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VIABILIDADE ECONÔMICA

Por:   •  22/3/2018  •  3.295 Palavras (14 Páginas)  •  389 Visualizações

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3.1. Valor presente líquido

Segundo Copeland (2001) as grandes empresas utilizam suas respectivas análises de investimento pelo método do valor presente líquido. Esta ferramenta é constituída pelo somatório dos valores de fluxo de caixa descontados condicionado a uma taxa mínima de atratividade, somado pelo investimento desembolsado inicialmente. A viabilidade é considerada quando o VPL é maior ou igual à zero, logo, quanto maior for o VPL, maior será a aceitabilidade do projeto. (CASAROTTO e KOPITTKE, 2000). Seu resultado pode ser obtido a partir da equação (1).

[pic 2]

Sendo:

- INV: Investimento Inicial (Representa desembolso, por ser uma saída de capital, seu valor no fluxo de caixa é negativo);

- Fct: Fluxo de Caixa no t-ésimo período;

- i: Representa o custo de capital ou a Taxa Mínima de Atratividade (TMA);

- t: tempo de desconto de cada entrada de caixa;

- n: tempo de desconto do último fluxo de caixa

- VR: Valor residual

Generalizando, aborda-se a equação (2):

[pic 3]

Segundo Gitman (2001), a avaliação de determinados projetos, é realizado pelos gestores organizacionais a partir de fluxos de caixa relevantes ou incrementais de um ativo, logo, então, analisam o fluxo de caixa a fim de classificar a aceitabilidade de um projeto, ou a rejeição. Para isso, são dispostas várias ferramentas matemáticas, onde comumente o Valor Presente Líquido (VPL) se destaca.

3.2. Taxa Interna de Retorno

Para Westerfiled e Jordan (1998) a TIR (Taxa Interna de Retorno) é tida como a taxa de desconto que iguala o valor presente líquido a zero, consequentemente é a taxa que iguala os fluxos de caixas descontados ao investimento. Essa taxa mensura o desempenho e mérito econômico financeiro retornado em percentual de um projeto. Como critério de aceitabilidade, verifica-se que para o projeto ser viável, a TIR deve ser maior ou igual ao custo de capital adotado no projeto, em caso contrario, deve-se rejeitar o projeto.

3.3. Payback

O Período de Recuperação do Investimento (Payback) segundo Macedo (2005), é a definição do horizonte de tempo em que todo o investimento será recuperado pelos fluxos de caixas descontados, logo, é o período em que a empresa inicia sua margem de lucratividade. Os menores períodos de tempo são preferidos, porém, este depende de investimento para investimento.

De acordo com Samanez (2009), o Payback descontado é o tempo em que valor presente líquido se iguala à zero, logo, é o tempo exato em que o investimento é recuperado. Em situações onde o período de retorno descontado for maior que o horizonte de tempo definido pela empresa para recuperar seu investimento, deve-se rejeitar o projeto, mesmo que este disponha de um valor presente líquido e taxa interna de retorno favorável.

3.4. Índice de Rentabilidade

Para Assaf Neto (2008) a mensuração da capacidade econômica de um projeto é obtida pelo índice de rentabilidade, estes indicadores graduam o êxito de um determinado investimento aplicado, determinando parâmetros que melhor estipulam suas dimensões. Como critério adotado estima-se que para que o projeto seja viável o IR (índice de rentabilidade) deve ser maior ou igual a um, em caso de IR menor que um, o projeto deve ser descartado, este índice é obtido a partir da equação (3).

[pic 4]

3.5. Fluxo de Caixa

De acordo com Santos (2005), o fluxo de caixa é um demonstrativo financeiro que exibe a variação do saldo líquida contábil do caixa e equivalentes ao caixa em um horizonte de tempo determinado em períodos, no fluxo de caixa são plotadas as entras (receita) e saídas (desembolso) que causaram determinada variação contábil.

Segundo Sá (2006) é um método de identificação e relato de acontecimentos e valores que induzem as mudanças no saldo do caixa, apresentado como espécie de relatório contábil que evidencia sinteticamente a visualização e compreensão com clareza de determinada análise contábil. Ainda segundo o autor, o termo “caixa” refere-se a “moeda” e todos os valores que tenham como ser revertidos a tal, como, depósitos bancários, cheques depositados irrestrita e imediatamente, assim como aplicações de curtíssimo prazo.

O objetivo principal do diagrama do fluxo de caixa é definido por Iudícibus, Martins e Gelbcke (2003, p. 398), como o ato de “prover informações relevantes sobre pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período”. A partir da visualização e conhecimento de tais informações cabem aos gestores, investidores, acionista, etc. analisar a situação e projeção financeira da organização.

Hendriksen e Van Breda (1999, p. 173), abordam que estas informações expostas no fluxo de caixa vereda pelo se é almejado pela contabilidade, sendo ela “fornecer aos investidores e outros indivíduos informações úteis para avaliar o nível, a distribuição no tempo e a incerteza dos fluxos de caixa futuros”. O fluxo de caixa para análise de investimento segundo Samanez (2009) é estruturado conforme é exibido na Figura 2.

Figura 2 – Estrutura do fluxo de caixa para análise de projetos de investimentos [pic 5]

Fonte: Samanez (2009)

Sendo:

- EBITA: Earnings Before Interest,Taxes, Depreciation and Amortization que significa Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA) no português;

- LAJIR: Lucro antes de juros imposto de renda;

- FCL: Fluxo de Caixa Líquido;

- FDA: Fluxo de Caixa do Acionista.

De acordo com Rabelo et al. (2015) em vista de uma análise comparativa de projetos de investimentos, deve-se construir um fluxo de caixa livre para cada uma das alternativas em situação observada. Para Lemes Júnior et al (2005) o FCL é tido como um fluxo em que já foi-se considerado todos os valores efetivamente desembolsados no projeto, desde que não incluam depreciação

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