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Planejamento de manutenção

Por:   •  24/2/2018  •  1.611 Palavras (7 Páginas)  •  283 Visualizações

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Figura 3 – Fluxo de ar, oleo e líquido refrigerante

[pic 3]

[pic 4]

Fonte: AtlasCopco.com (2016)

- Funções de cada componente

Abaixo segue a descrição dos principais componentes de uma linha de ar comprimido:

Compressor de ar comprimido: É o gerador de energia do sistema, aspirando ar ambiente e elevando a sua pressão para valores entre 3 a 250 bar ou mais.

Pós-resfriador com separador de condensado: Também conhecido como after-cooler, é instalado logo após o compressor, sendo que em alguns casos o mesmo já vem incorporado ao mesmo. O processo de compressão gera um aumento de temperatura que aliado ao atrito interno das partes móveis do compressor pode elevar a temperatura do ar que está sendo comprimido para valores de até 130°C, justificando assim a utilização de um resfriador. O resfriador nada mais é que um trocador de calor resfriado a água ou ar. No processo de resfriamento é gerado condensado que então é eliminado em um separador de condensado (por centrifugação ou expansão). O separador de condensado é acoplado ou embutido dentro do resfriador. As finalidades do resfriador são:

a) Reduzir a temperatura do ar comprimido que sai do compressor, condensando assim até 70% da água presente no ar comprimido.

b) Eliminar o condensado formado através de um separador de condensado acoplado ao mesmo e assim eliminar o condensado formado.

Reservatório: Também conhecido como vaso pulmão ou acumulador, serve para armazenar o ar comprimido gerado, garantindo assim uma reserva em caso de alguma emergência no sistema, e ajudando a manter uma pressão estabilizada na linha. Pode ser vertical (mais comum nas grandes capacidades) ou horizontal (mais comum nas pequenas capacidades). Em alguns casos possui internamente um sistema de separação de condensado, que ajuda a remover eventuais condensados que ainda possam estar presentes na linha de ar comprimido.

Filtros de ar comprimido: Servem para remover contaminantes presentes ou gerados na linha de ar comprimido, tais como óleo, água condensada, partículas sólidas, odores, vírus e bactérias. São disponíveis com diversos tipos de acessórios (indicadores de saturação do elemento filtrante, dreno de condensados automático ou manual, visor lateral de liquido) e tipos de elementos filtrantes (sinterizados, coalescentes, carvão ativo e esterilizantes).

Secadores de ar comprimido: Os secadores de ar comprimido têm como função remover o vapor d’água presente no ar comprimido, tornando-o assim tecnicamente seco. Existem diversos tipos de secadores, que se diferenciam pelo processo com o qual removem o vapor d’água do ar comprimido e o seu grau de secagem. Dentre eles, destaca-se:

a) Por refrigeração (da mistura): Um ciclo frigorífico mantém constantemente uma superfície gelada (na forma de trocador de calor) por onde escoa o fluxo da mistura. A mistura então, satura-se a baixa temperatura e a seguir expurgada para fora do equipamento.

b) Por absorção (da umidade) - processo físico: Determinada substância, altamente higroscópica, incorpora massa de água sem combinar-se. Quando saturada, um ciclo de regeneração de sua capacidade é acionado, enquanto outra torre do mesmo tamanho dá continuidade ao processo de remoção da umidade. (por exemplo: silica-gel, alumina ativada, peneira molecular).

c) Por membrana: Seca o ar comprimido utilizando um meio filtrante especial (um aglomerado de tubos de fibras poliméricas tratadas quimicamente). O ar comprimido passa longitudinalmente por dentro destes tubos, não conseguindo atravessar os mesmos lateralmente. Somente a umidade consegue passar lateralmente pela membrana, alojando-se na parte externa das mesmas. Na saída do ar comprimido das membranas, é captada uma porcentagem de ar seco que retorna pelo lado externo das fibras, removendo as partículas liquidas das paredes da membrana, sendo então purgado para atmosfera. A membrana tem vida útil praticamente indefinida , desde que não exista a contaminação com óleo.

Regulador de pressão: Serve para ajustar a pressão do ar comprimido para uma aplicação especificada, evitando que sobrecargas de pressão possam danificar componentes pneumáticos que necessitam de uma pressão controlada.

Figura 4 - Regulador de pressão

[pic 5]

Fonte: Fargon Engenharia (2015)

Lubrificador: Serve para acrescentar óleo lubrificante para aplicações e/ou componentes pneumáticos que necessitem ar lubrificado.

Figura 5 - Lubrificador

[pic 6]

Fonte: Fargon Engenharia (2015)

Purgador (dreno): Do tipo bóia, termodinâmico, eletrônico temporizado, eletrônico por sensor de nível ou manual, servem para drenar da linha de ar comprimido o condensado formado durante a trajetória do mesmo pela tubulação.

Figura 6 - Purgador

[pic 7]

Fonte: Fargon Engenharia (2015)

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- ÍNDICES DE FALHA

A severidade aplica-se aos efeitos causados por uma falha do compressor, o eixo de comando do cilindro trancado. Como o compressor está diretamente ligado a fabricação de peças na empresa será feito um plano de preventiva para que não ocorra a quebra do compressor e com isso não afete a produção de peças da linha de produção.

A severidade é normalmente medida em uma escala de 1 a 10. O número 1 indica que o efeito não é sério com relação a segurança e integridade física dos colaboradores que operam a máquina em si, ou trabalhem ao redor da mesma. Já 10 reflete os piores efeitos e consequências resultantes do modo de falha. A ferramenta FMEA, não utiliza apenas índices de severidade, existem outros índices a serem considerados que se resumem em basicamente:

a) Índice de Severidade

b) Índice de ocorrência

c) Índice de Detecção

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