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UMA BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA

Por:   •  16/11/2018  •  3.582 Palavras (15 Páginas)  •  291 Visualizações

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A astronomia assemelha-se a dos babilônios, ademais, preocupavam-se com a vida após a morte. O calendário era usado para prever a inundação do Nilo, período fértil para plantio e planejar festivais religiosos. (ANO: 360 dias ou 12 meses/ MÊS: 3 semanas/ SEMANA: 10 dias/ adicionavam 5 dias no fim do ano para não alterar as estações). Os egípcios pensavam que o universo era uma caixa na qual seu mundo ficava na base e o Nilo fluía pelo centro dele, visto que, o inicio do ano coincidia com a inundação do Nilo , posteriormente associaram a aparição da estrela Sirius (a mais brilhante do céu noturno, localizada na constelação de Canis Major).

Os Sacerdotes eram essenciais para os Faraós e estes eram divinos e dignos de vida após a morte. Nessa perspectiva, construíam monumentos fúnebres (pirâmides), nos quais parentes e outras coisas significativas eram depositadas para aguardá-los na reencarnação. Visando preservar os corpos, os egípcios embalsamavam os mortos, retirando seus órgãos internos por cortes na virilha esquerda, crânio ou nariz (o coração era substituído por um amuleto em forma de escaravelho – espécie de besouro) e depositando em potes especiais. Após sua dissecação, o corpo era lavado com óleos e recheado com tecidos virgens. Posteriormente, as incisões eram fechadas com placas de ouro para evitar a invasão de maus espíritos e os corpos eram envoltos em produtos químicos e linho (fibra têxtil) para serem colocados em uma mortalha.

É complicado ter conhecimento sobre a parte mais humilde da população, pois eram em sua maioria os poderosos que sabiam ler e escrever para registrar sua história. Isso também é valido para outras duas civilizações que começaram na Ásia: China e Índia.

AGULHAS E NÚMEROS

Em torno de cinco mil anos atrás, Índia e China eram territórios imensos, maiores do que são hoje em dia. Seu povo contribuiu para desenvolver a escrita e a ciência. A ciência beneficiava o comércio e a riqueza do comércio permitia o estudo. A Índia concebeu os números e o interesse pela matemática, enquanto da China vieram o papel e pólvora, além da bússola.

Atualmente, a China é uma das maiores potências mundiais, porém sempre foi um país dinâmico e evoluído em questões cientificas, permanecendo em constante mudança. Com a ajuda da ciência, desde 1400 a.C., os chineses já sabiam que o ano tem duração de 365 dias e, como a maioria das civilizações antigas, usavam a lua para calcular os meses. Além de serem responsáveis por um dos maiores e mais avançados projetos de engenharia de todos os tempos, a grande Muralha da China, com extensão de 8.850 km, teve inicio no século V a.C. e era utilizada para separar os bárbaros dos chineses.

Para os chineses o universo era um tipo de organismo vivo, em que forças básicas chamadas de Qi e yin e yang conectavam e unificavam tudo. Acreditavam que cada pessoa possuía um pouco de yin e yang em si, e suas combinações determinavam quem somos.

Naquela época os chineses já tinham noção de como o universo era estruturado, de uma forma muito semelhante ao que sabemos hoje em dia. Seus mapas estelares representavam o espaço curvo corretamente e ainda são utilizados por astrônomos modernos. Ademais, eram ótimos químicos e a química que praticavam era bastante sofisticada para a época. Criaram a pólvora, que foi o primeiro explosivo químico e o ponto de partida para a invenção dos fogos de artifício e das armas.

Alquimistas Chineses que procuravam um elixir da vida, por acreditarem que ele prolongaria os anos de vida e até os daria a imortalidade, acabaram por encontrar muitas drogas que podem ser usadas até hoje para o tratamento de doenças. Também desenvolveram muitas técnicas medicinais, baseados na ideia de que o corpo possui uma série de canais pelos quais flui a energia Qi.

A medicina Indiana tem uma visão semelhante à Chinesa. Chamada de Ayurveda surgiu em torno de 200 a.C. e 600 d.C., ensinando que há certos fluidos corporais nomeados de doshas, que são os responsáveis pelo funcionamento adequado do corpo. Outro ramo da antiga medicina Indiana era focado na cirurgia, Sushruta é considerado “o pai da cirurgia”, descrições que restaram dos procedimentos que ele fazia, mostram como as cirurgias eram delicadas e complexas para tal período primitivo.

É importante ressaltar que não só a Índia contribuiu com a medicina moderna, como também teve enfoque na matemática. Foi neste país que os números chamados de “arábicos” surgiram e o zero foi mencionado pela primeira vez. As casas decimais também foram ideia de matemáticos indianos, e um dos mais famosos da época chamava-se Brahmagutpa, ele descobriu como calcular o volume dos prismas. Porem, só quase 500 anos depois surge outro nome indiano importante no universo matemático, Bhaskara, nascido em 1.115 d.C. e muito famoso até hoje pelas contribuições que fez para com a matemática e astronomia, além de ter completado a obra de Brahmagutpa.

ÁTOMOS E O VAZIO

Em torno de 454 a.C., os gregos dominavam uma parte crescente do Mediterrâneo oriental, visto que eram grandes comerciantes, construtores de navios e pensadores. Tales de Mileto foi um dos primeiros pensadores dessa época, era astrônomo e matemático, além de mercador. Não existem obras escritas diretamente por ele, pois estas não sobreviveram à passagem do tempo. Contudo, muitos autores posteriores a Tales o citam em suas obras, dando uma pequena ideia sobre quem era e o que acreditava.

Tales de Mileto pensava que a água era o elemento principal, e o planeta Terra um disco flutuando em uma quantidade enorme de água. Este pensador tentava explicar cada particularidade da natureza por meios físicos e lógicos, e não sobrenaturais como muitas outras sociedades da época acreditavam.

Outro pensador importante foi Anaximandro de Mileto, que diferentemente de Tales, acreditava que o fogo era a substancia mais importante do universo. Todavia, quem propôs o padrão atual dos quatro elementos (fogo, água, terra e ar) foi Empédocles.

Anos mais tarde, na Grécia surge o termo atomismo, que se trata de uma doutrina filosófica desenvolvida na Grécia no séc. V a.C. Os atomistas acreditavam que os elementos básicos da realidade eram átomos, partículas de matéria indivisíveis e indestrutíveis, que se moviam no espaço.

Demócrito foi o atomista mais notável da época, acreditando que deviam existir átomos com diferentes formas e tamanhos, por isso as todas coisas tem gostos, cheiros, texturas e cores distintas. Além de tudo, afirmava que não há

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