CORRELAÇÃO ENTRE OS ÍONS CLORETO CONTIDOS NO AEROSSOL MARINHO E A CONCENTRAÇÃO SUPERFICIAL DE CLORETO PRESENTES NO CONCRETO SUBMETIDO A ATMOSFERA MARINHA NA ZONA PORTUÁRIA DA CIDADE DE IMBITUBA–SC.
Por: eduardamaia17 • 15/1/2018 • 2.487 Palavras (10 Páginas) • 498 Visualizações
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com ênfase para os vários parâmetros climatográficos.
Borba (2011) sinaliza a importância da variabilidade de aplicação de estudos semelhantes em diversas regiões do país, vide as dimensões geográficas e variações climatográficas, diretamente ligadas a variação dos índices de depósitos de cloreto no aerossol marinho, quanto no que se encontra depositados no concreto.
OBJETIVOS
GERAL
Este trabalho tem como objetivo geral definir a correlação entre depósito de íons cloreto no aerossol marinho e a concentração superficial de íon cloreto no concreto em área de atmosfera marinha na zona portuária da cidade de Imbituba – Santa Catarina.
ESPECÍFICOS
Para alcançar o objetivo geral foram selecionados os seguintes objetivos específicos:
Atribuir revisão bibliográfica sobre aerossol marinho e depósito de íon cloreto em concreto;
Definir as variáveis envolvidas;
Determinar o traço ideal e confeccionar os corpos de prova de concreto;
Monitorar o depósito de Clˉ no aerossol marinho pelo método da vela molhada;
Medir a concentração superficial de Clˉ nos corpos de prova pelo método de titulação potenciométrica;
Compilar isoladamente os resultados;
Validar estatisticamente a correlação de ambos os resultados;
Fornecer dados para criação de uma matriz de correlação entre depósito de íon cloreto no aerossol marinho e a concentração superficial de íon cloreto no concreto em regiões de atmosfera marinha em Santa Catarina.
Definir de acordo com os resultados obtidos uma melhor solução de sistema de proteção de superfície conforme Medeiros (2008).
REFERENCIAL TEÓRICO
AEROSOL MARINHO
Para Warneck (1988), é empregado o termo aerossol para o conjunto de ar e partículas carreadas pelo mesmo, sob forma coloidal. Sendo assim, podem-se ter tipos diversos de aerossol, conforme as características do local de exposição e das partículas em suspensão, quais sejam: rurais, urbanos, marinhos e árticos. ”
Segundo Romano (2009), o processo agressivo relativo ao depósito de cloretos em área litorâneas e que atua sob edificações não afetadas diretamente pelo contato coma água do mar, dá-se pela formação de aerossol marinho.
O aerossol marinho origina-se com a agitação da superfície marinha em decorrência de maré e vento, gerando bolhas de ar que explodem formando gotículas em três diferentes formas, jorro, película ou espuma. A zona onde encontra-se a maior parte de ondas quebrando, geram uma quantidade ainda maior de bolhas consequentemente responsáveis por uma maior produção de aerossol. Ainda cabe destacar a formação de uma parcela de aerossol marinho pela evaporação direta da água do mar (ROMANO, 2009).
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND
De acordo com Mehta e Monteiro (2014), o único material mais consumido no mundo que o concreto é a água, tal afirmação nos mostra a real escala de importância desse material, tido como mais importante material estrutural de Construção Civil da atualidade, usado a mais de um século em variadas edificações.
Têm-se como conceito aplicado por Neville e Brooks (2013) para concreto, de uma forma abrangente, como produto ou massa gerado a partir de um material cimentante. Segundo Helene e Terzian (1993) a mistura entre água, cimento Portland, rochas britadas e areia, reagindo por meio hidráulico, obtém-se o concreto de cimento Portland, comumente por eles chamado de conglomerado compacto e sólido.
Mehta e Monteiro (2014), ressaltam a evolução do uso racional dos materiais envolvidos nas cadeias direta e indireta da produção de concreto de cimento Portland, com adições minerais e aditivos químicos, agindo para que obtivéssemos maior versatilidade e maior economia, otimizando os parâmetros da construção.
FONTES DE ÍON CLORETO PARA O CONCRETO
De acordo com Kropp (1995), são inúmeras as fontes de cloreto para o concreto, podendo inclusive estarem presentes na própria matéria-prima utilizada para a produção do mesmo. Ocorrendo porém, na maioria das vezes irrelevância na presença deste íon na matéria-prima do concreto, sendo os responsáveis pela deterioração do aço do concreto armado íons provenientes de fontes externas, geralmente inerentes ao próprio meio a qual está inserida a edificação. Em geral tendo caráter nocivo quando dissolvido em água, tendo em vista a elevada dimensão quanto em forma de cristais (HELENE, 1993).
Figueiredo et al (1993) apud Calçada (2004), destaca a presença de cloreto em aditivos usados para acelerar a pega do concreto, que dissolve em contato com a água de amassamento e libera íons cloro, estes permanecem na mistura podendo acentuar a instauração de processos corrosivos.
Borges (1998) destaca a existência de cloretos na atmosfera de regiões litorâneas, proveniente dos sais dissolvidos na água do mar e quando na suspensão de partículas de água é levado pelo vendo podendo depositar-se na superfície de uma estrutura.
AEROSSOL MARINHO
Para Warneck (1988), é empregado o termo aerossol para:
“[…] conjunto de ar e partículas carreadas pelo mesmo, sob forma coloidal. Sendo assim, podem-se ter tipos diversos de aerossol, conforme as características do local de exposição e das partículas em suspensão, quais sejam: rurais, urbanos, marinhos e árticos”.
Segundo Romano (2009), o processo agressivo relativo ao depósito de cloretos em área litorâneas e que atua sob edificações não afetadas diretamente pelo contato coma água do mar, dá-se pela formação de aerossol marinho.
O aerossol marinho origina-se com a agitação da superfície marinha em decorrência de maré e vento, gerando bolhas de ar que explodem formando gotículas em três diferentes formas, jorro, película ou espuma. A zona onde encontra-se a maior parte de ondas quebrando, geram uma quantidade ainda maior de bolhas consequentemente responsáveis por uma maior produção de aerossol. Ainda cabe destacar a formação de uma parcela de aerossol marinho pela evaporação direta da água do mar, essas também carra
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