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Relatorio de estagio

Por:   •  25/4/2018  •  3.596 Palavras (15 Páginas)  •  232 Visualizações

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Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas (ABNT NBR 8160,1999, p.1)

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ÁGUA PLUVIAL

Devemos começar a pensar no dimensionamento de um sistema de água pluvial (calhas e tubos de queda) a começar pela própria chuva, como estipular a quantidade de chuva que cai? Esse sem dúvida é um grande problema na engenharia, mas para este problema já temos a solução, para Junior, para se determinar a intensidade

Pluviométrica (I) para fins de projeto, deve ser fixada a duração de precipitação e do período de retorno apropriado (número médio de anos em que, para a mesma duração da precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica ou ultrapassada apena uma vez). A NBR 10844 fixa os períodos de retorno (T) de acordo com a área a ser drenada (JÚNIOR, 2014, p.121)

A NBR 10844, disponibiliza uma tabela, onde se pode encontrar a instensidade das chuvas para algumas cidades do brasil, para cada período de retorno fixado pela própria norma, parte da tabela pode ser vista logo abaixo.

Tabela 1

[pic 1]

(Fonte: NBR 10844)

Ou ainda como é lembrado por Ventura (2012) para qualquer localidade do brasil, para se encontrar a intensidade da chuva, pode ser utilizada a formula a baixo, que é também conhecida como equação de chuva.

[pic 2]

(Fórmula 2.1)

Tendo em vista isso o que podemos fazer agora é, já que temos a intensidade da chuva, calcular a área de contribuição do telhado para determinarmos a vazão, de acordo com Macintyre (1990), devemos utilizar a seguinte fórmula:

(Fórmula 2.2)[pic 3]

Onde:

C= coeficiente de permeabilidade (para telhas usar 1)

I= Intensidade da chuva em (mm/h)

A= Área de contribuição em (m2)

Encontrada a vazão a ser transportada no telhado, agora é só realizar o dimensionamento da calha, através das equações de manning.

(fórmula 2.3) [pic 4]

Onde:

Am = Área molhada

N = coeficiente de rugosidade de manning

Rh= Raio Hidráulico e i = inclinação do condutor

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ESGOTO SANITÁRIO

Os projetos de esgoto sanitário, não são muito difíceis de serem feitos, o que realmente é necessário que se entenda é o caminho que o esgoto deve fazer para se chegar em seu ponto de coleta, ou seja, foças e sumidouros, onde se colocar tubos de queda quando o edifício tiver mais de 2 andares e entre outras coisas, neste item veremos um pouco sobre este assunto.

A norma que rege a questão de projetos residenciais de esgoto sanitário é a NBR 8160, ela regulamenta tudo como deve ser feito, onde devem ser locados caixas sifonadas, caixas de inspeção, tubos de queda, tubos de ventilação e entre outros e também nos orienta em relação ao dimensionamento desses tubos, como devemos fazer. De acordo com a NBR 8160 (1999), para se obter o diâmetro das tubulações basta utilizar o método das unidades Hunter de contribuição, que pode ser visto através da tabelas a seguir

Tabela 2[pic 5]

(Fonte: NBR 8160)

O que pode ser interpretado como, dependendo do tipo de aparelho que sai do ramal de descarga muda a unidade Hunter de contribuição, que também muda o seu diâmetro.

E como já sabemos um dos grandes problemas que vem assolando esta questão do esgoto sanitário é o mau cheiro, as pessoas querem que tudo fique limpinho e cheiroso, que é claro é muito bem visto até mesmo por uma questão de higiene, pesando nisto foram criados os desconectores, também chamados de sifão, de acordo com Junior um sifão é

Desconector destinado a receber efluentes da instalação de esgoto sanitário. Esse dispositivo contém uma camada líquida, chamada “fecho hídrico” destinada a vedar a passagem dos gases contidos no esgoto. O fecho hídrico deve possuir uma altura de no mínimo 50 mm, portanto na compra de sifões, deve-se estar atento a esta exigência da norma (JÚNIOR, 2014, p.89).

Na figura abaixo podemos ver o exemplo de um desconector.

Figura 1

[pic 6]

(Fonte: comprandomeuape.com.br)

Esses desconectores estão presentes na maioria dos dispositivos sanitários, tais como caixas sifonadas, bacias sanitárias, pias e entre outros.

Agora se tratando de experiências nesse tipo de projeto, posso dar algumas recomendações em relação a locação dos objetos, ralos devem estar sempre locados na direção do escoamento da água e na menor cota, caixas sifonadas em algum local onde as pessoas vão pisar, nunca conectar a tubulação da bacia sanitária mandando para a caixa sifonada, criar chafts para locar tubos de queda, sempre colocar a maioria das conexões conectando com a outra a 45°, um bom exemplo de projeto pode ser visto na figura abaixo

Figura 2

[pic 7]

(Fonte: : NBR 8160)

2.4 ÁGUA FRIA

A norma que rege esta parte de projetos de agua fira é a NBR 5626 (1998), ela vem tratando de vários aspectos que nos ajudam a fazer um projeto de qualidade e também a questão do dimensionamento das tubulações, cálculo de pressões determinação da vazão de projeto, é uma norma bem completa e vem nos ajudando até hoje.

De acordo com Reali et al. (2002,p.129) existem vários tipos de sistemas de abastecimento de água, falaremos um pouco desses sistemas aqui, e seus pros e contras:

- Sistema de distribuição

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