenientes de fontes externas, geralmente inerentes ao próprio meio a qual está inserida a edificação. Em geral tendo caráter nocivo quando dissolvido em água, tendo em vista a elevada dimensão quanto em forma de cristais (HELENE, 1993).

Figueiredo et al (1993) apud Calçada (2004), destaca a presença de cloreto em aditivos usados para acelerar a pega do concreto, que dissolve em contato com a água de amassamento e libera íons cloro, estes permanecem na mistura podendo acentuar a instauração de processos corrosivos.

Borges (1998) destaca a existência de cloretos na atmosfera de regiões litorâneas, proveniente dos sais dissolvidos na água do mar e quando na suspensão de partículas de água é levado pelo vendo podendo depositar-se na superfície de uma estrutura.

AEROSSOL MARINHO

Para Warneck (1988), é empregado o termo aerossol para:

“[…] conjunto de ar e partículas carreadas pelo mesmo, sob forma coloidal. Sendo assim, podem-se ter tipos diversos de aerossol, conforme as características do local de exposição e das partículas em suspensão, quais sejam: rurais, urbanos, marinhos e árticos”.

Segundo Romano (2009), o processo agressivo relativo ao depósito de cloretos em área litorâneas e que atua sob edificações não afetadas diretamente pelo contato coma água do mar, dá-se pela formação de aerossol marinho.

O aerossol marinho origina-se com a agitação da superfície marinha em decorrência de maré e vento, gerando bolhas de ar que explodem formando gotículas em três diferentes formas, jorro, película ou espuma. A zona onde encontra-se a maior parte de ondas quebrando, geram uma quantidade ainda maior de bolhas consequentemente responsáveis por uma maior produção de aerossol. Ainda cabe destacar a formação de uma parcela de aerossol marinho pela evaporação direta da água do mar, essas também carra gando partículas de sal (ROMANO, 2009).

- METODOLOGIA

Para desenvolvimento da presente pesquisa é necessária, inicialmente, a definição das variáveis como parâmetros ambientais e parâmetros de controle do concreto como tipo de agregado, tipo de cimento

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