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TRABALHO ACADÊMICO INTEGRADOR IX

Por:   •  20/7/2018  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  288 Visualizações

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O Cemitério Belo Vale está localizado no final de uma linha de distribuição da CEMIG, o que faz que enfrente problemas no abastecimento de energia, somente no mês de março ocorreram falhas em três dias do mês enquanto que, segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), a média anual sem abastecimento é de 10,56 dias.

Em janeiro de 2015, houve uma expansão do empreendimento que agora conta com um crematório. Esse é operado por um software e que com essas falhas desconfiguram o sistema, ocasionando em custos extras, pois é necessário que um técnico o reconfigure. A implantação do crematório também ocasionou um aumento do consumo de energia que antes da sua implantação era de 3.360 kWh, em janeiro aumentou cerca de 50%, consumindo um total de 5.040 kWh e em março o consumo quase dobrou atingindo o valor de 6.300 kWh, como mostra a Figura 1.

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Fonte: CEMIG, 2015.

Outro problema que as falhas no abastecimento de energia ocasiona é a falta de segurança nos velórios, porque como o cemitério é localizado em um bairro de periferia que é considerado bastante violento, e com a falta de energia torna-se um local propício a violência.

- Contextualização do problema em relação às demandas de energia no cenário nacional

É de conhecimento geral que os consumidores serão vítimas este ano de um tarifaço sem precedentes, com aumentos expressivos nos preços da energia elétrica. Como se esperava, somos nós que pagaremos a conta da má gestão e da sequência de desordem do governo desde a publicação da MP 579, em setembro de 2012. O pior de tudo, no entanto, é que até agora não se sabe exatamente qual o tamanho da bomba que os consumidores terão que pagar. É evidente, pelo tamanho do rombo, ainda crescente, que nem os 40% de aumento serão suficientes (KNOEDT, 2015).

Uma das medidas tomadas pelo governo, com atraso de um ano, entrou em vigor em janeiro de 2015, quando começou a vigorar o sistema de bandeiras tarifárias e desde então o Cemitério Belo Vale já pagou R$ 469,80 adicionais no seu consumo de energia elétrica.

Como pode-se notar na Figura 1, o consumo de energia do Cemitério tende a aumentar, mas tornando-se uma constante em um cenário futuro, pois o número de enterros e cremações não depende somente do crescimento econômico do país e sim de taxas sociais como a taxa de mortalidade, violência, saneamento básico, entre outras.

- Benefícios esperados pelo desenvolvimento do projeto

Com o desenvolvimento do projeto espera-se que seja possível encontrar uma alternativa para as falhas de abastecimento utilizando mecanismos de energia auxiliar que seriam acionados quando o abastecimento for interrompido. Dessa forma diminuiria os custos extras e a falta de segurança no local.

- ALTERNATIVAS PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA

Para o suprimento de energia do crematório e das luzes dos corredores dos velórios quando ocorrerem as falhas de abastecimento podem ser utilizados mecanismos de fornecimento auxiliar de energia como geradores e usinas fotovoltaicas.

- Geradores

Desde 2009, quando o Brasil verificou uma inconstância grave no abastecimento de energia para praticamente todos os estados, o que ficou conhecido como “apagão”, o mercado de instalação de geradores de energia para diferentes segmentos da sociedade passou a ficar mais movimentado, se tornando essencial para alguns edifícios, como empresas, indústrias e condomínios particulares (TECNOGERA, 2015).

Antes restrito especialmente a hospitais e indústrias de grande porte, pela necessidade de constância no abastecimento de energia, os geradores passaram a fazer parte de pequenas e médias empreses e de condomínios comerciais e residenciais como um investimento útil que garante a segurança, dispositivos e iluminação de emergência (TECNOGERA, 2015).

O funcionamento do gerador de energia elétrica é bastante simples: o dispositivo entra rapidamente em ação após detectar a falha no abastecimento elétrico, passando a fornecer energia por determinado período de tempo e suprindo as necessidades básicas do condomínio: iluminação de emergência, sistema de segurança, entre outros (TECNOGERA, 2015).

- Usina Fotovoltaica

Os sistemas fotovoltaicos compreendem o conjunto dos equipamentos necessários para transformar a energia radiante do Sol em eletricidade adequada para o uso do consumidor. Para fins dessa exposição, eles foram divididos em quatro classes básicas: autônomos com baterias, híbridos, de bombeamento de água e conectados ao sistema elétrico. A seleção do sistema mais adequado depende das finalidades que se pretende dar à eletricidade produzida, da análise econômica, do nível de confiabilidade de fornecimento de eletricidade que se deseja e de outras condições específicas de cada projeto (ALVARENGA, 2014).

A eletricidade produzida pelas células fotovoltaicas tem características específicas, exigindo equipamentos adicionais para adaptá-la aos equipamentos consumidores. Os módulos fotovoltaicos geram corrente elétrica contínua, com tensão e corrente variáveis em função do nível de insolação e dos requisitos da carga. Portanto, são necessários inversores quando se necessita de corrente alternada (usada na maioria dos eletrodomésticos disponíveis no mercado), acumuladores elétricos (baterias) no caso dos geradores autônomos, para acumular a energia gerada nos momentos de insolação para uso durante as 24 horas do dia e controladores de carga para proteção das baterias contra cargas e descargas excessivas (ALVARENGA, 2014).

Para o caso do Cemitério Belo Vale seria necessário o uso de sistemas fotovoltaicos autônomos com baterias, pois ele só seria acionado quando ocorressem as falhas de abastecimento da distribuidora.

Os geradores autônomos com baterias são geradores isolados, totalmente desconectados e independentes da rede elétrica. Sua única fonte energética é a radiação solar que é convertida em eletricidade por meio dos módulos fotovoltaicos. Podem fornecer eletricidade em corrente contínua, alternada ou ambas. Podem ser aplicados em edificações que tenham uma área disponível exposta ao sol e sem sombras. Uma configuração típica está apresentada na Figura 2 (ALVARENGA, 2014).

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Fonte:

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