Os Motores Elétricos
Por: kamys17 • 20/8/2018 • 8.445 Palavras (34 Páginas) • 286 Visualizações
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2.6.1 Característica de regulação de velocidade 18
2.7 Motor CC a Imãs Permanentes 18
2.7.1 Característica de regulação de velocidade: 19
3. MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA (CA) 19
3.1 Introdução 19
3.2 Motores Assíncronos 20
3.3 Motores Monofásicos Assíncronos 20
3.3.1 Componentes do motor monofásico assíncrono 20
3.3.2 Princípio de funcionamento do motor monofásico assíncrono 21
3.4 Motores monofásicos de fase auxiliar 22
3.5 Motor de fase dividida (split-phase) 22
3.6 Motor com capacitor de partida (capacitor-start) 23
3.7 Motor de capacitor permanente (permanent-split) 24
3.8 Motor com dois capacitores (two-value capacitor) 25
3.9 Motor de campo distorcido ou pólos fendidos (shaded pole) 25
4 MOTORES COM ROTOR BOBINADO (MOTOR DE ANÉIS) 28
4.1 Características e empregos 29
5. MOTORES SÍNCRONOS 31
5.1 Motores monofásicos síncronos 31
5.2 Motores Monofásicos de Relutância 31
5.2.1 Princípio de Funcionamento 33
5.3 Motores Monofásico por Histerese 34
5.3.1 Princípio de Funcionamento 37
6. MOTORES TRIFÁSICOS SÍNCRONOS 39
6.1 Máquina Síncrona com Imã Permanente 39
6.2 Máquinas Síncronas Pólos Salientes 41
6.3 Máquinas Síncronas Pólos Lisos 42
CONCLUSÃO 44
BIBLIOGRAFIA 45
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INTRODUÇÃO
Atualmente na indústria que conhecemos existem equipamentos elétricos que são essenciais para o processo produtivo que conhecemos. Essas máquinas foram desenvolvidas ao longos dos anos com auxilia constante de estudos desenvolvidos por pesquisadores das áreas elétrica/mecânica, são os chamados motores elétricos.
E estes motores não somente se restringem à indústria, utilizamos os mesmos, sendo eles em escalas potenciais bem menores, diariamente. De um processo simples como preservar os nossos alimentos através de uma geladeira até mais complexos que se encontram em nossos eletrônicos
Um dos aspectos que poucos percebem é que para o desenvolvimento destas máquinas como hoje conhecemos, foi necessário uma série de fatores, que não se restringiam somente a características construtivas. Fatores tais como o comportamento da corrente elétrica em uma frequência alternada, sendo este o primordial para o avanço do conceito de motores elétricos. E através dos estudos sobre corrente alternada, foi possível criar estudos mais sólidos sobre o fenômeno magnético gerado, quando a corrente elétrica percorre um condutor organizado em espiras, o chamado campo magnético girante. Possuindo os dois princípios para o funcionamento de um motor: Corrente Elétrica e consequentemente Campo Magnético, a construção do que hoje conhecemos como motor elétrico foi possível
Neste trabalho teremos o nosso foco voltado para motores industriais, mas também iremos abranger motores de conjugados menores que são utilizados em um ambiente mais comum.
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2. MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
2.1 Introdução
As máquinas de corrente contínua (ou máquinas CC) podem funcionar como motor ou como gerador, porém o seu maior uso é como motor seja pelo seu excelente controle de velocidade ou pelo seu alto torque de partida.
Os geradores CC já foram muito utilizados como fonte de corrente contínua, entretanto o seu uso atualmente restringe-se a situações muito raras, pois os retificadores CA/CC substituem os geradores CC na maioria das aplicações.
Não existe necessidade de utilizar uma máquina elétrica rotativa para gerar tensão contínua se os retificadores podem fazer o mesmo, com a vantagem de serem equipamentos estáticos, mais leves, mais compactos e, portanto, bem mais baratos que os geradores CC.
Por outro lado, é muito importante compreender o princípio de funcionamento das máquinas CC, pois no seu campo de aplicação como motor, estas ainda são muito utilizadas nas situações que necessitem um controle fino de velocidade, que são as baixas velocidades.
Mesmo assim, nos últimos anos o motor CC vem sendo substituído em algumas aplicações de controle de velocidade pelo motor de indução trifásico com conversor de frequência, visto que, estes oferecem baixo custo e pouca manutenção em relação às máquinas CC.
2.2 Aspectos construtivos
A Fig.1 ilustra a montagem básica tanto do gerador como do motor, lembrando que a diferença entre ambos está no sentido de conversão de energia. No caso do gerador devemos fornecer energia mecânica no seu eixo para obter energia elétrica nos terminais do induzido, ao passo que no caso do motor devemos fornecer energia elétrica ao induzido para obter a energia mecânica no seu eixo.
[pic 2]
Figura 1 Constituição básica de um Motor CC.
Pela Fig.1, verificamos que o motor CC é composto na sua forma básica por duas partes, uma rotativa e outra estacionária.
A parte estacionária é chamada de indutor. São os pólos da máquina, responsáveis pela criação do campo magnético principal. Podem ser de imãs permanentes ou de eletroímãs. No segundo caso, os enrolamentos de campo são alimentados
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