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PROPOSTA DE PESQUISA: Desperdícios nas obras de Construção Civil

Por:   •  27/4/2018  •  3.345 Palavras (14 Páginas)  •  321 Visualizações

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- OBJETIVOS DA PESQUISA

- OBJETIVO GERAL

Detectar os principais desperdícios gerados por falhas nas obras possibilitando alternativas para o aproveitamento dos resíduos de construção.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4.2.1

Avaliar as condições das obras, levantando os tipos de desperdício existentes, com vistas às ocorrências dos mesmos detectando sua origem.

4.2.2

Apresentar sugestões que possam viabilizar um controle e um gerenciamento maior nos materiais de construção, buscando maneiras para reduzir os gastos, mas sem comprometer a qualidade.

4.2.3

Identificar e mostrar os meios práticos e as melhores maneiras de utilizar os resíduos de uma obra.

- JUSTIFICATIVA

Nos dias atuais ainda não se vê a busca de melhoramentos no que se refere, desde o fator humano até o controle de desperdícios de materiais. Em relação a isso, é notável que são altos os índices de desperdício, visto que o volume de entulho gerado pelas obras fica geralmente exposto nos canteiros, fazendo com que o valor final fique acima do esperado.

A forma com que os materiais são dispostos obriga o pedreiro a fazer grandes deslocamentos, provocando perda de tempo e muitas vezes também de material. Falhas nas construções também são comuns, o engenheiro brasileiro planeja pouco, problemas que poderiam ser detectados na elaboração do projeto são percebidos somente no momento da execução da obra. Como os projetos são pouco detalhados, o trabalho acaba marcado pela improvisação.

Com o desperdício ocorre à diminuição do lucro final, perca de tempo e qualidade no serviço, acúmulo de resíduos no meio ambiente.

Por essa razão, é necessário um estudo mais aprofundado sobre a questão para responder às necessidades com a finalidade de suprir mais esta lacuna que pode ser observada na construção civil.

- REFERENCIAL TEÓRICO

Controlar o consumo dos recursos físicos tem sido uma preocupação crescente em todos os segmentos da sociedade, inclusive na indústria da construção civil.

Segundo Mello (2001 apud SANTOS et al. 1996), no setor da Construção Civil, o aumento da competitividade das empresas exige o máximo de aproveitamento de seus recursos, através de estratégias de gerenciamento. Com isso, torna-se necessário a adoção de técnicas de qualidade e produtividade para a conservação das empresas no mercado.

Mello (2001) ainda cita que, além das empresas estarem preocupadas em melhorar sua qualidade de produção, ainda são elevados os índices de desperdício de materiais, baixa produtividade, alta incidência de problemas no produto final.

Com isso, é grande a discussão sobre as perdas de materiais na construção civil. Os poucos estudos aprofundados sobre o tema realizados no Brasil até o momento indicam percentuais de perdas de alguns materiais bastante abrangentes. Às perdas/desperdícios chegam até 30%, contudo não existirem pesquisas aprofundadas a respeito, a divulgação de tais resultados tem instigado à reação de alguns segmentos da indústria preocupados em preservar a imagem do setor.

O monitoramento de perdas de materiais é de suma importância, uma vez que estes podem representar mais de 50% do custo total da obra. Num conceito mais aberto, “todo o recurso que se gasta além do estritamente necessário”, pode ser considerado como sendo perda. (RODRIGUES; CARDOSO, 2011, p. 2 apud AGOPYAN, 1998).

Um conceito que pode ser adotado para a Construção Civil “consiste em observar que o desperdício dos materiais é uma consequência cuja causa encontra-se em uma perda muito mais relevante associada à incorreta utilização das pessoas nos processos de produção e a deficiente análise dos processos que geram estas perdas”. (RODRIGUES; CARDOSO, 2011, p. 2 apud JUNIOR, 1993).

Entretanto, conforme Mello (2001 apud BRANDLI et al., 1996), existem várias opções para que ocorra a implantação de metodologias de progressos para reduzir as perdas na construção civil.

6.1 CONCEITOS DE PERDAS

Considera – se perdas de materiais a variação percentual entre a quantidade de material realmente gasto para realizar o serviço e a quantidade tomada por referência como representante do consumo teoricamente necessário.

Segundo Mello (2001 apud SANTOS et al. 1996), o conceito de perdas é na maioria das vezes, relacionado com o desperdício de materiais de construção. Todavia, o significado amplia - se a qualquer ineficiência que se reflita no uso de equipamentos, materiais, mão de obra e equipamentos em quantidades superiores às necessárias à produção. Assim, as perdas juntam tanto desperdício de materiais quanto a execução de serviços desnecessários que geram custos e não acrescentam valores.

Segundo uma pesquisa realizada pela FINEP, o conceito de perdas pode assumir tamanhos diferentes, dependendo do enfoque que é dado e dos alvos que se pretende alcançar. Em torno disso, vários autores apresentam suas definições, mas prevalecendo sempre a ênfase em um ponto comum: “o uso não otimizado dos recursos na execução da edificação.” (FINEP, 1998, p.1).

Porém, a maioria dos autores pesquisados classificam as perdas/desperdícios na construção civil em algumas categorias as quais serão discutidas na seção seguinte.

6.2 CLASSIFICAÇÕES DAS PERDAS

(Formoso et al., 1996), destaca as perdas que ocorrem na construção civil, classificando-as quanto ao seu controle, sua natureza e origem. Vejamos cada uma delas na sequência.

6.2.1 AS PERDAS SEGUNDO SEU CONTROLE

As perdas, segundo o seu controle, podem ser classificadas em: perdas inevitáveis (ou perdas naturais) e perdas evitáveis.

- Perdas inevitáveis: são aquelas ao qual o investimento necessário para sua redução é maior que a economia gerada, porém está num nível aceitável de perdas. Esse nível varia de empresa para empresa, ou de obra para obra e dentro de uma mesma empresa, dependendo do patamar de desenvolvimento da mesma. (FORMOSO et al., 1996)

- Perdas evitáveis: são

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