METODOLOGIA MINIATURA, COMPACTADO E TROPICAL (MCT)
Por: Carolina234 • 21/3/2018 • 1.083 Palavras (5 Páginas) • 301 Visualizações
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Mini-MCV = 10 . log10 (Bi) (DNER, 1994)
Ou seja, para cada teor de umidade, obtém-se um valor de mini-MCV. Pode-se plotar uma curva de Mini-MCV versus teor de umidade.
O coeficiente c’ (ou c’’)
De acordo com Nogami e Villibor (1995), o coeficiente c’ – ou c’’ para o caso de ensaio S-MCV – que é utilizado na classificação geotécnica, é “o coeficiente angular (sem o sinal -) da reta assimilável à curva Mini-MCV (ou S-MCV), sendo que, para isso, o uso da escala linear no eixo das abcissas, correspondente aos valores de Mini-MCV (ou S-MCV) facilita a operação”.
Ainda de acordo com Nogami e Villibor (1995), geralmente nas argilas o c’ (ou c’’) pouco varia ao longo de uma larga faixa de umidade, porém em areias ou solos arenosos ele é variável, o que obriga, para fins de classificação, a fixação da curva Mini-MCV, sendo, então, adotada a curva correspondente a Mini-MCV 10. Contudo, raramente é possível a obtenção da mesma, de modo que há necessidade de utilizar interpolação gráfica para se conseguir o resultado desejado.
Figura 2 - Variação do coeficiente c', em função da porcentagem de material que passa na peneira de 0,075 mm
[pic 2]
Fonte: Nogami e Villibor (1995)
Valores típicos de c’ para argilas e solos argilosos são os que estão acima de 1,5, enquanto valores abaixo de 1,0 caracterizam areias. Nogami e Villibor (1995) perceberam que:
- o valor de c’ varia mais quando a porcentagem de finos é baixa (cerca de menos do que 40%);
- para a mesma areia graduada e mesma porcentagem de finos, como na linha tracejada da figura, o valor de c’ varia consideravelmente com o número de finos, isto é se ele é laterítico ou não laterítico;
- para o mesmo tipo de finos, de natureza laterítica, e quando a porcentagem de finos é menor que 40%, mesmos valores de c’ correspondem a porcentagens diferentes de finos.
Além disso, há uma razoável correlação entre c’ e o limite de liquidez, e com a contração linear, os quais são outros parâmetros utilizados em estudos de pavimentação rodoviária.
APLICABILIDADE DE SOLOS LATERÍTICOS EM FUNÇÃO DO TIPO DE RODOVIA
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas
NOGAMI, J. S; Villibor, D. F. Additional Considerations About a New Geotechnical Classification for Tropical Soils. Proc. I Int Conf. On Geomechanics of Tropical Lateritic and Saprolitic Soils. ABMS. São Paulo. 1985.
NOGAMI, J. S; Villibor, D. F. Caracterização e Classificação Geral de Solos para Pavimentação: limitações dos métodos tradicionais, apresentação de uma nova sistemática. 15ª Reunião Anual de Pavimentação. Belo Horizonte. 1980.
PARSONS, A. W. The Rapid Measurement of the Moisture Condition of Earthwork Material. LR 750. Transport and Road Research Laboratory. Crowthorne, UK. 1976.
SANTANNA, Jisela Aparecida. Estudo do comportamento de solos artificiais em função da variação das características de sua fração grossa. 1998. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
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