Curso concentra na atenção do tema Dislexia
Por: eduardamaia17 • 30/1/2018 • 7.614 Palavras (31 Páginas) • 545 Visualizações
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Catts e Kahmi (1999) analisam a dislexia como um distúrbio de desenvolvimento da linguagem, que tem como característicadificuldade no processamento fonológico, que leva a criança transportadora desse transtorno se frustrar na aprendizagem das palavras escritas. Até então as crianças disléxicas, podem assimilar um texto excelente do que sua leitura oral poderia indicar, desta forma como sua assimilação auditiva para linguagem oral é quase é sempre normal.
TambémBrooner(1917) e Hollingworth (1918,1925). Ao mesmo tempo, a classe médica negligenciava o problema na sala de aula, o que contribuía para estabelecer falha entre a recuperação das crianças e o seu problema. Iniciou-seem 1925,uma pesquisa sobre as causas de encaminhar crianças para unidades de estudos, dificuldade de ler, escrever e soletrar como uma das causas cruciais.
Com todas essas pesquisas e estudos foi assim que surgiu como amplo e dedicado pesquisador no campo de distúrbio de aprendizagem Dr. Samuel Orton,neuroanatomista, que fez muitos estudos post- mortem em cérebros humanos. Orton apresentou várias teorias para a ocorrência da dislexia e também vários procedimentos para redução das sua dificuldades. Dando continuidade aos estudos de Orton, que atribuía a causa do problema a distúrbios de dominância lateral, encontramos Penfield (1959), Zangwill(1960), Sperry (1964) Masland(1967),Miklebust(1954-1971)e atualmente Albert Galaburda, que descreveu a dislexia de maneira mais obstrusa. Na Franca há trabalhos de Valort e Deconte (1926) e Ombredama (1937), mais não tiveram continuidade. No campo da linguagem escrita aparece BorelMaysony, ArletBoucier e outros, Atualmente Jacques Melher.
Atualmente os estudos mais modernos estão no campo psiconeurológico. O Brasil tem também sua contribuição para as conquistas sobre (A diferença dos Volumes dos lobos temporais direito e esquerdo)
Entre os anos de 1928 e 1937 Orton estudou algumas famílias de disléxico e encontrou algumas alterações, como escrita em espelho, e chamou a atenção para o aspecto genético. Então sugeriu que o sintoma era instigado por imagens competitivas nos dois hemisférios cerebrais correspondente a falência em estabelecer dominância cerebral unilateral e consistência perceptiva. Seguiram-se a ele vários outros estudiosos interessados no assunto.
No Brasil foi criada, a Associação Brasileira de Dislexia – ABD no ano de 1983, com o objetivo de explanar, divulgar, e ampliar conhecimentos, ajudando os disléxicos em sua dificuldade específica de linguagem. Se a dislexia for diagnosticada e tratada corretamente, o paciente pode ter um desenvolvimento positivode até 80%.
Inicialmente eram apenas pesquisas e encontros de informações e divulgação da dislexia como base de entidades internacionais. Em 1988, iniciava as atividades do CAE – Centro de Avaliação de Encaminhamento, para atender ao pedido do pais, demanda criada pela divulgação e aos profissionais em busca de respostas e orientações mais concretas.
Como a antiga Orton DyslexiaAssociation (atual internacional DyslexiaAssociation – IDA) desempenhadoas mais avançadas pesquisas na área dos distúrbios de aprendizagem, ABD fundou as relações com as entidades norte-americana.
Segundo Rotta (2006), na década de 1990 esbanjou-se em trabalhos que tentavam descobrir os aspectos genéticos envolvidos na dislexia. De outra forma, inúmeros autores, utilizando-se de exames complementares, provaram a possibilidade de malformações ou alterações funcionais cerebrais em crianças disléxicas.
Em 1925, Samuel Orton, psiquiatra, neuroanatomista, interessou-se mais ainda por esse distúrbio de aprendizagem e fez estudos em cérebros humanos de cadáveres. Ele sugeriu muitas teorias para o caso da dislexia e também vários procedimentos para minimizar suasdificuldades .
[...] Para explicar a origem da dislexia Orten levantou a hipótese de uma inadequada instalação da dominância lateral: (para ser autor, a escrita em espelho seria explicada por uma luta ou conflito entre os dois hemisfério [...] CONDEMARIN & BLOMQUIST, 1988,p.29
Tendo em vista muitos de tipos e definições para dislexia, acredita-se quem é de suma importância relatar sobre o histórico deste transtorno, incluindo avanço naspesquisas que vem acontecendo nos irrevogável cem anos. A dislexia foi identificada pela primeira vez por Oswald Berkhan em 1881, mas o termo "dislexia" só foi cunhado em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista de Stuttgart, Alemanha.Berlin utilizou o termo dislexia (significando "dificuldade com palavras") para diagnosticar o transtorno de um jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita, mas apresentava habilidades intelectuais normais em todos os outros aspectos.
A estimativa é que 10% a 15% da população mundial sofra de dislexia, entre três a quatro estudantes em uma classe de 30. No Brasil dados da Associação Brasileira de Dislexia – ABD indicam que, em media 40% dos casos diagnosticados na faixa mais critica, na faixa de 10 a 12 anos são de grau moderado e 20 % são de grau leve.
Em 1994, a ABD, trabalhando diretamente como Dr. Galaburda de que os disléxicos, em sua grande maioria, apresentam o volume do lobo temporal direito mais aumentado, mas ainda inusitadamente veio confirma outra hipótese: o fator hereditariedade em família de disléxicos.O reconhecimento da dislexia de evolução como problema constitucional foi citado no trabalho realizado por Reinhold Berlin, medico inglês que em 1872 usou pela primeira vez o termo dislexia.
- O que é Dislexia
Segundo Frank (2003) a palavra dislexia vem do grego, dys, que quer dizerpobre, e lexia, que significa linguagem, a dislexia é uma objeção do aprendizado da linguagem, em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Discalculia, como na Linguagem Corporal e Social, falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com intensidade do olhar, do espírito de constata e entender. A dislexianão se baseiaem apenas trocar letras ou ler devagar,é um transtorno de base neurológica, que não tem cura, a dislexia não esta apenas conectada na dificuldade da leitura e da escrita, ela mostra outras limitações no cotidiano de um disléxico, sendo que o mesmo sente-se muitas vezes diferentes dos demais e capta muitas limitações em relações a atividades da sua vida diária.
[...] Fonseca (1995), apresenta que a dislexia trata-se de uma desconcertomanifestado na aprendizagem da leitura, independentemente de conhecimento planejado, adequado inteligência e oportunidade
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