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A RECICLAGEM DE RESÍDUOS CLASSE A NO CANTEIRO DE OBRAS DE PEQUENO PORTE

Por:   •  28/9/2018  •  3.123 Palavras (13 Páginas)  •  320 Visualizações

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Houve um grande avanço na qualidade da construção civil, em razão principalmente da adoção de programas de redução de perdas e implantação de sistemas de gestão da qualidade. Mas ainda hoje a cidade de São Jose do Rio Preto esta entre as principais produtoras de entulho como mostra a tabela 1 (PINTO, 1999: 55 apud SPOSTO, 2011).

Tabela1. Analise de resíduos gerados por cidade (PINTO, 1999: 55 apud SPOSTO, 2011).

Município

Santo André

São José do Rio Preto

São José dos Campos

Ribeirão Preto

Jundiaí

Vitória da conquista

Brasília

Quantidade de resíduos (Ton/dia)

1013

687

733

1043

712

310

4000

O aproveitamento de resíduos é uma das ações que devem ser incluídas nas práticas comuns de produção de edificações, já que há um grande potencial nesse tipo de resíduo, visando a sua maior sustentabilidade, proporcionando economia de recursos naturais e minimização do impacto no meio-ambiente.

Na Usina de Reciclagem, já instalada na rodovia vicinal Délcio Custódio da Silva (SP-427), que liga a cidade de Rio Preto a Ipiguá, alem de reciclar trezentas toneladas de entulho diário, tem projeto de um Centro de Capacitação Profissional com oficinas de recuperação de estofados, artefatos de concreto, serralheria, entre outras atividades de qualificação (COSTA, 2011).

A reciclagem é também uma alternativa para a geração de emprego e renda. O resultado é que além da economia de matéria-prima e energia na produção de novos agregados, o uso e a reciclagem de resíduos da construção e demolição proporcionam novas oportunidades de emprego para uma parcela da população que freqüentemente é excluída (catadores de entulho reciclável).

Pesquisas mostram que na grande São Paulo mesmo os interessados em preservação do meio ambiente serem maioria, 91%, destes 41% não sabiam qual seria o destino final dos resíduos de suas obras, 26% alegaram acreditar que o destino final seria um aterro sanitário e apenas 8% informaram que o resíduo seria levado a uma estação de reciclagem ou estação de tratamento (LOPES, 2010).

E em obras de pequeno porte o transporte desses resíduos ate o local de reciclagem acaba inviabilizando financeiramente a pratica, fazendo com que muitas vezes esses resíduos sejam depositados em locais inadequados pelos próprios geradores. Portanto este trabalho tem como proposta a reciclagem in loco de obras de pequeno porte.

Começando pela parte técnica de planejamento de projeto e de organização do trabalho, prevendo e solucionando possíveis problemas, respeitando normas técnicas (evita o uso de materiais não conforme, sem qualidade, que poderão trazer desperdícios), não tolerar desperdícios e erros, buscando mão de obra qualificada e manter condições adequadas de trabalho.

E na pratica visar o controle desse resíduo a primeira opção é evitar ou reduzir a sua produção, depois o reuso do que for viável, frisando a importância da segregação do resíduo na fonte para evitar contaminação e a mistura de tipos diferentes.

O tipo de resíduo mais comum em uma obra é o da classe A recicláveis ou reutilizáveis como agregados, tais como os oriundos de: pavimentação ou de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem, componentes cerâmicos (tijolo, placa de cerâmica, telha blocos, telha, etc.), processo de fabricação e ou demolição de peças pré-moldadas de concreto produzidas no canteiro de obra.

De forma geral, o sucesso de um programa de reciclagem de RCC depende fortemente de aspectos de ordem econômica e social e não só dos aspectos de ordem legal e viabilização técnica para implantação e operacionalização (AGUIAR; PHILIPPI JUNIOR, 1999; LAURITZEN; HANSEN, 97 apud LOPES, 2010).

Devendo assim haver uma conscientização de todos na obra do porque da reciclagem e sua importância.

2 MÉTODOS E TECNOLOGIA

Este trabalho pretende atingir seus objetivos com base em revisão bibliográfica e pesquisa de campo, por meio de entrevista apoiada por questionários, vistoria, analise de dados de obra.

Sendo seu objetivo incentivar o reaproveitamento de resíduos sólidos em canteiro de obra, implantando métodos de gestão sustentável, racionalização e otimização dos materiais empregados nas construções.

Na revisão bibliográfica foi utilizado teses e dissertações (dos últimos dois anos), artigos e seminários recentes, Manual SINDUSCON – SP / SINDUSCON – MG e busca de dados on-line.

Na pesquisa de campo foi investigado alguns canteiros de obra, em especial o localizado em Mirassol na Rua Aldo Martelli (projetada 6), lote 02, quadra N, Parque Residencial Celina Dalul. Coleta de informações gerais sobre a obra analise inicial do canteiro, vistoria e entrevistas.

3 LEGISLAÇÕES E NORMAS

AGORA É LEI: Desde janeiro/05, todos os projetos de obras submetidos à aprovação dos municípios ou licenciamento dos órgãos competentes devem constar também de um projeto de gerenciamento de resíduos sólidos (COSTA, 2011).

Esse foi o prazo máximo estabelecido pela resolução 307 do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, para o construtor assumisse a responsabilidade pelas obras de suas construções (COSTA, 2011).

A resolução foi o primeiro documento a definir responsabilidades de todos os elementos envolvidos no processo de destinação dos resíduos (COSTA, 2011).

Com essas novas regras o gerador tem como exigir que o transportador contratado por ele também cumpra a responsabilidade de destiná-los a locais regularizados já que, em tese não há mais tolerância para depósito em aterros, bota-foras clandestinos, corpos d’água, áreas protegidas por lei, lotes vagos e outras destinações irregulares (COSTA, 2011).

O construtor deve se certificar junto ao

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