TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: Impermeabilização
Por: Jose.Nascimento • 19/4/2018 • 5.234 Palavras (21 Páginas) • 282 Visualizações
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3 IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES E COBERTURAS.........................11
4 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PAREDES................................................12
4.1 Problemas Gerados Pela Infiltração.....................................................12
5 IMPERMEABILIZAÇÃO DE FACHADAS..............................................14
5.1 Qualidade da Pintura............................................................................15
5.2 Argamassas..........................................................................................15
5.2.1 Retração da argamassa de revestimento.............................................16
6 IMPERMEABILIZAÇÃO PARA ÁREAS MOLHADAS...........................17
6.1 Impermeabilização Com Argamassa Polimétrica.................................18
6.2 Impermeabilização com Selante de Silicone........................................19
7 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISCINAS E RESERVATÓRIOS.............21
7.1 Impermeabilização de Piscinas e Reservatórios Enterrados................22
7.2 Impermeabilização de Piscinas e Reservatórios Elevados...................23
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................25
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................26
10 ANEXOS...............................................................................................28
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Franciélio Freitas a umidade sempre foi uma preocupação para o homem desde o tempo em que habitava as cavernas. O homem primitivo passou a se refugiar em cavernas para proteger das chuvas, animais, frio. Percebeu que a umidade ascendia do solo e penetrava pelas paredes, o que tornava a vida dentro delas insalubre. (IMPERMEABILIZAÇÃO)
Isso foi fazendo com que o homem aprimorasse seus métodos construtivos para isolar a sua habitação, protegendo das ações das intempéries.
A umidade ainda é um desafio para a construção civil e o homem procura a cada dia combatê-la. Atualmente, inúmeros produtos são desenvolvidos especialmente para essa função.
Sendo assim, a impermeabilização se faz uma das etapas mais importantes na construção, propiciando conforto aos usuários finais da construção, bem como a eficiente proteção de inúmeros problemas patológicos que deve ser oferecida aos diversos elementos de uma obra.
Existem vários locais que devem ser impermeabilizados. Nesta pesquisa, falaremos um pouco sobre impermeabilização nas fundações, em áreas molhadas, paredes, fachadas, piscinas, reservatórios, lajes e coberturas.
2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES
Quase todos os materiais utilizados na construção - argamassas, tijolos, concreto - apresentam porosidade relativamente elevada, possibilitando o aparecimento de infiltrações de água e umidade nas construções. Os pavimentos mais afetados são os inferiores, por estarem sujeitos a maiores concentrações de água de chuva que escorre pelas fachadas, a respingos da água que se projeta a partir de beirais de telhados e, às vezes, a inundações do terreno. (IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES E SUBSOLOS, 2002).
Outro problema particularmente importante nos pavimentos em contato com o terreno é a possibilidade de ascensão capilar de umidade do solo. (IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES E SUBSOLOS, 2002). Por isso, a impermeabilização é tão importante para evitar que a umidade suba pelas alvenarias e elementos estruturais e provoque uma série de consequências desagradáveis, como destacamentos de revestimentos internos e danos estruturais. (OBRAS – ESPECIAL IMPERMEABILIZAÇÃO, 2013).
2.1 Escolha do Sistema Impermeabilizante
Diversos materiais poderão ser empregados na impermeabilização dos elementos da infraestrutura, incluindo-se cristalizantes, cimentos poliméricos, membranas asfálticas (aplicação a frio ou a quente), membranas poliméricas moldadas in loco, selantes, perfis de PVC ou neoprene, colarinhos pré-fabricados, entre outros.
A escolha do sistema mais adequado de impermeabilização vai depender de diversos fatores, como a geometria das peças, a facilidade de acesso, o nível do lençol freático e a qualificação da mão-de-obra. (IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES E SUBSOLOS, 2002).
Em qualquer situação, a escolha do sistema de impermeabilização não poderá ficar vinculada a aspectos puramente econômicos. Deve-se frisar que, concluída a obra, os elementos, na maioria das vezes, ficarão enterrados e com sérios impeditivos técnicos e operacionais para correção de falhas. Dessa forma, a impermeabilização da subestrutura deverá ser projetada para perdurar durante o próprio período de vida útil previsto para a construção. (IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES E SUBSOLOS, 2002).
2.2 Execução de Sistemas Impermeabilizantes
2.2.1 Membranas asfálticas
As membranas asfálticas se destacam como um dos sistemas mais antigos utilizados no processo de impermeabilização e ainda hoje tem uma grande participação no mercado impermeabilizante. (MEMBRANAS ASFÁLTICAS E SUAS APLICAÇÕES, 2016).
As membranas asfálticas moldadas a quente ou a frio são produtos impermeabilizantes, moldados in loco, ou seja, os produtos são aplicados em demãos alternadas de forma que forme uma membrana sobre o substrato e geralmente são utilizadas em impermeabilizações contra água de percolação, água de condensação e umidade proveniente do solo, compostos pela sobreposição de camadas de asfalto, diferenciando-se a qualidade em função do tipo de asfalto e dos polímeros empregados. (MEMBRANAS ASFÁLTICAS E SUAS APLICAÇÕES, 2016; TECNOLOGIA – IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES E SUBSOLOS, 2002).
Membranas asfálticas moldadas a quente se caracterizam pela aplicação em alta temperatura dos produtos e
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